Centralização do poder nas mãos de uma pessoa: o diretor.
Corrupção e drogas na escola: como impedir?
Medidas extremadas para situações extremadas.
Abuso de poder.
Decisões questionadas pela comunidade e inobservância
de Leis. Em muitos casos, humilhação pública de autoridades,
professores, alunos e até pais.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Período Jesuítico: escolas pioneiras no Brasil, com
fundamentos religiosos, que ensinavam principalmente a ler,
escrever e contar. Em alguns casos, chegaram ao nível
superior de ensino. Primavam pela qualidade. Sua tendência
pedagógica era a Tradicional, pois tinham no professor uma
figura centralizada e o aluno, um simples receptor passivo dos
conhecimentos.
Período Pombalino (introduzido por Marquês do Pombal):
caracteriza-se pela expulsão dos jesuítas e pela destruição dos
modelos criados e mantidos durantes mais de dois séculos pelos
pioneiros da educação no Brasil, sem que a consequência fosse um
modelo inovador para substituí-lo. Embora este período se
caracterize pela baixa qualidade de ensino, por professores
despreparados e por aulas desconexas, ainda se enquadra numa
tendência pedagógica tradicional e durou mais de meio século.
Período Joanino: não durou mais do que 15 anos, mas causou
uma revolução no ensino brasileiro, com a inauguração de
diversas estruturas entre academias, escolas de direito e
medicina, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia. Porém, a
educação não recebeu a mesma importância. A tendência
pedagógica segue sendo a tradicional e centralizadora.
Período Imperial: durou mais de meio século e se caracterizou
primeiramente pelos replicadores do ensino, onde o aluno
formado transmitia seu conhecimento para outros alunos. Criação
de quatro graus de instrução: pedagógicas, liceus, ginásios e
academias. O imperador desejava que houvessem pedagogias em
todas as cidades do país. Previsão de exame de seleção de
professores e abertura das escolas para as meninas. Neste
momento a tendência tradicionalista lentamente passa ser
progressista, um modelo que realiza análises críticas da realidade
da sociedade e se distancia dos modelos capitalistas.
República Velha: período conturbado de 40 anos da história brasileira. Utilizou-se de
modelos americanos consagrados como liberdade e laicidade do ensino, bem como a
gratuidade da escola primária, princípios da Constituição do Brasil. Este período se
caracteriza por uma organização do Ensino Superior, com a abertura de
Universidades, criação do Ministério da Educação. A educação, aos poucos, torna-se
um direito de todos. A tendência pedagógica não diretiva é a característica deste
período que tem, no aluno, o seu método. A escola tem, em seu objetivo, a formação
do senso crítico e a percepção do mundo que o rodeia.
Estado Novo: período de 15 anos, cuja tendência
pedagógica foi a tecnicista (formadora de mão de obra, o
aluno era visto como um mero "carregador de piano" para
futuramente ser um especialista para o mercado de
trabalho). A Nova Constituição enfatiza o ensino
pré-vocacional e profissional. Por esta razão, constitui-se o
SENAI para formação de mão de obra especializada
(profissional). Em todas as esferas educacionais se percebe
claramente a tendência de formar pessoas para o trabalho,
para cobrir a vacância do mercado.
República Nova: de tendências progressistas, com
características libertadoras (o professor coordena atividades e
atua juntamente com os alunos, que são oprimidos pela
sociedade) e libertárias (baseado no conhecimento empírico
do aluno e em como isto será aproveitado. Somente o que é
ensinado e tem aplicação prática tem importância. Neste caso
o professor é mais consultor do aluno, do que um condutor de
classe), este período de pouco mais de 15 anos caracteriza-se
pela reforma geral da educação nacional, centralizada na
União e não mais nos estados. Surge o SENAC, o MEC e
aparece uma maior preocupação com a alfabetização de
adultos. Aparentemente há uma preocupação maior em
organizar a educação a nível nacional.
Regime Militar: período de pouco mais de 20 anos, a
educação vê todos os preceitos formados anteriormente
serem implodidos. A padronização do ensino é instituído
objetivando derrubar qualquer chance de movimento
ideológico contrário ao regime. Porém, não se restringiu o
acesso às universidades, que tiveram seu número expandido.
A característica mais marcante deste período foi a formação
profissionalizante, o que fez a tendência pedagógica passar
de libertária a tecnicista.
Nova República: período de quase 20 anos foi marcado
pelo acesso universal à educação e busca pela
erradicação do analfabetismo. Foram buscadas as raízes
do tradicional, com o poder de ensinar centralizado no
professor, que é o transmissor do conhecimento. Esta
característica é um dos pontos ainda oriundos do Regime
Militar, que centralizava o poder no professor, porém de
forma mais suave e com temas podendo ser discutidos
pelos alunos.
De 2004 em diante: a tendência crítico-social começa a aflorar a partir deste período, com a desvinculação
definitiva do Regime Militar. Este período caracteriza-se pelo estudo das realidades sociais (socialização). O
conhecimento empírico do aluno é cruzado com a aprendizagem formal, visando o aprimoramento. A
tendência interacionista do estudo da história e da sociedade são amplamente difundidas.
GESTÃO ESCOLAR
GESTÃO PEDAGÓGICA – PAPEL DO GESTOR
Trata do formato do ensino, de acordo com a
comunidade a que a instituição está inserida e as
suas formas de atuação.
GESTÃO ADMINISTRATIVA – PAPEL DO ADMINISTRADOR
Trata da parte física em que está inserido o
ensino. São os prédios e os equipamentos e a
parte institucional.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O projeto político pedagógico é toda a documentação
que engloba a gestão da infraestrutura relacionada a
gestão escolar.
“A formação do aluno deve ter como alvo principal a
aquisição de conhecimentos básicos, a preparação
científica e a capacidade de utilizar as diferentes
tecnologias relativas às áreas de atuação”. (Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Médio, 1999)
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Relaciona-se às pessoas, não se limitando a professores e alunos, mas sim a toda
a comunidade.
PLANO DE ESTUDO - PLANO DE TRABALHO
Será a face da instituição. A forma como ela irá tratar de todos
os pontos da gestão e os objetivos a serem alcançados por ela.
PIÈRRE LEVY – INTELIGÊNCIA COLETIVA
A inteligência coletiva de Pièrre Levy trata da
falta de fronteiras para o conhecimento, diante
das várias formas de difundi-lo.
Ressalta que não temos mais condições de
fornecer a apenas um autor os direitos pela
autoria das invenções.
O conhecimento está cada vez mais acessível a todos.
O conhecimento está em constante otimização.
Todo mundo pode ser um agente de
formação e ser um aprendiz.
DEFINIÇÃO DE VALORES DO PROFESSOR
O objetivo das atividades desenvolvidas nesta tarefa
foi o de que, após a leitura de um pequeno texto, por
grupos formados em aula, formulassem uma
"frase-lição" e buscasse imagens que corroborassem
com esta frase e com a história.
A história distribuída para nosso grupo foi "O elefante e a
estaca" e tratava da curiosidade de uma menina perante a
cena de um elefante imenso que permanecia preso à uma
frágil estaca que poderia ser facilmente arrancada pelo
enorme animal.
Para nosso grupo, a moral da história foi de que não devemos deixar que os obstáculos sejam maiores que os
nossos sonhos. As dificuldades ultrapassadas nos trazem aprendizado e nos tornarmos estanques nos fazem
escravos destas dificuldades.
GESTÃO ESCOLAR E QUALIDADE NO ENSINO: UMA RELAÇÃO INSEPARÁVEL
Existe uma relação de consequência
entre qualidade de ensino e gestão
escolar.
Todos os agentes escolares são responsáveis pela
qualidade: professores, diretores, colaboradores e
alunos,
Papel transformador das instituições de ensino
com relação ao cidadão, impactando em toda a
sociedade
No Brasil as leis atuais disciplinam um novo
paradigma baseado numa gestão escolar
democrática, autônoma e participativa.
Afastamento do modelo de gestão
autoritário e centralizador.
O educador como agente da construção da
personalidade critica do educando e da sua
autossuficiência.
Para uma escola ser verdadeiramente de qualidade deve
despertar o aluno para o desenvolvimento de todas suas
habilidades tornando-se um sujeito de sua história, ser
analítico e construtor de sua realidade.