Fracassada pretensão da Igreja de Roma unificar
o continente sobre sua batuta
Povos europeus se unificaram em
torno de um grande líder, para unificar
as diferentes e fragmentadas regiões
que formavam a 'colcha de retalhos"
européia.
Com tal nova configuração sócio-política, os reis
passaram a assumir um perfil próximo do
absolutismo (Rei Luiz XIV da França "O Estado
sou eu") e através dessa força, foi possível
nascer o Estado Nacional moderno.,
Com exceção ao Sacro-Império Romano Germânico e
Estados Italianos que continuaram com sua estrutura
Medieval ou seja fragmentação em mini-estados, até cerca do séc XIX.
Toda a Europa seguiu
gradualmente em direção à
construção dos Estados modernos
que conhecemos ainda hoje, sendo
o primeiro deles Portugal, em 1140,
resultado da reconquista cristã da
Península Ibérica.
Burguesia da época deu intenso apoio para
que os estados de formassem
O poder centralizado agradava ao monarca, pois
particularmente trazia fortalecimento político e uma
maior atuação administrativa e dependência do poder da
igreja.
O Rei podia exercer livremente dentro de seu reino suas
convicções, idéias e valores, algo que antes do surgimento do
Estado Nacional não era possível, pela ação dos líderes
regionais,.
Assim, é natural que tenha ocorrido uma aliança
entre reis e burguesia, pois a liberdade de ação que a
nova situação proporcionava a ambos era
extremamente vantajosa.
Para tal consolidação, era necessário de se
criar uma burocracia política e
administrativa, bem como um exército
nacional.
obra a ser financiada pelos impostos cobrados à
população, além do financiamento proporcionado por ricos
banqueiros e comerciantes
Com tais importantes financiamentos, esses
capitalistas pioneiros tonararam-se
patronos do Estado recebendo vantagens
comerciais e alfandegárias, de modo que
uma classe apoiava-se na outra, uma dependia
da outra,
Os antigos senhores feudais locais começaram a
formar a classe aristocrata, que, para manterem seus
status eram "sustentados" pelos monarcas e burgueses,
mantendo assim o reino livres de conflitos internos.
Esses nobres então, nada contribuíam
para o reino, e foram se tornando
uma classe parasitária
Tal sistuação de parasitismo dessa nobreza foi ficando
insustentável, e por volta do Séc. XVIII o Estado Nacional
entra em crise por tal fato, época da Revolução Francesa
e Independência Americana. Deste modo a população do
Estado se difundiu em uma pobreza inaceitável,
causando enfim, a extinção do Estado Absolutista.