Na imunização primária, o indivíduo
produz anticorpos contra determinado
antígeno pela primeira vez. Esse
processo é relativamente lento, mas tem
a vantagem de gerar memória
imunológica.
SECUNDÁRIA
A imunização secundária ocorre no
segundo contato com o mesmo
antígeno e é mais rápida e intensa que
a primária, geralmente evitando que a
doença se instale.
Os leucócitos
(glóbulos
brancos) são
as células do
sistema
imunitário.
LEUCÓCITOS
Os linfócitos (um tipo de
leucócito) produzem
anticorpos que são
proteínas de defesa.
LINFÓCITOS
Os antígenos são partículas
presentes nos
microrganismos que são
estranhas ao nosso
organismo.
ANTÍGENOS
Os anticorpos
neutralizam os
antígenos.
ANTICORPOS
A imunização confere
capacidade de defesa
do nosso organismo
contra microrganismos
que provocam doenças.
Anotações:
Quando um antígeno (bactéria, no caso) entra no organismo, é desencadeado o processo de defesa, que consiste na produção de anticorpos (proteínas de defesa) específicos, pelos linfócitos, que vão neutralizar o antígeno.
FUNÇÃO
ATIVA
Na imunização ativa, o próprio
organismo produz anticorpos
contra os antígenos. Ela gera
memória imunológica e pode ser
feita por meio do contato direto
com o microrganismo (imunização
ativa natural) ou por meio de
vacinas (imunização ativa
artificial).
VACINA
Anotações:
A vacina introduz no indivíduo o antígeno contra o qual convém que ele seja imune. O sistema imunitário reage produzindo anticorpos e gerando a memória imunológica, que deverá evitar que a pessoa adquira a doença novamente.
A grande função da vacina é, portanto, estabelecer a memória imunológica para evitar que o indivíduo desenvolva a doença relacionada ao antígeno da vacina.
CONTÉM VÍRUS ATENUADOS
PASSIVA
Na imunização passiva, o
organismo recebe os anticorpos
prontos. Ela não gera memória
imunológica e pode ser feita por
meio da amamentação
(imunização passiva natural) ou
soro (imunização passiva
artificial).
SORO
Anotações:
CURIOSIDADE:
No filme Eu sou a lenda, um vírus criado pelo homem espalhou-se por toda a população de Nova Iorque. As vítimas do vírus, verdadeiros zumbis, vagam à noite pela cidade, à procura de novas vítimas. No filme, Robert Neville (Will Smith) é um cientista que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus.
A obsessão de Neville é encontrar outros que, como ele, não estão infectados e possibilitar um mecanismo para a cura. A cura vem através do sangue: amostras de sangue de pessoas doentes que melhoraram depois de infectadas pelo vírus, quando administradas a outros doentes, podem promover a melhora.
A tentativa de cura das pessoas doentes passa pela utilização de sangue das pessoas que melhoraram após contrair a doença. No sangue dessas pessoas deve haver anticorpos contra o vírus. Assim, o tratamento usaria anticorpos prontos, configurando um tipo de soro.