Tronco Encefálico

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Resumo de Tronco Encefálico
Carol B
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Carol B
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Resumo de Recurso

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Tronco Encefálico O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente Onde se encontra fixo o cerebelo. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e nviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele Dispersas na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sanguínea e a respiração Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a ponte situada entre ambos.   Bulbo ( Medula Oblonga) O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal O limite considerado entre medula e bulbo corresponde a altura do forame magno. De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Na parte caudal do bulbo, há um cruzamento dessas fibras que constituem a decussação das pirâmides. É devido a essa decussação que o hemisfério cerebral esquerdo controla o direito e vice versa. A metade caudal do bulbo ou porção fechada do bulbo é percorrida por um estreito canal, continuação direta do canal central da medula, que se abre para formar o IV ventrículo, cujo assoalho é constituído pela metade rostral ou porção aberta do bulbo. O bulbo é dividido em fascículo grácil e fascículo cuneiforme pelo sulco intermédio posterior. Estes fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme, situados na parte mais cranial dos fascículos correspondentes. Estes núcleos determinam o aparecimento de duas eminências: o tubérculo grácil, mais medial, e o tubérculo cuneiforme, mais lateral.  No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo respiratório. Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito Em razão de sua importância com relação às funções vitais, o bulbo é muitas vezes chamado de centro vital. Pelo fato de essas estruturas serem fundamentais para o organismo, você pode compreender a seriedade de uma fratura na base do crânio. O bulbo é também extremamente sensível a certas drogas, especialmente os narcóticos. Uma dose excessiva de narcótico causa depressão do bulbo e morte porque a pessoa pára de respirar. Ponte Ponte é a parte do tronco encefálico interposto entre o bulbo e o mesencéfalo. Esta situada ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica do esfenoide. Sua base situada ventralmente apresenta uma estriação transversal em virtude da presença de numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem. Estas fibras convergem de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio, que se penetra no hemisfério cerebelar correspondente. Sua característica mais marcante é uma grande massa ovóide na superfície ventral do tronco encefálico: a ponte basal. Os núcleos pontinos da ponte basal transmitem informação, oriunda do córtex cerebral, para o cerebelo e estes feixes de fibras proporcionam uma estriação transversal a ponte basal. Estas fibras convergem de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio A região do tronco encefálico compreendida entre a ponte basal e o assoalho do IV ventrículo é chamada de tegmento pontino. Este é contínuo rostralmente como tegmento mesencefálico. Quarto ventrículo: está situado entre o bulbo e a ponte em sua face posterior e ventralmente ao cerebelo. Continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o aqueduto cerebral, cavidade do mesencéfalo que comunica o III e o IV ventrículo. A cavidade do IV ventrículo se prolonga de cada lado para formar os recessos laterais, situados na superfície dorsal do pedúnculo cerebelar inferior. O assoalho de IV ventrículo, é formado pela parte dorsal da ponte e pela porção aberta do bulbo Teto do IV ventrículo: a metade cranial do teto do IV ventrículo é constituída por uma fina lamina de substância branca, o véu medular superior, que se estende entre os dois pedúnculos cerebelares superiores. Na constituição da metade caudal temos as seguintes formações:  Uma pequena parte da substância branca do nódulo do cerebelo.  O véu medular inferior, formação bilateral constituída de uma fina lâmina branca presa medialmente às bordas laterais do nódulo do cerebelo.  Tela corioide do IV ventrículo, que une as duas formações anteriores às bordas da metade caudal do assoalho do IV ventrículo. A tela corioide é formada pela união do epitélio ependimário, que reveste internamente o ventrículo com a pia-máter e reforça externamente este epitélio. Esta tela emite projeções irregulares e muito vascularizadas para a formação do plexo corioide do IV ventrículo.   A ponte tem um papel fundamental na regulação do padrão e ritmo respiratório. Lesões nessa estrutura podem causar graves distúrbios no ritmo respiratório. Mesencéfalo. Interpões-se entre a ponte e o cérebro, do qual é representado por um plano que liga os dois corpos mamilares, pertencentes ao diencéfalo, à comissura posterior É atravessado por um estreito canal, o aqueduto cerebral. A parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto é o tecto do mesencéfalo Ventralmente, temos os dois pedúnculos cerebrais, que por sua vez, se dividem em uma parte dorsal, o tegmento e outra ventral, a base do pedúnculo. Tecto do mesencéfalo: em vista dorsal o tecto mesencefálico apresenta quatro eminências arredondadas denominadas colículos superiores e inferiores, separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz, aloja-se o corpo pineal, que pertence ao diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior, emerge o IV par craniano, o nervo troclear. Pedúnculos Cerebrais: vistos ventralmente, os pedúnculos cerebrais aparecem com dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro. Delimitam assim uma profunda depressão triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos. Denomina-se substância perfurada posterior. Núcleo Rubro – ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica. É circular numa secção transversal. Núcleos do Mesencéfalo:  Núcleo da Raiz Mesencefálica do Nervo Trigêmeo (V par craniano) – forma uma região dispersa na porção lateral da substância cinzenta central que circunda o aqueduto.  Núcleo do Nervo Troclear (IV par craniano) – está ao nível do colículo inferior.  Núcleo do Nervo Oculomotor (III par craniano) – aparece numa secção transversal. Estende-se até o colículo superior. Revisão dos Pedúnculos Cerebelares:  Pedúnculo Cerebelar Inferior: tem origem no bulbo.  Pedúnculo Cerebelar Médio: tem origem na ponte.  Pedúnculo Cerebelar Superior: tem origem no mesencéfalo.  

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