O Estado Nacional Moderno ou Antigo Regime consistiu em um conjunto de práticas
envolvendo questões de ordem econômica, social e política.
A partir do século XVI, a Europa Ocidental sofreu diversas transformações que promoveram o crescimento das
cidades, das atividades comerciais e da ciência.
Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias Nacionais surgiram, contribuindo para o fortalecimento do poder
real e acarretando no desaparecimento gradual da servidão e no declínio do mundo feudal.
O processo de centralização política nas mãos do rei foi o símbolo da formação dos Estados Modernos na Europa, os exemplos mais
clássicos desse processo foram Espanha, Portugal e França.
Entre os principais aspectos que caracterizaram as Monarquias Nacionais
estão:
A burocracia administrativa, que ganhou um corpo de funcionários que tinham a função de desempenhar tarefas
de administração pública; A força militar, que gerou a necessidade de criação de um exército nacional para conter
possíveis invasões ou confrontos com outros países e também para estabelecer ordem pública na sociedade;
Leis e justiças unificadas, que foram responsáveis pela formação de leis que possuíam caráter da manutenção da
ordem, além de melhor proteger os direitos e deveres dos cidadãos; Sistema burocrático, que marcou o surgimento
das tarifas e tributos cobrados pelo rei para sustentar as despesas públicas.
O desenvolvimento da navegação marítima marcou a busca por expansão territorial dos Estados Nacionais
Modernos. Os reis almejavam conquistar riquezas no além-mar, obtendo novos mercados e expandindo o comércio.
A busca por metais preciosos e o interesse na propagação da fé cristã também impulsionaram a descoberta de
novos territórios. O Estado Nacional Moderno Português retratou claramente isso na colonização da América
Portuguesa no século XVI. O objetivo dos portugueses foi concretizado na prática colonizadora que
ocasionou a ampliação de suas fronteiras, a obtenção de novos comércios, o descobrimento de locais com
metais preciosos e a disseminação do catolicismo, resumindo perfeitamente as ambições que os Estados
Nacionais Modernos possuíam.
A formação do Estado Nacional Moderno representou uma nova fase das relações comerciais de alguns países
europeus e contribuiu para centralização do poder político real, como foi o caso do rei francês Luís XIV, que
simbolizou em uma frase esse período dizendo que o “Estado sou eu”. Chamado também de Rei “Sol”, Luís XIV
retratou o apogeu dos reis no Antigo regime até o surgimento do período iluminista (século XVIII) que criticou a
política centralizadora dessa época.
Com isso aconteceu o absolutismo inglês que foi a dinastia Tudor (Henrique VII foi o primeiro monarca), que conseguiu obter, a partir de 1485, apoio do
Parlamento inglês e da burguesia, favorecendo a formação do absolutismo na Inglaterra. - Centralização do
poder nas mãos do monarca, que controlava a política, a justiça e a economia da Inglaterra.
A Guerra das Rosas foi resultado dos problemas sociais e financeiros decorrentes da Guerra dos Cem Anos,
combinados com o reinado considerado fraco de Henrique VI, que perdeu muitas das terras francesas
conquistadas por seu pai e foi severamente questionado pela nobreza.
Os Tudor foi um século de poder eles conseguiram dar fim a uma guerra civil, criaram uma nova religião e
colocaram a Inglaterra no caminho para se tornar uma potência. Isso tudo em apenas 100 anos
o governo de Luís XIV também representou as contradições geradas pelo próprio absolutismo. Para impedir a
ascensão política da classe burguesa, Luís XIV realizou a revogação do Edito de Nantes. Com tal medida, o rei
poderia perseguir a burguesia no momento em que ela contrariasse os interesses monárquicos. Após o fim do
seu governo, a tensão entre Estado e burguesia preparou terreno para a deflagração da Revolução Francesa,
em 1789.
A dinastia capetiana, também chamada dinastia rebelada, foi uma dinastia real que governou a França
durante mais de trezentos anos. O nome vem da alcunha do fundador, Hugo, duque dos francos. Como se
tratava do mais importante vassalo do rei Luís V de França, Hugo conseguiu fazer-se eleger rei quando da
morte de Luís, em 987. Hugo Capeto era também primo de Luís V e descendente da dinastia carolíngia - então
reinante -, como neto do rei Roberto I de França.
A expressão Guerra dos Cem Anos, surgida em meados do século XIV, identifica uma série de conflitos
armados, registrados de forma intermitente, durante o século XIV e o século XV (de 1337 a 1453,
concordando com as datas convencionais), envolvendo a França e a Inglaterra.[1] Embora a guerra tenha
durado 116 anos o tempo foi arredondado para 100.
A longa duração desse conflito explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a obstinada
resistência francesa do outro. Ela foi a primeira grande guerra europeia que provocou profundas
transformações na vida econômica, social e política da Europa Ocidental.
A Guerra dos 3 Henriques (1587-1589) aconteceu na França, logo após a morte do rei Carlos IX. Foi disputada
por Henrique de Guise, Henrique de Navarra Bourbon e Henrique III, irmão de Carlos IX.
Durante o século XVI, os reis Bourbon governaram Navarra e França. Já no século XVIII, membros da Casa de
Bourbon detiveram tronos em Espanha, Duas Sicílias e Parma. Espanha e Luxemburgo são atualmente duas
monarquias governadas pelos Bourbon.