Criado por Vitor Coelho
mais de 6 anos atrás
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antes de autorizar o conserto. Quando há, por exemplo, uma trinca no tambor (parte que recebe o ar do pneu), a qualquer momento pode haver perda de pressão, causando um acidente. Essa é uma das situações em que o dano não é visível. Só desmontando o conjunto em oficina ou borracheiro que se nota o problema. O carro, porém, costuma dar sinais, como o volante que trepida ou puxa para um lado. Segundo especialistas nesse tipo de serviço, o limite para realizar o reparo de uma trinca na região do tambor é de no máximo 2 milímetros. Outra situação comum é a rachadura ocorrer nos raios da roda, o que também pode comprometer a estrutura do aro e a segurança. Geralmente, quando a avaria supera os 5 milímetros, não há o que fazer. É de partir o coração (e o bolso), pois uma roda de liga leve custa no mínimo R$ 800. É por isso que, nos aros de aço, que custam a partir de R$ 100, dificilmente o conserto vale a pena – o reparo varia na média de R$ 50 a R$ 200. Se houver dúvidas, opte pela troca. Antes de decidir pelo reparo, o técnico precisa submeter a roda a medições para verificar a extensão do dano e até passá-la por um exame de ultrassonografia para detectar fissuras invisíveis a olho nu. Quando for possível, o conserto pode ser feito por vários métodos. Um deles é o desempeno, por gabarito (ela é colocada num torno para ser desamassada manualmente) ou hidráulico (uma máquina recupera as medidas originais). Em ambos, a peça não é submetida a altas temperaturas, o que afetaria as propriedades físicas do material. É o que ocorre quando ela é desentortada com um maçarico, método mais desaconselhável. O reparo por solda não chega a ser um grande problema, desde que feito por um profissional treinado e dentro das normas técnicas. Já riscos e arranhões simples, que só comprometem a estética, são facilmente recuperáveis, com o uso de produtos abrasivos e um bom polimento.
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