Holozoicos ou heterotróficos : Ingerem partículas orgânicas por fagocitose ou pinocitose, gerando
vacúolos digestivos onde ocorre a digestão por meio de enzimas
Diagnóstico
A) doença crônica -
Xenodiagnóstico
B) Doença Aguda -poucos trypanosoma no sangue:
teste de sangue -quantidade grande de trypanosoma
no sangue: preparação corada de um aspirado de
medula óssea ou biópsia muscular; cultura do
organismo em meio especial; xenodiagnóstico,
Fisiologia
1)O amastigota é uma forma intracelular aflagelada e sem membrana ondulante. Os organismos
presentes nas fezes do inseto penetram na ferida, sendo esta penetração usualmente auxiliada
quando o paciente coça ou esfrega o local que está irritado. Então, os tripomastigotas migram para
outros tecidos (p. ex., músculo cardíaco, fígado e cérebro), se transformam em formas amastigotas
menores, ovais e intracelulares. Estes amastigotas intracelulares se multiplicam por fissão binária e
eventualmente destroem as células hospedeiras. Em seguida são liberados e penetram em um novo
tecido hospedeiro como amastigotas intracelulares, ou se transformam em tripomastigotas
infectantes para os reduvídeos que se alimentarem neste paciente. Os tripomastigotas ingeridos se
desenvolvem em epimastigotas no intestino médio do inseto e se reproduzem por fissão binária
longitudinal.
Os organismos migram para o intestino posterior do inseto, desenvolvem‐se em tripomastigotas
metacíclicos e então deixam o vetor juntamente com as fezes eliminadas após a picada, alimentação
e defecação do inseto, dando início a uma nova infecção humana.
Morfologia
O Trypanosoma Cruzi é um protozoário
unicelular flagelado caracterizado pela
presença de um único flagelo, uma
mitocôndria grande e pelo cinetoplasto, um
compartimento na mitocôndria que contém
DNA e "membrana ondulante".
Reprodução e
dispersão
O ciclo de vida envolve o inseto reduvídeo (Triatoma, barbeiro ou besouro beijador) como vetor e
humanos e animais como hospedeiros reservatório. O ciclo no inseto reduvídeo é iniciado com a
ingestão de tripomastigotas presentes no sangue do hospedeiro reservatório. No intestino do inseto,
multiplicam-se e diferenciam-se em epimastigotas e, então, em tripomastigotas. Quando o inseto
realiza nova picada, o sítio é contaminado por fezes contendo tripomastigotas, que penetram no
sangue do indivíduo (ou outro reservatório) e formam amastigotas não flagelados no interior das
células hospedeiras (ver Prancha Colorida 49). Diversas células podem ser afetadas, entretanto
células miocárdicas, gliais e reticuloendoteliais são os sítios mais frequentes. Para completar o ciclo,
os amastigotas diferenciam-se em tripomastigotas, que penetram no sangue e são ingeridos pelo
inseto reduvídeo
Ilustração
Terapias farmácológicas associadas e mecanismos de ação do fármaco sobre o patógeno
Nifurtimox ou benznidazol para doença aguda.Não há fármaco efetivo para doença crônica.
Aspectos
moleculares
flagelados com um ou dois flagelos que
tipicamente emergem de uma bolsa flagelar.
Há uma única mitocôndria, e o DNA
mitocondrial frequentemente aparece
condensado em uma região próxima aos
corpúsculos basais do flagelo. Essa região,
contendo o DNA mitocondrial, é chamada de
cinetoplasto e resulta na denominação da
ordem.
Processos patológicos provocados no hospedeiro
Amastigotas matam as células,
especialmente do músculo
cardíaco, levando à miocardite.
Também ocorre dano neuronal
levando a megacólon e
megaesôfago.
Mecanismos de controle e profilaxia contra o patógeno
prevenção envolve proteção contra
a picada do barbeiro, melhoria nas
condições de moradia e controle
dos insetos.
Mecanismo de infecção e potenciais portas de entrada
Protozoário do sangue e de tecidos.Quando o
inseto infectado pica o ser humano, ele defeca e
as fezes contendo tripomastigotas contaminam o
ferimento. Os organismos penetram no sangue e
formam amastigotas no interior das células;
estes, então, tornam-se tripomastigotas.
REFERÊNCIAS
-LEVINSON, Warren et al. Microbiologia Médica e Imunologia. 10. ed. Porto Alegre: Amgh, 2011. 676 p.
Martha Maria Macedo Kyaw.
NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; LINARDI, Pedro Marcos; VITOR, Ricardo W. Almeida.
Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 1974. 498 p.