Psic. Hospitalar iniciou com Matilde Neder
em 1954, no Hospital das Clinicas, na
ortopedia e traumatologia, quando
desenvolveu um trabalho de
acompanhamento psicológico de crianças
submetidas a cirurgias de coluna e de suas
famílias
Psicólogo hospitalar atua em
serviços de saúde; e como
docente.
Objetivo : Oferecer e desenvolver atividades
em diferentes níveis de tratamento, tendo
como sua principal tarefa a avaliação e
acompanhamento de intercorrências
psíquicas dos pacientes que estão ou serão
submetidos a procedimentos médicos,
visando basicamente a promoção e/ou a
recuperação da saúde física e mental.
Promover intervenções direcionadas à relação
médico/paciente, paciente/família, e
paciente/paciente e do paciente em relação ao
processo do adoecer, hospitalização e
repercussões emocionais que emergem neste
processo. O acompanhamento pode ser dirigido a
pacientes em atendimento clínico ou cirúrgico, nas
diferentes especialidades médicas.
No trabalho com a equipe multidisciplinar, preferencialmente
interdisciplinar, participa de decisões em relação à conduta a ser adotada
pela equipe, objetivando promover apoio e segurança ao paciente e
família, aportando informações pertinentes à sua área de atuação, bem
como na forma de grupo de reflexão, no qual o suporte e manejo estão
voltados para possíveis dificuldades operacionais e/ou subjetivas dos
membros da equipe.
SESA - Um dos trabalhos do psicólogo é em
relação à identidade da pessoa hospitalizada,
uma vez que a internação provoca uma ruptura
em sua história, e a própria internação reforça a
condição de dependência e regressão do portador
de uma doença.
SESA - Todos os profissionais que lidam
diretamente no tratamento do
indivíduo hospitalizado devem, à
medida do possível, ser abrangidos em
qualquer proposta terapêutica em nível
psicológico.
Psiquiatria dinâmica, psicol. médica, psic. hospitalar e psic. da saúde
estudam os determinantes psiquicos no adoecimento, RELAÇÃO
SAÚDE-DOENÇA; busca-se investigar de que maneira fatores
psicodinâmicos e relacionais levam à somatização, sem contudo
desconsiderar os aspectos orgânicos.
Na 8º Conferência Nacional de Saúde os temas principais
foram: regulamentação do Serviço Nacional de saúde,
Saúde como DIREITO, e financiamento do setor
Psicologia hospitalar é um
desdobramento da psic.
clinica, porém conceitos
como privacidade, setting
terapêutico, duração dos
atendimentos foram
ressignificados
Simonetti = "CURAR SEMPRE QUE POSSÍVEL,
ALIVIAR QUASE SEMPRE, CONSOLAR SEMPRE!"; o
que significa que independente da possibilidade
de cura, na psic. hospitalar busca-se trabalhar
com as expectativas futuras do paciente, as
limitações do quadro, a convivência com a dor, a
iminência da morte, etc.
a gravidade do quadro não é exclusivamente
falada pelo psicólogo, ela deve avaliada pela
equipe de saúde em termos organicos e
psicoafetivos
o óbito deve ser comunicado pelo médico,
podendo o psicólogo dar suporte neste
momento;
Simonetti = 4 eixos de diagnóstico - Diag REACIONAL :
se refere ao modo como a pessoa reage a doença; -
Diag MÉDICO: sintese da condição clínica, através de
consulta aos prontuarios, conversa com a equipe e
com o paciente; - Diag. SITUACIONAL: análise da
diversas áreas de vida do paciente com vistas a dar
suporte integral, que leva em consideração sua vida
social, psíquica, cultural, etc.; - Diagn TRANFERENCIAL:
como a pessoa estabelece vinculos após o adoecer,
com a família, médicos, instituição hosp.
o local de atendimento é onde o
paciente está; não há um tempo
definido, espaço delimitado, sigilo de
conversa, coisas que fazer parte do
setting clínico, assim necessitanto
maior flexibilidade do psicólogo.
PSICOTERAPIA BREVE = de abordagem psicodinâmica, ela permite a dinamização do processo
terapêutico, com um foco de trabalho e alcance mais rapido do processo de mudança; foco
DELIMITADO E OBJETIVIDADE
favorece maior flexibilidade de ação, possibilidade ao terapeuta de lidar com a
realidade externa do paciente, e com aspectos tranferencias;
permite que se formule um plano terapêutico a ser atingido, após feita a
avaliação psicodinâmica e a escolha de um foco de trabalho, para onde
convergiraão a atenção, interpretação e negligência seletiva do terapeuta;
técnicas como neutralidade, abstinência e atenção flutuante NÃO
são obedecidas na PB;
A primeira entrevista da PB é um momento de conhecimento e
de aceitação mutua entre P e T; o P se revela pelas queixas,
história de vida, etc e o T pelo modo de atender, escritório,
etc...
é ainda um momento de acolhimento e preparo para o vinculo
que ali inicia.
Nas situações
EMERGENCIAIS visa =
avaliar os SENTIMENTOS predominantes;
o nível de ESTRESSE PÓS TRAUMATICO
a desorganização da vida pessoal
reações PSICOSSOMÁTICAS
INTERCONSULTA Psicológica = quando a
presença do psicólogo é solicitada por outro
profissional não-psicólogo, para atende um
paciente.
Ismael (2005) propões os seguintes passos = coleta de
informações com o médico, paciente, enfermagem, e
familiares; elaboração de diagnóstico situacional; devolução e
assessoramento; acompanhamento diário da evolução da
situação
TERMINALIDADE E MORTE = atuação do psicólogo
é direito do paciente saber seu
prognóstico, mesmo que seja grave e com
poucas chances de recuperação; assim não se evita falar sobre.
é nosso papel permitir a expressão das
emoções, de falar sobre a maneira como
percebe, sente e significa o adoecimento
auxiliar o paciente a manter a esperança; e respeitar e manejar sua desesperança.
discutir suas prioridades e suas definições de qualidade de vida, tendo como
principio norteador o direito do ser em buscar QV e dignidade;
não deve-se obrigar ou impor que o paciente
fale sobre a morte
3 áreas de problemáticas
enfrentadas por profissionais
que acompanham pacientes em
fase terminal (Lederberg, 1990)
BURNOUT (esgotamento físico e
mental);
QUESTÕES BIOÉTICAS (desejos e limitações do
paciente e da família; restrições da doença e do
tratamento; impasses dos sistema de saúde que
podem implicar em abreviação da vida);
questões sobre A MORTE E O MORRER
(administrar os próprios sentimentos sobre a
iminência da morte)
Outras questões não contempladas pelo autor : negação, questoes espirituais, distanásia (prolongamento do processo de
morte através de tratamentos), suicídio assistido,
CUIDADOS PALIATIVOS (OMS) = abordagem que
promove QV a P e FAMILIARES diante de doenças que
ameaçam a continuidade da vida, através da
PREVENÇÃO e ALÍVIO DO SOFRIMENTO
abrange falar sobre a DOR, RESTRIÇÕES FUNCIONAIS, QUESTÕES ESPIRITUAIS e
impactos nas RELAÇÕES SOCIAIS E AFETIVAS
Quanto a comunicação de MÁS NOTICIAS
antes de comunicar deve-se avaliar o que o paciente já sabe
sobre sua situação
estabelecer uma relação médico - equipe - paciente, adequada
conhecer cuidadosamente a história médica
ver o paciente como pessoa
preparar o setting
organizar o tempo
a comunicação, deve ser clara, objetiva e
compreensível; utilizam-se termos técnicos
apenas para que o P possa
posteriormente buscas informações sobre;
reconhecer O QUE e QUANTO o paciente QUER SABER
encorajar e validar as emoções
atenção e cuidado com a família, esta deve estar presente se o
paciente quiser
planejar o futuro e o seguimento
trabalhar os próprios sentimentos
Na hospitalização de crianças, a família deve ser tratada como cliente e
tem direito a condições de permanência em tempo integral (lei 8069, ECA),
e assistência quando necessário;
SESA - O binômio mãe-filho e compreender os
riscos e sequelas da separação desse binômio.
II. A formação de vínculos afetivos, uma vez que a criança recebe cuidado de
vários adultos que se substituem constantemente.
IV. A fase do desenvolvimento da criança,
bem como do ciclo vital familiar.
ERRADA - O hospitalismo – que foi definido por Splitz como um conjunto de
regressões (perturbações) leves que se podem observar quando as crianças são colocadas em
creches ou hospitais, regressões essas que se instalam devido à ausência da mãe
ou de um substituto efetivo da mãe.
também chamado de depressão anaclítica ou depressão infantil precoce a
qual acontece não somente pela separação devido a hospitalização, mas por
qualquer privação do convivio com a familia