Voltado para o mercado interno através de incentivos à
industrialização e da modernização da máquina estatal.
O mercado interno passava a ser protegido da
concorrência internacional, gerando o
crescimento da massa urbana de trabalhadores.
Centralizou o poder na União
(protecionismo), passando a fazer intervação
econômica (intervencionismo econômico).
Departamento
Administrativo
do Serviço
Público – DASP
Objetivos: A racionalização de métodos, processos e
procedimentos; a definição da política de recursos humanos
(concursos), de compra de materiais e finanças e a
centralização e reorganização da administração pública federal
Atuação: Criação de órgãos formuladores de políticas
públicas; Expansão de órgãos da administração direta;
Expansão das atividades empresariais do Estado.
Antes de Vargas
A administração pública era dominada pelo patrimonialismo
e pelo clientelismo, comandada por grupos oligárquicos, a
chamada política do Café com Leite (MG e SP).
Administração para o
Desenvolvimento – Governo
JK e a administração paralela.
Preocupação com o desenvolvimento
nacional; aumento da intervenção do
Estado; descentralização do setor público
através da criação de várias autarquias e
sociedades de economia mista
Administração Paralela: quando tinha um problema a resolver
ele preferia criar outra estrutura estatal (normalmente uma
autarquia) do que reformar ou extinguir alguma já existente.
Ilhas de excelência: órgãos que contavam com funcionários
mais capacitados, que eram contratados por mérito e recebiam
salários muito maiores do que os da administração direta.
A Reforma de 1967
Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG): a restrição do
crédito e dos aumentos salariais, uma reforma tributária (que reduziu
impostos em cascata), a instituição da correção monetária nos
contratos, a criação do Banco Central (para administrar a emissão
de moeda), a criação do Sistema Nacional da Habitação e do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O planejamento passou a ser encarado como
uma condição imprescindível para que a
Administração Pública alcançasse uma maior
racionalidade em seus programas e ações
Buscou-se uma maior descentralização das ações governamentais. A descentralização ocorreria
em três planos principais: “a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se
claramente o nível de direção do de execução; b) da Administração Federal para a das unidades
federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; c) da Administração
Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.”
Esta reforma foi uma tentativa de se superar a rigidez do modelo
burocrático e é considerada por algumas bancas como a primeira
iniciativa da administração gerencial no Brasil. Foi uma reforma
pioneira, que trazia aspectos ligados à descentralização
administrativa, ao planejamento e à autonomia, buscando mais
agilidade e eficiência da máquina pública.
A Constituição de 88 – o
retrocesso burocrático e o
Governo Collor/Itamar.
Programa Nacional de Desburocratização: visava à simplificação e
racionalização de métodos, em busca de tornar os órgãos públicos
menos rígidos. Iniciou-se também o processo de privatizações, onde
o Estado sairia das áreas que não deveria estar presente.
A democratização trazia seu custo, pois levou a um aumento do
populismo e a um voluntarismo político (só faltava a vontade dos
governantes). Com a redemocratização, o poder político volta a se
descentralizar, ganhando força os governos estaduais e até as prefeituras.
Se no plano político a Constituição Federal de 88 foi um avanço, no plano administrativo
foi considerada um retrocesso, pois a máquina estatal foi engessada e voltou a aplicação
de normas rígidas e inflexíveis para toda a administração direta e indireta.
A reforma de Collor, de viés neoliberal (visando a um estado dito
mínimo), desejava reduzir a presença do Estado na vida social e
econômica da nação. O processo de privatização foi acelerado
A Reforma de
1995 - FHC
Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado
(PDRAE) - Tinha como meta implantar a administração
gerencial na administração pública brasileira.
Pilares: Ajustamento fiscal duradouro; Reformas econômicas
orientadas para o mercado; reforma da previdência social; reforma
do aparelho de Estado, com vistas a aumentar sua “governança”.
Setores do
Estado:
Núcleo estratégico: setor que define as leis e as políticas
públicas, e cobra o seu cumprimento. Composto pelos poderes.
Atividades exclusivas: setor em que são prestados serviços
que só o Estado pode realizar. Ex.: Polícia, serviço de trânsito.
Serviços não-exclusivos: Corresponde ao setor onde o
Estado atua simultaneamente com outras organizações
públicas não-estatais e privadas. Ex.: Educação e Saúde.
Produção de bens e serviços para o
mercado: atividades econômicas voltadas
para o lucro. Ex.: setor de infraestrutura.
Foram realizadas diversas
privatizações e criadas as
agências reguladoras.