Aula 22: Os filamentos intermediários

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Biologia Celular 1 Notas sobre Aula 22: Os filamentos intermediários, criado por Ivan Pessanha em 15-05-2017.
Ivan Pessanha
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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ – UENF / 2º PERÍODO DISCIPLINA: Biologia Celular 1 - Aula 22: Os filamentos intermediários · Os filamentos intermediários conferem às células resistência mecânica ao esticamento. Essa propriedade é importante para os tecidos de modo geral e particularmente para aqueles que normalmente são submetidos a tensão e compressão, como as células musculares, cardíacas e a pele. Caracterização · Quando comparados aos demais elementos do citoesqueleto (microtúbulos e microfilamentos), são os mais resistentes e duráveis. · Os filamentos intermediários são encontrados no citoplasma de quase todas as células eucariontes, embora haja exceções, como as hemácias. · Há também um tipo de filamento intermediário que se distribui na face interna do envoltório nuclear, formando a lâmina nuclear. Estrutura · Os filamentos intermediários são formados por proteínas fibrilares. · Ao mesmo tempo que podem ser dobrados ou enrolados com facilidade, são muito resistentes e difíceis de arrebentar quando puxados. Diversidade · Diferentemente dos microtúbulos e do microfilamentos, formados pelas proteínas tubulina e actina respectivamente, cada tipo celular possui filamentos intermediários específicos. Dentre os tipos de proteínas que formam os filamentos intermediários, as queratinas formam o maior grupo. Neutrofilamentos · Enquanto os filamentos de queratina são característicos de células epiteliais, os neurofilamentos são tipicamente encontrados nos neurônios. · Os neurofilamentos se distribuem ao longo dos axônios, contribuindo tanto para a sustentação destes quanto para o transporte axonal. · O axônio é um prolongamento do corpo celular do neurônio através do qual são transportadas as vesículas contendo os neurotransmissores. Alguns podem chegar a medir 1m ou mais, dependendo do tamanho do animal. · Quando o axônio termina seu crescimento e se conecta a uma célula efetora, seu diâmetro ainda pode aumentar cerca de cinco vezes, aumentando a velocidade com que os estímulos elétricos serão transmitidos. · Célula efetora é aquela que efetivamente responde a um estímulo. As laminas nucleares · Essa rede de filamentos intermediários reforça o envoltório nuclear e se despolimeriza a cada divisão celular, refazendo-se depois, assim como o próprio envoltório.

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