Rins

Descrição

Resumo sobre rins
Romulo Jales
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Romulo Jales
Criado por Romulo Jales aproximadamente 4 anos atrás
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Resumo de Recurso

Rins
  1. Anatomia
    1. Dividida em duas zonas: Córtex e a Medula Renal
      1. Córtex Renal: corresponde a camada mais externa, logo após a cápsula fibrosa, coloração avermelhada e lisa, onde se localiza os néfrons
        1. Medula Renal: consiste de 8 a 18 estruturas cuneiformes, piramides renais, a base é voltada para o córtex e o ápice para a medula
        2. Cada rim é composto por três camadas de tecido: fáscia renal, cápsula adiposa e a cápsula fibrosa
          1. Anatomia externa: na região superior encontra-se a glândula supra renal. Na região mediana encontra-se o hilo
          2. Histologia
            1. Cápsula fibrosa: mais interna, é uma lamina lisa e transparente de tecido conjuntivo denso nao modelado que vai revestir a parte externa do ureter
              1. Cápsula adiposa: intermediaria, consiste em uma massa de tecido adiposo que circunda a cápsula fibrosa
                1. Fáscia renal: É a mais superficial, constituida por uma camada fina de tecido conjuntivo denso nao modelado, vai prender o rim as estruturas vizinhas e a parede abdominal
                2. Fisiologia
                  1. Funções dos rins
                    1. Produção de urina
                      1. Eliminação de produtos do metabolismo (uréia e creatina)
                        1. Regulação do volume de líquidos do organismo
                          1. Eliminação de toxinas do sangue
                            1. Controle da pressão arterial sanguínea
                          2. Embriologia
                            1. Pronefro: no início da 4ª semana surge um grupo de sete a dez células na região cervical, que formam unidades excretoras, denominadas nefrótomos, rudimentares e não funcionais, que logo se degeneram.
                              1. Mesonefro: encontra-se na região torácica e lombar superior; surge no fim da 4ª semana; caudal ao pronefro; consiste em glomérulos e túbulos mesonéfricos que se abrem nos ductos mesonéfricos (ou de Wolff) ; funcional em um período entre 6 e 10 semanas; degenera no fim do 1º trimestre.
                                1. No sexo feminino, o mesonefro regride totalmente, enquanto no feto masculino, dá origem ao epidídimo e ducto deferente
                                2. Metanefro: se localiza na região sacral; surge no início da 4ª semana; torna-se funcionante quatro semanas depois; primórdio dos rins permanentes; se desenvolve a partir:
                                  1. Divertículo Metanéfrico (Broto Ureteral): evaginação do ducto mesonéfrico (de Wolff), próximo à cloaca; primórdio dos ureteres, pelves renais, cálices e túbulos coletores.
                                    1. Massa Metanéfrica de Mesoderma Intermediário (Blastema Metanefrogênico): derivado da parte caudal do cordão nefrogênico; origina os glomérulos, cápsula de Bowman, túbulo contorcido distal e proximal e alça de Henle.
                                    2. Os rins do feto são lobulados, sendo que esta lobulação tende a desaparecer na infância por causa do aumento e crescimento dos néfrons.
                                    3. Relação Rins/Hormônios
                                      1. Os rins produzem o hormônio renina com o objetivo de ajudar a controlar a pressão arterial e o hormônio eritropoietina, que estimula a medula óssea a produzir glóbulos vermelhos
                                      2. Vascularização dos rins
                                        1. As artérias renais emergem perpendicularmente à aorta abdominal, cursando posteriormente às veias renais, os nervos e o pâncreas.
                                          1. Após a ramificação da aorta, a artéria renal entra no rim pelo hilo, onde se divide nos ramos anterior e posterior.
                                            1. A divisão posterior segue para fornecer sangue à região posterior do rim, enquanto o ramo anterior se subdivide nas artérias segmentares apical, anterior superior, anterior inferior e inferior; cada uma responsável por seu respectivo segmento.
                                              1. Os ramos das artérias renais anteriores se subdividem ao nível dos cálices menores em artérias interlobares, que cursam ao redor das bordas das pirâmides medulares. Na base das pirâmides essas artérias são chamadas de artérias arqueadas.
                                              2. As artérias entram nos néfrons/nefrónios (unidades funcionais dos rins), como artérias interlobulares, onde as arteríolas aferentes levam sangue para ser filtrado no glomérulo.
                                                1. Deve-se mencionar que essas artérias não se anastomosam e não possuem veias correspondentes
                                                2. Conforme as arteríolas aferentes entram nos glomérulos elas formam uma intrincada rede de capilares comunicantes. Os capilares são revestidos por um epitélio fenestrado único (cada espaço possuindo uma largura de cerca de 70 a 100 nm).
                                                  1. Conforme os capilares deixam o néfron/nefrónio eles se condensam para formar veias interlobulares.
                                                    1. De maneira semelhante aos ramos das artérias renais, as veias interlobulares se tornam veias arqueadas na base das pirâmides medulares, e em seguida veias interlobares
                                                      1. Cerca de cinco ou seis veias interlobares se unem para formar cada veia renal. Ao contrário dos ramos das artérias renais, as tributárias da veia renal se comunicam umas com as outras.

                                                  Semelhante

                                                  Patologias dos rins
                                                  Celi cs
                                                  Rins - Visão geral
                                                  Rafael Ramos7071
                                                  Formação da Urina
                                                  Dragonesta MG
                                                  Formação Da Urina
                                                  Márcia Vemba
                                                  Formação da Urina
                                                  Marisa V.
                                                  Sistema Urinário
                                                  Eduarda Mota
                                                  Formação da urina
                                                  Emilie Faria
                                                  Processo de formação da urina
                                                  alcides016
                                                  RINS - MEDVET
                                                  Jéssica Aline Alves
                                                  A Urina
                                                  alcides016
                                                  Formação Da Urina
                                                  Patrícia Sofia Nunes