Geo 35- Revolução Verde, Transgênicos e Agronegócio
Revolução Verde
Anotações:
Com o processo de descolonização em andamento, após a Segunda Grande Guerra, os países desenvolvidos criaram uma estratégia de elevação da produção agrícola mundial denominada Revolução Verde – uma das maiores transformações ocorridas na agricultura a partir dos anos 1950. Concebida nos Estados Unidos, buscava combater a miséria e a fome nos países subdesenvolvidos. Porém, por trás desse “objetivo nobre”, existia um objetivo maior, que era aumentar o consumo e a utilização de produtos e técnicas criados pelos países desenvolvidos. Dessa forma, divulgaram-se várias medidas que objetivavam aumentar a produção e a produtividade da agricultura nos países do Terceiro Mundo.
Dessa forma, embora a Revolução Verde tenha contribuído para o aumento da produção de alimentos no mundo, os problemas tangentes à concentração de renda se intensificaram em vários países.
Transgênicos
Anotações:
• Aumento da resistência aos pesticidas, gerando maior consumo desse tipo de produto.
• Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas, como abelhas, minhocas, outros animais e espécies de plantas.
Agricultura orgânica
Anotações:
Tem como objetivo preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Práticas naturais de manejo. Exclui a adoção de substâncias químicas, ou de outros materiais sintéticos. Esses produtos são cultivados visando aos cuidados com o meio ambiente e com a saúde. Os produtos classificados como “naturais” diferem dos “orgânicos” porque precisam apenas não ter aditivos.
Controle de doenças, pragas e ervas pela rotação de culturas, diversidade genética e adubação orgânica.
Subsídio agrícola e protecionismo
Anotações:
Nos países desenvolvidos: subsídio do governo sobre o valor real do que foi produzido.
Nos países subdesenvolvidos: não existe subsídios, acabam prejudicados no mercado.
Rodada do Uruguai -1994
Anotações:
Maior liberalização dos mercados com a redução do protecionismo e dos subsídios aos produtos agrícolas, portanto, representaram, em grande parte, uma vitória das reivindicações neoliberais norte-americanas.
O Japão, pelo acordo do GATT de 1994, concluiu a longa Rodada do Uruguai e se comprometeu a abolir, aos poucos, o sistema de cotas para alguns produtos em troca da manutenção de tarifas elevadas para importação de gêneros agrícolas.
Porém, não é suficiente para eliminar a vantagem comparativa que os países desenvolvidos mantêm sobre o comércio agrícola internacional.
Política agrícola japonesa
Anotações:
Tradicionalmente, a política econômica japonesa defendeu o seu mercado doméstico dos produtos importados, estabelecendo, até pouco tempo atrás, um sistema de cotas para importação de produtos agrícolas e uma série de barreiras administrativas para dificultar a entrada de
mercadorias produzidas fora do seu território.
União Europeia e Política Agrícola Comum (PAC)
Anotações:
Em 1961, foi criada a Política Agrícola Comum (PAC) europeia que tem como principais objetivos assegurar o abastecimento regular de gêneros alimentícios, manter um equilíbrio entre a cidade e o campo, valorizar os recursos naturais, preservar o ambiente e garantir aos agricultores um rendimento em conformidade com os seus desempenhos.
A PAC tem como princípios básicos:
• a criação de um grande mercado único, dentro do qual os produtos agrícolas possam circular livremente;
• a preferência pelos produtos agrícolas produzidos na União Europeia;
• o financiamento comunitário da Política Agrícola Comum;
• o mecanismo de proteção agrícola por meio de tarifação aos produtos importados e de subvenção à produção comunitária;
• subsídios à exportação para garantir a venda dos excedentes.
Produção agrícola na Europa
Anotações:
A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola, com grande aproveitamento de seus solos, que são, de modo geral, férteis. O uso do solo está sujeito a técnicas modernas, com elevada produtividade.
Política agrícola dos EUA
Anotações:
Produção organizada em torno dos chamados cinturões -belts.
O grande avanço do setor primário norte-americano deve-se, entre outros fatores, ao fato de o país apresentar um dos mais elevados índices de produtividade do mundo, graças à intensa inovação em maquinaria, agroquímicos e genética vegetal e animal.