Fêmea pica indivíduo virêmico, e em 7 a
11 dias está pronta para nova infecção.
Se a imediatamente após picar um
indivíduo virêmico a fêmea picar outra
pessoa, é possível ocorrer transmissão
Aedes albopictus
Fase aguda
Duração de 4 dias
Doença febril com mialgia
Artralgia intensa
Exantema
Anotações:
2-5d depois da febre em metade dos pacientes
Fase subaguda
Febre desaparece, mas mialgia pode agravar
Astenia, prurido generalizado e exantema
Lesões purpúricas, vesiculares e bolhosas
Fase crônica
Sintomas por mais de 6 meses - até 3 anos
Sintomas inflamatórios, articulares e musculo-esqueléticos persistentes.
Pode haver fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, exantema, alterações cerebelares, fenômeno de Raynaud
Anotações:
Raynaud - distúrbio vascular periférico
Patogenia
Vírus é fagocitado por
dendríticas e se replica nos
linfonodos regionais
As mialgias ocorrem pela
replicação do vírus nos
tecidos musculares
Teorias para formas graves
da doença
Teoria de Halsted ou da Infecção
Sequencial
1a infeção por um sorotipo e meses/anos depois,
infecção por outro sorotipo. Vai gerar resposta por
anticorpos não neutralizantes, não específicos para
o segundo sorotipo infectante
Teoria da virulência viral
Formas mais graves estariam
relacionadas à infecção por uma
cepa mais virulenta
Teoria da multicausalidade ou da Interação Multifatorial
Engloba uma série de fatores, como infecção sequencial,
fatores individuais como genétca, status imunológico e fatores
virais, como virulência da cepa e anticorpos circulantes
Teoria do Pecado Original de Células T
Numa segunda infecção haverá expansão clonal
de células T específicas para o primeiro vírus,
com pouca afinidade pelo segundo
Mimetismo Molecular
Proteína E do vírus similar às
proteínas de coagulação sanguínea
Dengue
Classificações da OMS
Antiga
Anotações:
Critérios rígidos
Classificação feita ao final da doença
Excluía formas graves
Confusão com o termo hemorrágico
Atual
Curso da doença
Dengue sem sinais de alarme
Sinais elhoram após a defervescência
Febre alta, calafrios, cefaleia, mialgia e artrlagia
Náusea, vômitos, disgeusia
Exantemas e petéquias
Pequeno grau de comprometimento hepático
Dengue com sinais de alarme
Pioram após a defervescência
Grupo C do protocolo do MS
Dor abdominal intensa, hipotensão postural, hepatomegalia dolorosa,
hemorragias, queda de plaquetas, aumento do hematócrito
Sinais marcam o início da fase crítica
Dengue grave
Piora dos sinais de alarme
Grupo D do protocolo do MS
Insuficiência circulatória, pele fria e pegajosa, pulso rápido,
hipotensão, enchimento capilar lento, choque profundo
(ausência de PA e pressão de pulso imperceptível),
comprometimento visceral grave
Diagnóstico
laboratorial
Isolamento do vírus em cultura de células
PCR
ELISA
NS1 para antígeno
Mac para anticorpos
Estadiamento
clinico
A
Sem sinais de alarme, prova
do laço (-), sem comorbidades
B
Sem sinais de alarme, prova do laço (+),
risco social ou comorbidades. Ficar em
observação e realizar exames
C
Um ou mais sinais de alarme, sem
hipotensão. Pode ter sangramentos
D
Hipotensão ou choque.
Disfunção orgânica grave
Prevenção
Vacina
Pulverizações
Larvicidas
Controle vetorial
Patogenia
Reinfecção (Acs não neutralizantes)
Complexo Ag-Ac se iiga a Fc em fagócitos
Vírus internalizado se replica nos fagócitos
Liberação de mediadores vasoativos (histamina e leucotrienos)
Liberação de tromboplastina (coagulação)
Liberação de citocinas (tríade)
Células endoteliais ativadas, sofrem modificação
Agregação plaquetária
Aumento da permeabilidade vascular
Transdução do plasma
Hemoconcentração
Queda da pressão arterial
Trombocitopenia por consumo ou destruição de plaquetas
Coagulação intravascular disseminada
Choque
Hemorragias
Ativação de Complemento
Anafilatoxinas (C3a-C5a)
Febre
amarela
RNA de fita simples
com envoltório
FA Silvestre
vetor: Haemagogus janthinomys
Hospedeiros naturais: macacos
Infecção no homem em atividade
ocupacional ou lazer (agropecuária,
mineração, caçadas, pesca,. Risco
intensificado pelo desmatamento
Não há recomendação de
vacina no litoral
FA Urbana
Vetor: Aedes aegypti
Homem é o hospedeiro
Apesar de erradicada, existe risco para
início de surtos urbanos por causa da
presença do mosquito Aedes
Formas graves
Insuficiência hepática
Hemorragia
Insuficiência renal
Miocardite
Patogenia
Replicação do vírus em dendríticas,
células musuculares, fibroblastos e
linfonodos locais
Disseminação para fígado, baço, medula
óssea e músculos cardíaco e esquelético
Sai da circulação (período de intoxicação)
Insuf. hepática e renal
Células de Kupffer e hepatócitos (fígado)
Icterícia
Queda nos fatores de coagulação
Aumento das transaminases
Esteatose
Produção de citocinas inflamatórias
Ativação de células endoteliais e extravasamento capilar
Vasodilatação, hipotensão, CIVD (coagulação intravascular disseminada) e choque