O Absolutismo Inglês

O absolutismo inglês teve início após a Guerra das Rosas(1455 - 1487) criada entre as duas famílias nobres York e Lancaster pelo poder real. A batalha ficou conhecida por causa do símbolo dessas divisões, a rosa branca para os Yorks e a rosa vermelha aos Lancasters. Ao final da guerra, Henrique Tudor, mais conhecido como Henrique VIII, vai ao trono com apoio da burguesia, e mostra grande poder político ao realizar a reforma anglicana para que pudesse casar novamente e gerar um herdeiro, renunciando a autoridade papal, que lhe dava o poder da igreja inglesa. Após a morte de Tudor dois de seus filhos assumiram o trono em períodos diferentes (inicialmente Eduardo VI e depois Maria Tudor) porém ambos morreram sem muita popularidade em seus respectivos governos. No lugar de Maria Tudor, Elizabeth I assume o trono e assim como o pai, se mostra grande governante por diversos motivos, entre eles a consolidação da reforma anglicana, aumento econômico ao incentivar o comércio e a indústria artesanal, a colonização da Virgínia, a assinatura da lei dos pobres, que obrigava a população pobre a trabalhar em oficinas, aumentando assim a manufatura e a mão de obra barata, e a diminuição da nobreza Católica. Seu lema foi video et taceo (vejo e digo nada) e foi durante seu reinado que houve o nascimento de grandes dramaturgos, como Christopher Marlowe e William Shakespeare. Porém, com a morte de Elizabeth, sem herdeiros, seu primo Jaime I da Escócia assume o trono, causando grande insatisfação por parte da população com o aumento dos impostos e o fechamento do parlamento, que volta ser aberto logo após o inicio da dinastia dos Stuarts e a tentativa de legalizar o absolutismo diante do parlamento que gerou um conflito que só teve fim com a revolução Gloriosa, quando Guilherme D' orange, depõe Jaime II (um dos sucessores da coroa inglesa) e devolve o poder ao parlamento.