ANOMALIAS CARDIOVASCULARES

Ducto arterioso persistente/patente
1. Um dos defeitos congênitos mais comuns, presente em todas as espécies, principalmente no cão.
2. Causa: indeterminada
3. • Função no feto: desviar sangue da artéria pulmonar para a aorta – pulmões colabados.
4. Após nascimento  fechamento do ducto. – Equinos persiste por 5 dias após nascimento.
5. Sinais Clínicos
  1. Dependem do tamanho do ducto persistente.
  2. Intolerância a exercício
  3. Tosse
  4. Fraqueza em membros pélvicos
  5. Cianose
  6. Taquicardia
  7. Retardo no crescimento
6. Incidência três vezes maior em fêmeas que em machos.
7. Fisiopatologia
  1. A comunicação entre a aorta e artéria pulmonar permanece aberta  desvio do sangue do lado esquerdo pro lado direito.
8. Diagnóstico
  1. Exame físico: – Auscultação do tórax  sopro cardíaco
  2. Ecocardiografia – Diagnóstico definitivo  visualização do ducto.
9. Achados
  1. Macroscópicos
    1. Persistência do ducto
    2. Hipertrofia do VD e VE
    3. Congestão pulmonar
    4. Dilatação AE
    5. Predisposição a trombose – turbilhonamento do fluxo
  2. Microscópico normal
Defeito do septo interventricular
1. Afecção mais comum em grandes animais.
2. Hereditária em bovinos Limousin e Hereford.
3. • Abertura na porção do septo ventricular (comunicação livre entre VD e VE)  falha no fechamento do septo durante a gestação e se mantém após o nascimento.
4. Sinais clínicos
  1. Dependentes do tamanho do defeito; Achado de necropsia
  2. Taquipnéia
  3. Sopro e frêmito cardíaco
  4. Depressão
  5. Edema periférico
  6. Aumento do pulso da veia jugular
  7. Cianose
  8. Arritimia
5. Achados
  1. Macroscópicos
    1. Hipertrofia ventricular direita e esquerda
    2. Defeito do septo
    3. Congestão pulmonar
  2. Microscópicos
    1. Hipertrofia das miofribras cardíacas
Tetralogia de Fallot
1. Malformação cardíaca congênita composta por
  1. Hipertrofia do ventrículo direito
  2. Defeito do septo interventricular
  3. Dextroposição da aorta
  4. Estenose de valva pulmonar, com dilatação pós-estenótica
2. Sinais clínicos
  1. Retardo no crescimento
  2. Intolerância a exercício
  3. Fraqueza
  4. Dispneia
  5. Ansiedade
  6. Cianose
  7. Síncopes

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	Criado por Jéssica Severo Dametto mais de 9 anos atrás