Criado por Júlia Granja
mais de 8 anos atrás
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Provisoriedade e objetividade em História
Hoje assume- se que não existe uma resposta final em História. Até onde pode uma explicação histórica ser válida, se é construída com elemento subjetivo Existem duas respostas positivistas Preocupada com o estabelecimento das leis gerais acerca do processo social. Foi representada por Comte, Marx e Mill. Preocupada com a aplicação rigorosa de um critério de neutralidade. Representada por Ranke. Beard, que assume uma nova tendência relativista, ataca a neutralidade de Ranke. Oposta às tendências positivistas, desenvolve- se outra abordagem que assume que a interpretação é intrínseca à História. Representada por Collingwood. Observância de três regras metodológicas essenciais: localização espácio- temporal, consistência lógica e confiabilidade no tratamento da evidência. Nos debates atuais sobre objetividade histórica, o critério de neutralidade absoluta está posto de parte. Dray assume que a explicação histórica é intrinsecamente avaliativa - o objeto da História é carregado de juízos de valor. Walsh afirmou que se todo os pontos de vista fossem retirados, nada de inteligível restaria. Reconhece dois fatores nas conclusões históricas: o ponto de vista e a evidência. Conclui- se que tal paradigma desconstrucionista atual tem sido considerado pouco frutuoso à Educação, pois tende a legitimar produtos de senso comum ao nível de produção científica. Essa visão tem estimulado a discussão sobre os critérios de justificação.
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