Criado por Kássia Bezerra Ramos
mais de 6 anos atrás
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Alguns tipos de testes que devem ser feitos em um motor automotivo: 1º Teste - motor de partida: 1.1º: Instale o equipamento de análise no sistema elétrico do veiculo, conforme indicado na figura. 1.2º: O amperímetro do equipamento de teste deve ser zerado (0). 1.3º: Em seguida solicitar que seja dada a partida no veículo e meça a corrente. 1.4º: Caso esteja fora da especificação, procurar por buchas ou rolamentos gastos, mau contato na fiação e na malha de terra. 1.5º: Verificar também se a potência é a especificada para o veículo ou se as escovas estão desgastadas. 1.6º: Em caso afirmativo, corrigir o problema. 2º Teste - alternador: 2.1º: Com o equipamento de análise instalado no sistema elétrico, elevar a rotação do motor para aproximadamente 3.000 rpm. 2.2º: Ajustar o reostato de carvão até obter a máxima corrente, sem permitir que a tensão caia abaixo de 12,6 volts. 2.3º: Comparar a corrente medida com o especificado na carcaça do alternador. 2.4º: O valor medido não deve ser inferior a 90 % da capacidade do alternador. 2.5º: Se o valor estiver fora desta faixa, alguns itens devem ser verificados: Se a Correa que liga o motor ao gerador não está com folga; Se as escovas não estão gastas; Se os rolamentos ou buchas não estão gastos; Se o diodo de retificação e de excitação estão em bom estado; Se não existe mau contato entre os cabos e o gerador ou entre a bateria e os cabos. 3º Teste - fuga de corrente: 3.1º: Desligar o motor e todos os acessórios elétricos do veículo. 3.2º: Conectar um amperímetro com escala para miliampères em série com o cabo negativo da bateria. 3.3º: Ajustar a escala até obter o valor da corrente de fuga. 3.4º: Valores acima de 100 mA podem descarregar a bateria dependendo da freqüência de utilização do veículo. 3.4º: Para valores de corrente acima de 100 mA, verificar se existe algum defeito com rádio, CDs, lâmpadas do porta-malas, alarme, etc. 4º Teste - compressão: 4.1º: Deixe o motor à temperatura normal de funcionamento. 4.2º: Desligue o motor antes de começar o teste. 4.3º: Retire o relé da bomba de combustível. 4.4º: Desligue a ligação elétrica do bloco da bobina de ignição. 4.5º: Retire as velas de ignição e desconecte os fios para cada vela de ignição. 4.6º: Coloque o medidor de compressão do motor em orifício da vela do primeiro cilindro (este é o buraco que está mais próximo da correia da transmissão). 4.7º: Peça a um auxiliar para ligar o motor. 4.8º: Repita o teste de compressão do motor para os outros cilindros até ter testado todos os cilindros do seu motor. 5º Teste - sistema de injeção eletrônica: 5.1º:Teste dos sensores do sistema: Distribuídos em pontos estratégicos do motor, os sensores do sistema de injeção eletrônica analisam de maneira detalhada o seu funcionamento. As informações enviadas dos sensores ao módulo de controle são ponto de partida para o funcionamento do sistema, por isso é fundamental testá-los na hora da inspeção. Na maioria dos casos, basta remover o sensor e verificar se existe continuidade da corrente elétrica nos fios com a ajuda de um multímetro. Também é preciso verificar se a resistência interna do sensor está de acordo com o valor especificado no manual do veículo. Caso haja diferença entre os valores ou o componente esteja em curto circuito, é necessário fazer a troca. 5.2º: Teste dos atuadores: Os atuadores são componentes que recebem as informações otimizadas do módulo de controle e executam a alimentação e queima do combustível no motor. O teste é feito de maneira semelhante ao dos sensores, verificando a continuidade e a resistência do componente. No caso da bomba de combustível, é preciso utilizar ainda o manômetro para verificar a pressão de saída, que deve estar entre 2,5 e 3 bar. 5.3º: Teste da unidade de controle: A unidade de controle é o cérebro da injeção eletrônica. Ela controla os demais componentes do sistema, além de armazenar as informações sobre os parâmetros de funcionamento do motor. Testes e reparos na unidade de controle só podem ser feitos com o auxílio do scanner, que exibe todos os dados do seu funcionamento e permite que o profissional identifique os reparos que devem ser executados. Não deixe de analisar a alimentação do módulo, bem como a integridade dos seus conectores.
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