Leishmaniose

Descrição

Farmácia Mapa Mental sobre Leishmaniose, criado por Lara Faria em 17-05-2017.
Lara Faria
Mapa Mental por Lara Faria, atualizado more than 1 year ago
Lara Faria
Criado por Lara Faria mais de 7 anos atrás
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Resumo de Recurso

Leishmaniose
  1. Doença causada pelo protozoário Leishmania spp. Existem várias espécies, dentre elas, o L. chagasi; L. braziliensis; L. tropica e L. dovani. Há ainda os subgêneros de Leishmania e Viannia.
    1. No mosquito, predomina-se o promastigota. Uma forma do protozoário que é extracelular, alongada, com flagelo, que assume forma procíclica durante a divisão e forma metacíclica durante a infecção. Quando esta ocorre, assume forma amastigota, com característica intracelular, arredondada, ausência de flagelos e possui preferência por macrófagos.
          1. Os reservatórios naturais do protozoário da leishmaniose tegumentar podem ser os roedores, marsupiais e o cão domestico. Para a leishmaniose visceral também inclui o cão, raposas e cães silvestres. O mosquito da espécie Lutzomya sp. (mosquito palha) e Phlebothomus sp. são os mais comuns. Ao picar o animal doente, o mosquito carrega em sua saliva a forma promastigota, e ao sugar o sangue humano inocula essa forma que já na circulação se torna amastigota.
          2. Dependendo da espécie do protozoário infectante, pode-se desenvolver manifestações diferentes. Caso o Leishmania braziliensis forma a forma infectante, se desenvolve a leishmaniose tegumentar. Esta se caracteriza por lesões cutâneas, com desenvolvimento de pápulas, nódulos e até ulcerações com lesões em mucosas e perda de cartilagens. Caso a forma infectante for o Leishmania dovani ou chagasi desenvolve-se a leishmaniose visceral ou calazar. Esta gera uma hiperplasia, posterior aplasia de medula, esplenomegalia, hepatomegalia. Em ambos os caos o paciente apresenta febre, anemia, perda de peso, palidez, hipergamaglobulina, hiperalbuminemia, diarreia e vômito.
              1. O diagnóstico pode ser através do aspecto da lesão observação de visceromegalia, por método laboratorial envolvendo raspado da lesão tegumentar, biópsia e punção da lesão visceral com análise microscópica pela coloração de Giemsa e Leishman. Método imunológico de ELISA, imunofluorescência e intradermorreação.
                1. A profilaxia envolve uso de repelentes, vestimentas longas, eliminação de reservatórios infectados, uso de medicamentos como Glucantime, Anfotericina B e Pentosam como tratamento de pessoas infectadas.

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