Espanhóis encontraram
ouro e prata já nos
primeiros anos de
ocupação,: organização da
economia colonial com base
na extração mineral.
Os sistemas técnicos de circulação pelo
território já haviam sido construídos pelas
civilizações pré-colombianas. Essas civilizações
foram transformadas em mão-de-obra servil
Portugueses
exploraram
agricultura da cana de
açúcar no litoral
O tráfico de africanos
escravizados para compor
a mão-de-obra da
economia açucareira foi
tão rentável quanto a
exploração de recursos
naturais
Tanto os portugueses
quanto os espanhóis se
apropriaram de riquezas
naturais, exploraram e
escravizaram os povos
ameríndios, empobrecendo
ou exterminando seu
patrimônio cultural e
intelectual
América Latina
tornou-se grande
fornecedora de produtos
minerais e agrícolas
para o mercado europeu
Foram 3 séculos de colonização
que resultaram na formação de
estruturas produtivas
organizadas exclusivamente sob
os interesses das metrópoles
Inserção da América Latina na divisão internacional do
trabalho como fornecedora de matérias-primas - o que ainda
predomina na organização socioeconômica das nações latino-americanas
Após a independência dos países
latino americanos, a economia
continuou sendo voltada para a
exploração de metais preciosos e pela
produção agropecuária extensiva,
voltada aos mercados externos
América Central: frutas tropicais
Brasil e Colômbia: café
Cuba: açúcar
Argentina e Uruguai: carne lã e trigo
Bolívia: estanho
Chile: cobre
Peru: prata e pescados
A
industrialização
tardia
O processo de
industrialização latino
americano teve início
entre as duas
guerras mundiais
Substituição de importações
Os primeiros parques industriais
surgiram em meio à dificuldade de
importar produtos manufaturados
durante a 1ª Guerra Mundial e a
recessão econômica que atingiu os
principais mercados mundiais na década
de 1930.
A implementação de uma
base industrial foi
propiciada por
investimentos estatais em
infraestrutura (energia e
transporte) e regulação do
mercado de trabalho e dos
centros urbanos
As indústrias latino americanas
originaram-se nas primeiras décadas
do século XX no Brasil, Argentina e
México
Nas décadas de 1950 e 1960, seus parques
industriais começaram a receber
investimentos estrangeiros, com instalação
de filiais de empresas transnacionais
Desde então estes países também
exportam produtos manufaturados,
mas nem assim deixaram de ser
dependentes de tecnologia
importada
Brasil
De 1830 a 1929 a
atividade cafeeira
propiciou uma grande
acumulação de capital,
Com o declínio da exportação do
café, este capital foi investido na
importação de máquinas, na
instalação das primeiras fábricas e
na construção da infraestrutura de
transportes e na produção e
distribuição de energia.
A falta de produtos
industrializados nas duas
guerras mundiais impulsionou a
produção industrial no Brasil
No governo de Juscelino
Kubitschek (1956-1960)
houve outro período de
crescimento industrial,
pois o governo ofereceu
inúmeras vantagens
para atrair indústrias ao
país
Economia
globalizada
Na década de 1980 a maioria dos
países foi atingida pela crise
econômica agravada pela explosão
das taxas de juros cobradas sobre a
dívida externa e os ajustes na
economia tiveram como consequência
a diminuição dos investimentos em
infraestrutura e em políticas sociais
A maioria dos governos
optou pela promoção das
privatizações e pela abertura
ao capital financeiro
especulativo internacional
A partir da década de 1990, a política de
atração de capital estrangeiro acontece por
meio das altas taxas de juros e da
valorização das moedas nacionais, que
culmina na necessidade de manter os
superávits comerciais e na transferência
de parte dos setores público e privado
nacionais para o capital internacional
No Brasil e Argentina, as grandes corporações internacionais
priorizam a integração dos mercados mundiais em
detrimento das iniciativas de integração dentro do
continente
Brasil, Argentina, Colômbia e
Venezuela são responsáveis por
75% do PIB da América do Sul
Brasil apresenta a maior e mais complexa economia da América do Sul,
com desenvolvido parque industrial e agricultura moderna, voltada para o
agronegócio
2012: PIB Brasil - 2,4 trilhões de dólares.
PIB Argentina - 475 bilhões de dólares
Indicadores
Sociais
Dados do Banco Mundial - 2008
América Latina reúne os países com
distribuição de renda mais desigual do
mundo
10% mais ricos detêm 50% da renda
10% mais pobres detêm 1% da renda
A pobreza (menos de U$ 4/dia) atinge 220 milhões de pessoas, 100
milhões em situação de pobreza extrema (menos de U$ 1/dia)
4 a 6 milhões de pessoas são
consideradas pobres em consequência
de medidas neoliberais, como controle
de gastos públicos e cortes em
investimentos sociais