Leishmaniose Visceral

Descrição

Residência Infectologia (Síndromes Febris) Mapa Mental sobre Leishmaniose Visceral, criado por Gabriel Sandrim em 01-05-2014.
Gabriel Sandrim
Mapa Mental por Gabriel Sandrim , atualizado more than 1 year ago
Gabriel Sandrim
Criado por Gabriel Sandrim mais de 10 anos atrás
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Resumo de Recurso

Leishmaniose Visceral
  1. Etiologia
    1. Protozoose sistêmica febril por mosquito
      1. Complexo Leishmania donovani
        1. amastigota
          1. promastigota
            1. Existem 3 subespécies: L. chagasi (América latina e Brasil), L. donovani (Calazar indiano, chinês e africano) e L. infantum (calazar do Mediterrâneo, Norte África e países europeus desta região).
          2. Epidemiologia
            1. Endêmica nas regiões Tropical e Subtropical do Mundo
              1. 360 milhões são expostos
                1. 12 milhões infectados
                  1. 1-2 milhões de casos novos/ano

                    Anotações:

                    • A maior parte dos casos é registrada na Índia, Bangladesh, Sudão e Brasil.
                2. Ciclo evolutivo e transmissão
                  1. Mosquito Lutzomyia longipalpis

                    Anotações:

                    • Mosquito-palha ou birigui. Fêmea hematófaga e antropozoofílica.
                    1. Cães: principal reservatório
                      1. O Ciclo
                        1. Forma promastigota no mosquito
                          1. Capturados por macrófagos no homem
                            1. Promastigota -> Amastigota (nos macrófagos)
                              1. Proliferação e rompimento da célula
                                1. Infectam novos macrófagos
                      2. Quadro Clínico
                        1. Assintomático
                          1. Oligossintomática
                            1. Febrícula, tosse seca, adinamia, sudorese e diarreia (''Virose prolongada''). Pode se resolver em até 6 meses ou evoluir para forma Clássica.
                            2. Forma Aguda
                              1. Confundida com outras síndromes febris c/ esplenomegalia. Febre alta, sudorese, calafrios e diarreia. No Hb, pancitopenia sem eosinofilia.
                              2. Forma Crônica ''Clássica''
                                1. Ver anexo.
                              3. Diagnóstico
                                1. Diag. Diferencial
                                  1. Doença com febre prolongada, esplenomegalia, em áreas endêmicas e em criança com menos de 10 anos. Pensar em: Febre Tifóide, endocardite infecciosa, malária, enterobacteriose septicêmica prolongada e neoplasias hematológicas.
                                  2. Confirmação Diag.
                                    1. Detecção do Parasito
                                      1. Esfregaço Sanguíneo Periférico
                                        1. Aspirado de Médula
                                          1. Aspirado Esplênico
                                            1. Cultura com os Aspirados
                                            2. Sorologia
                                              1. Anticorpos para antígenos Leishmania sp. (ELISA)
                                                1. Nos pacientes com HIV, os testes sorológicos são negativos. Em caso de positividade, detectar a presença do parasito.
                                              2. Teste Intradérmico de Montenegro
                                                1. Semelhante ao PPD, ''memória imunológica Th1''. Pode ficar positivo por anos após a resolução do quadro. Negativo na fase ativa da doença. Não é utilizado para diagnóstico, somente para vigilância epidemiológica.
                                            3. Tratamento
                                              1. 1ª Opção: Antimoniais Pentavalentes
                                                1. GLUCANTIME (Brasil)
                                                2. 2ª Opção: Anfotericina B
                                                  1. Anfotericina B desoxicolato (Brasil)
                                                    1. É utilizada em caso de falência do GLUCANTIME. E é a primeira escolha em pacientes grávidas ou com sinais de gravidade (toxemia, icterícia, hemorragia)
                                                  2. Obs: ATB profilática (ceftriaxona + oxaciliina) em pacientes com neutropenia.

                                                  Semelhante

                                                  Infectologia (Clínica)
                                                  manoel junior
                                                  SISTEMA URINÁRIO
                                                  diegoic
                                                  Leishmaniose Visceral
                                                  Tamires Sanches
                                                  Farmacologia (Prova 3)
                                                  PET Biotecnologia UFBA - IMS/CAT
                                                  Infecção do trato urinário
                                                  Beatriz Mota Ferreira Faria
                                                  Vírus - Questionário
                                                  Maria Clara Feitosa
                                                  HIV/AIDS
                                                  Bruno Lima
                                                  DSTs e Úlceras genitais
                                                  Fernanda Emilia Rocha
                                                  Conceitos básicos em Infectologia
                                                  Lena Passos Ferreira
                                                  Infectologia
                                                  MGMarques