Cartografia (em produção)

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Diversas fontes estão sendo usadas. Mais detalhes ao completar.
Renan Gabriel
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Renan Gabriel
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Resumo de Recurso

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Antes de tudo, escala cartográfica! Para compreender corretamente escalas cartográficas é necessário prévio conhecimento de razão matemática; Dizemos na matemática que uma razão é a relação entre dois valores, expressa geralmente como "a para b", a:b ou a/b. exemplos:                - Numa festa há 2 mulheres para cada 3 homens.   2:3       2/3       "2 mulheres para cada 3 homens" é razão                 - Na França há 5 carros para cada 1 pessoa        5:1         5/1      "5 carros para cada 1 pessoa" é razão Em a/b dizemos que "a" é o antecedente e "b" o consequente.      Todo mapa é uma representação diminuída de uma área da realidade, e essa diminuição é representada pela escala cartográfica, que demonstra o quão um mapa está diminuído em relação a realidade. Existem dois tipos de escalas:

Na escala gráfica, entende-se que cada centímetro estará sendo equivalente ao valor e a unidade de medida demonstrada pelo mesmo (no caso da imagem acima, 1cm equivale a 100km). Na escala numérica, nada mais ocorre do que uma razão matemática, onde "a" representa o mapa e "b" representa a realidade. Veja que a princípio, a escala numérica não possui nenhuma unidade, representa apenas uma razão métrica do mapa para a real área, que você pode e deve usar como fonte para realizar cálculos se necessário. Também dizemos que a realidade está diminuída em "b" vezes.

A cartografia A cartografia é uma ciência voltada para o estudo e o desenvolvimento de técnicas de elaboração de mapas, a cartografia produz representações do espaço (Carto = mapa   Grafia = escrita). O mapa é uma forma de comunicação, a função de um mapa é comunicar o seu leitor, de forma prática, simples e precisa. Pelo mapa ser uma forma de comunicação e toda comunicação estar sujeita a parcialidade o mapa também está sujeito a parcialidade. Outra consequência do mapa ser uma forma de comunicação é a presença de regras, para garantir que o mapa esteja cumprindo seu objetivo de comunicar (de forma simples, prática e precisa), são as seguintes:                       - Título                       - Escala                       - Legenda                            - Orientação                       - Limite de 7 legendas (existem exceções)   Definição e diferença: Mapa, carta e planta   - Daqui em diante você lerá varias vezes MAPA e a palavra estará sendo usada para generalizar os conceitos como mapa, carta, planta e etc. Eis as reais distinções:

“Mapa é a representação dos aspectos geográficos, naturais, culturais, políticos e artificiais de uma área tomada na superfície de um corpo celeste, destinada aos mais variados usos. Normalmente essa representação é em escala pequena". “Carta é a representação (em escala média ou grande) dos aspectos artificiais e naturais de uma área tomada da superfície de um corpo celeste, subdividida em folhas delimitadas por paralelos e meridianos, com a finalidade de possibilitar a avaliação de detalhes, com grau de precisão compatível com a escala."  

"Planta é a representação em escala grande de áreas suficientemente pequenas que podem ser tomadas por planas (a curvatura da Terra pode ser desconsiderada), sem erro sensível. São extremamente ricas em detalhes."

Não neutralidade e imperfeições em mapas. Todo mapa é uma representação parcial da realidade. Parcial porque, primeiramente, só uma parcela da realidade é apresentada no mapa (muitas características são deixadas propositalmente de fora, como se fosse um filtro, filtrando para dar destaque as informações e detalhes realmente significantes para o tema/finalidade do mapa enquanto as demais são ignoradas por não atenderem a proposta do mapa. Sem dizer que para um mapa representar toda a parcela da realidade seria necessário que o mesmo tivesse uma escala de 1:1 o que o tornaria em termos de praticidade inútil, e isso é um grande problema, uma vez em que a proposta de qualquer mapa é entre tudo ser prático, objetivo e compreensível. A curvatura da terra também é responsável por deformar mapas de pequenas escalas, diferindo o mapa da realidade em diversos aspectos, exemplo disso são as projeções cartográficas, diversas projeções da "esfera" (geóide) terrestre no plano, com cada uma delas apresentando suas próprias vantagens (aspectos conservados que condizem com a realidade) e defeitos (consequência da curvatura e formato da terra perante o plano), o que mostra, mais uma vez, a impossibilidade de perfeição num mapa. Portanto, TODO MAPA É IMPERFEITO E POSSUI IDEOLOGIA, busque sempre notar isso nos mapas que ver.

Tipos de cartografias. Quando nos deparamos com um mapa precisamos buscar entender o que este mapa está querendo nos representar e qual é o seu objetivo. Nesta discussão, a cartografia se divide em dois ramos, a cartografia sistemática e a cartografia temática.                                    Cartografia Sistemática Na antiguidade, a atividade de fazer mapas estava mais próxima do que atualmente chamamos de cartografia sistemática (busca por representar o terreno, particularmente suas formas, distâncias e altiudes, assim como a localização nele de objetos naturais, como rios, montanhas, ou queles produzidos pelo homem, como cidades, estradas ou ferrovias).  Os mapas produzidos pela cartografia sistemática são chamados de mapas topográficos. Topografia significa " a descrição de um lugar " , o que explicita o objetivo desses mapas. Para concefcionar um bom mapa que expresse de forma precisa as principais características físicas de um lugar, os cartógrafos tem que realizar várias etapas em seu trabalho, sendo a primeira delas a obtenção de informações sobre o lugar a ser cartografado. Originalmente, o processo de obtennção de informações sobre uma área a ser mapeada tinha que ser feito através da obsercação direta. Esse método é sim rudmentar, mas ainda é utilizado atualmente, principalmente se a área em questão for pequena como um bairro (e neste caso você pode obter um mapa bastante preciso e detalhado se medir o terreno corretamente com instrumentos apropriados). Entretanto, como muitos mapas envolvem áreas bem maiores e como há tecnologia disponível, atualmente as principais fontes de informações para se fazer cartografia sistemática são as do sensoriamento remoto. Este envolve qualquer técnica por qual possamos identificar as características de um terreno à distância, sendo as principais: Aerofotogametria: Consiste na fotografia aérea e depois no aproveitamento pelo SIGs com a utilização de técnicas para transpor as imagens obtidas por meio fotográfico para os mapas (geralmente em meio digital, que ficam armazenados no banco de dados da SIGs para seus diversos aproveitamentos). Entre tais técnicas está o estereoscópio, um aparelho que permite a observação e medida do relevo a patir da utilização de duas fotos de um mesmo lugar mas tiradas de angulos diferentes. Ao obsevarmo-las por meio deste aparelho, nosso cérebro é capaz de formar uma imagem tridimensional do terreno, tornando possível a medida e o mapeamento das altitudes. Imagens de satélite: Teve grande gênese a partir da guerra fria, e desde a década de 1970 satélites como Landsat ou Spot vêm produzindo imagens da Terra.  Estas não são fotografias, são a reflexão de radiação que a terra irradia (albedo) captadas pelo sensor de um satélite e depois a informação obtida é transmitida para o SIGs e vai para o seu banco de dados. Os sensores instalados nos satélites captam até sete fxas de ondas, que podem ser escolhidas conforme o que se quer visualizar na imagem, como queimadas, atividade humana, florestas, hidrografia e outros. Imagens de radar: os radares de produção de imagens são equipamentos instalados em aviões. Eles emitem ondas que, após serem refletidas pelo terreno, são captadas por ele e interpretadas. É possível assim se formar imagens difitais do terreno, de sua cobertura vegetal e da rede hidrográfica, entre outras.  A vantagem dessa técnica é que ela não exige boas condições climáticas, podendo produzir imagens mesmo através de núvens, coisa que dificulta o uso de aerofotogrametria e das imagens de satélites. Justamente por esse motivo os radares foram utilizados no projeto RandamBrasil, que inciou o mapeamento detalhado da Amazônia.    

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