O sistema filosófico de Hegel e o materialismo dialético de Marx

Descrição

2º ano Filosofia Notas sobre O sistema filosófico de Hegel e o materialismo dialético de Marx, criado por Yasmin Lima em 31-05-2020.
Yasmin Lima
Notas por Yasmin Lima, atualizado more than 1 year ago
Yasmin Lima
Criado por Yasmin Lima mais de 4 anos atrás
23
0

Resumo de Recurso

Página 1

- A importância da história para a filosofia hegeliana Para a filosofia de Hegel, a razão (espírito) é a substância infinita da qual emana toda forma de vida natural e espiritual, aquilo por meio do qual a realidade tem seu ser e sua existência. Afinal, o espírito é autoconstitutivo, ou seja, faz a si mesmo em seu desdobramento dialético: seu ser. Esse trajeto do "em si" ao "em si e para si", pode ser descrito como a realização da consciência da liberdade, iniciando-se com a exteriorização ideia (espírito em si) em seu "ser outro": a natureza.   A razão é inseparável da história, isto é, que a história da humanidade é o desenvolvimento dialético do espiríto. Os seres humanos são movidos pela razão sem que saibam disso, e que o fim da história é o mesmo para todos os povos.

- A liberdade do espírito Livre é o sujeito que se autodetermina de maneira absoluta, sem estar sob dependência de nada que lhe seja exterior. Logo, a liberdade é algo inicialmente interior ("em si") e no fim é sua exteriorização autoconsciente ("em si e para si"). Astúcia da razão: é a realização de fins pessoais e imediatos que cumpre amplas finalidades inscritas no devir histórico e ocultas aos próprios indivíduos. O sujeito estabelece uma luta dialético consigo mesmo, ocultando de si próprio aquilo que pretende realizar. Tornando-se pleno. O Estado moderno ao qual Hegel se refere como expressão da razão em seu auge, trata-se da forma de poder que propõe total racionalidade em sua organização e em seus pressupostos administrativos.

Página 2

- A importância do Estado em Hegel Há duas dimensões de liberdade, e ambas se fundem sob o Estado contemporâneo:  Liberdade substancial ou objetivo: é no Estado que a vida do espírito se manifesta objetivamente. Nele, a vontade autodeterminante da razão inscreve-se na forma de princípios morais articulados em leis que prescrevem a conduta dos indivíduos. O Estado é, portanto, a realização objetiva do espírito.   Liberdade subjetiva: consiste na reflexão produzida pelos indivíduos, e essa subjetividade, muitas vezes, entra em desacordo com o ordenamento estabelecido, oposição comumente resulta em modalidades variadas de contestação ao espírito da época. Pode-se dizer que  indivíduos apenas são plenamente livres e humanos quando a sua vontade é idêntica ao que está fixado pelas leis do Estado. Há uma confluência das liberdades no Estado Moderno.

- O materialismo dialético de Marx A dialética ão exprime a trajetória de auto constituição do espírito, mas a história s seres humanos em sociedade, nas relações entre si e com a natureza. Sob o prisma do materialismo histórico, que os seres humanos não existem fora de suas relações sociais e que estas, por sua vez, se estruturam com base no trabalho, atividade com a qual se distinguem dos animais e, consequentemente, afirmam sua humanidade.  Força de trabalho Meios de produção Relações sociais de produção ou relações de trabalho Modo de produção Alienação Consciência de classe Ideologia

Página 3

- Sociedade socialista Na qual os resíduos capitalistas tendem a desaparecer, suprimindo-se a oposição entre as classes sociais e a alienação da humanidade.

Semelhante

Grandes Filósofos
Luiz Fernando
Simulado Filosofia
Marina Faria
Hobbes, Locke e Rousseau
Ricardo l.
Dos Mitos à Filosofia...
KauanM
Sócrates, Platão e Aristóteles
André Matias
Revisão de Filosofia - 3a. série - Ensino Médio
e-pn-2007@hotmail.co
Simulado Filosofia
aloirmd
Revisão de Filosofia 1a. série do Ensino Médio
e-pn-2007@hotmail.co
Revisão de Filosofia - 2a. série do Ensino Médio
e-pn-2007@hotmail.co
Francis Bacon
PAULO LEITE
O início da Filosofia: Pré-socráticos
Brenda Andrade4227