A adrenalina (ou epinefrina) age como um potente agonista alfa e beta-adrenérgico
Cuidados: utilizar em infusão contínua em cateter venoso central. Manter proteção da luz já que a
medicação é fotossensível (igual à noradrenalina). É incompatível com bicarbonato (precipita em
soluções alcalinas).
Efeitos colaterais: arritimias, dor torácica, cefaléia, tontura
Contra-indicações: alergia à epinefrina ou outro
simpaticomimético. Relativas: glaucoma de ângulo fechado;
hipertensão; aterosclerose cerebral; hipertireoidismo, durante
trabalho de parto (risco de anóxia fetal). Cuidado se
insuficiência coronariana – devido aos seus efeitos
beta-adrenérgicos, ela pode aumentar o trabalho miocárdico e
reduzir a perfusão sub-endocárdica; e se insuficência cardíaca –
em altas doses pode aumentar a resistência vascular sistêmica.
Indicação: vasopressor; cronotrópico positivo (em bradicardia instável).
Outras indicações: parada cardíaca, choque anafilático, crise asmática grave.
Mecanismo de ação: pelo estímulo beta-1: aumenta contratilidade (efeito inotrópico), aumenta
condução AV e automatismo. Pelo estímulo beta-2: broncodilatação, vasodilatação musculatura
esquelética. Pelo efeito alfa: vasocontrição, reposta de fuga. Em baixas doses predomina efeito beta
(vasodilatação). Em altas doses, efeito alfa – vasoconstrição, aumento da resistência vascular
sistêmica e da pressão arterial.
Uso na gravidez: classe C. É eliminado no leite materno.