Indianismo
Retrato do indígena como valente e nobre, livre das corrupções sociais e dos vícios da civilização branca.
Representa o herói nacional, símbolo da liberdade brasileira.
Religiosa
Gonçalves Dias
Anotações:
Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
(...)
2ª geração
Mal do século
Amor sensual e idealizado
Álvares de Azevedo
Anotações:
Se Eu Morresse Amanhã
Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã, Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n’alva Acorda ti natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã!
3ª geração
Crítica social
Condoreira
Anotações:
Condoreirismo
Movimento abolicionista e republicano, que criticava a realidade social brasileira na época
Castro Alves
Anotações:
O Navio Negreiro
(...)
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
(...)