Entre 27 de junho de 1973 até 28 de fevereiro de 1985, o Uruguai enfrentou uma ditadura civil-militar. Foi um período durante o qual este país foi regido por um governo civil-militar não constitucional, surgido através do golpe de estado. Este período foi marcado pela proibição dos partidos políticos, da ilegalização dos sindicatos e perseguição, tortura e execução de opositores ao regime.
Entre 27 de junho de 1973 até 28
de fevereiro de 1985, o Uruguai
enfrentou uma ditadura
civil-militar. Este período foi
marcado pela proibição dos
partidos políticos, da ilegalização
dos sindicatos e perseguição,
tortura e execução de opositores
ao regime. Foi um período
durante o qual este país foi
regido por um governo
civil-militar não constitucional,
surgido através do golpe de
estado.
O discurso do presidente do Uruguai,
Juan Maria Bordaberry em 27 de
junho de 1973, transmitido através
do rádio e da televisão marca o início
da ditadura no país. Naquele dia,
Bordaberry com o apoio das Forças
Armadas, perpetra o golpe de Estado,
fechando o Senado, a Câmara dos
Deputados e anunciando a criação de
um Conselho de Estado para
substituir o parlamento. O pretexto
era a necessidade de uma reforma
constitucional que reafirmasse os
princípios
republicanos-democráticos. Em 1975,
Juan María Bordaberry instituiu o
chamado Conselho da Nação, um
órgão executivo onde os
representantes não teriam que ser
eleitos pelo voto popular, e seria
constituído por civis como
ex-presidentes da República,
membros da Suprema Corte de
Justiça, figuras de grande relevância
nacional e por membros das Forças
Armadas.
Os conselhos posteriores seriam
formados por cooptação, ou seja,
a escolha dos membros é dada
pelas pessoas que compunham o
conselho anterior.Em junho de
1976, Juan María Bordaberry
expôs para as Forças Armadas
novas medidas de organização
para o governo, entre as quais
envolviam: A destituição dos
partidos políticos; A soberania
nacional seria exercida mediante
de plebiscitos ou indiretamente
pelo Conselho da Nação,
integrado pelo Presidente da
República e os Comandantes
Chefes das Forças Armadas; A
eliminação da democracia
representativa, sendo o
Presidente da República eleito
por um período de cinco anos
pelo Conselho da Nação.
A proposta desagradou as
Forças Armadas, que
acreditavam que acabar com
os partidos políticos seria uma
atitude arriscada. Recusou-se
a proposta, causando assim
um conflito entre Juan Maria e
os representantes de alto
escalão das Forças Armadas.
Em 30 de novembro de 1980
houve um plebiscito
constitucional que foi
proposto pelo governo