Criado por Giovana Figueiredo
mais de 6 anos atrás
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Aluna: Giovana Figueiredo Professor: Adriano Lima Temas: Meia-Vida, Medicamentos e Radioatividade
Meia-vida, também conhecida como período de semidesintegração, é o tempo necessário para que metade do número de átomos do isótopo radioativo presente em uma amostra desintegre-se. A desintegração não está relacionada com a extinção do átomo, ou seja, o átomo não deixa de existir. Na verdade, o que ocorre é o decaimento natural que o átomo sofre. No decaimento, o átomo (X), ao emitir radiação alfa e beta, transforma-se automaticamente em um novo elemento químico (Y), o que ocorre incessantemente até que o átomo deixe de ser radioativo (átomo estável). Fórmulas utilizadas: O período de meia-vida é representado pela sigla P. Já o tempo que um material sofreu desintegração é representado por t. Assim, se conhecemos a meia-vida e o tempo de desintegração (representado por x), podemos afirmar por quantas meias-vidas um material passou até certo momento. Isso é feito com a ajuda da equação abaixo: t = x . P Com isso, também podemos determinar o número de átomos que resta após o período de meia-vida a partir da expressão: n = no 2x — n = número de átomos radioativos que resta na amostra; — no = número de átomos radioativos que havia na amostra; — x = número de meias-vidas que se passaram. Além do cálculo do número de átomos propriamente dito, a desintegração da quantidade do material radioativo depois de um período de meia-vida pode ser expressa da seguinte forma: Pr = Po 2x — Pr = porcentagem de material radioativo que resta na amostra; — Po = porcentagem inicial de material radioativo que havia na amostra (sempre será 100%); — x = número de meias-vidas que se passaram.
O tempo de meia-vida é um importante parâmetro farmacocinético, já que indica o tempo em que uma grandeza considerada reduz à metade de seu valor, ou seja, o tempo gasto para que a concentração plasmática ou a quantidade original de um fármaco no organismo se reduza a 50% de seu total. A meia-vida possibilita uma estimativa da rapidez com que o processo ocorre, originando dados importantes para a interpretação dos efeitos terapêuticos ou tóxicos dos fármacos, da duração do efeito farmacológico e do regime posológico adequado.
Radioatividade é um fenômeno nuclear que resulta da emissão de energia por átomos, provocada em decorrência de uma desintegração, ou instabilidade, de elementos químicos. À medida que a radiação é emitida, o átomo se desintegra, o que resulta na sua transformação, pois é o número atômico que determina o elemento químico. Existem 3 tipos de radioatividade, as partículas Alfa, Beta e as ondas Gama sendo as mais comuns. Porém, mesmo com todas as coisas úteis que a energia radioativa é capaz de fazer, é preciso saber o perigo que se encontra em seus resíduos e na possibilidade de acidente nas usinas, que podem ser devastadores. Desastres Radioativos: Césio-137, Goiânia No ano de 1987, dois catadores de lixo foram os responsáveis por desencadear um dos maiores acidentes envolvendo o isótopo Césio-137. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, os dois catadores acharam um aparelho de radioterapia abandonado. Ambos tiveram a ideia de levar o dispositivo para casa, o que acabou resultando no envenenamento e na morte de centenas de pessoas. A situação só pôde ser solucionada porque a esposa de um dos homens levou a cápsula de Césio-137 para a sede da Vigilância Sanitária, que identificou o elemento e conteve o problema.
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