A Revolução Francesa teve forte influência de ideias iluministas . Seu lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade foi aplicado para reorganizar a sociedade e a organização política e econômica do Estado francês .
Uma das ideias iluministas mais marcantes da Revolução Francesa foi a adoção do princípio da divisão de poderes, a partir da Constituição de 1791. Essa foi uma teoria desenvolvida por Voltaire.
O rei Luis XVI foi um ardoroso defensor das propostas impostas pela burguesia francesa durante a Revolução.
Jacobinos eram os integrantes da pequena e da média burguesia francesa, defensores de uma projeto revolucionário mais radical e popular, enquanto que os girondinos defendiam uma revolução com limites de participação, mais moderada.
Durante o período da Convenção Nacional , os jacobinos determinaram os rumos da Revolução com propostas mais populares, como o tabelamento de preços ( Lei do Máximo ), extinção da escravidão nas colônias francesas e ensino público e gratuito. Porém adotaram o Terror, através do qual perseguiam e puniam os que consideravam "inimigos da Revolução".
A convocação da Assembleia dos Estados Gerais, em 1789, foi a solução encontrada pelo rei Luis XVI para tentar resolver os gravíssimos problemas econômicos da França. Os problemas climáticos, a fome, os altos gastos militares e com o sustento da numerosa Corte explicam a crise econômica que acabou ocasionando a Revolução.
Durante o Diretório, de 1795 a 1799, destaco-se a figura de Napoleão Bonaparte no comando do exército francês contra os países que, coligados, lutavam para que as ideias revolucionárias da burguesia francesa também fossem estendidas para seus países, como Áustria e Rússia, por exemplo.
O confisco dos bens do clero , a reforma agrária com terras confiscadas, o fim dos privilégios da nobreza e a Queda da Bastilha ocorreram numa fase bem inicial da Revolução, durante a Assembleia Constituinte.
Robespierre foi o líder da Revolução durante o período da Convenção Nacional. Ele recebeu o apelido de " o incorruptível" por não aceitar se afastar dos rumos estabelecidos pela Revolução. Aqueles que o combatiam ou criticavam eram muitos vezes mortos pelos uso da guilhotina.
Apesar de o rei Luis XVI ser preso, julgado e condenado por traição, a Revolução não teve a coragem de acabar com a tradicional instituição da Monarquia francesa. Naturalmente que os reis não teriam mais poderes absolutos, pois a Constituição de 1791 determinara que a Monarquia tivesse caráter constitucional, com o rei tendo poderes limitados. Assim, o rei foi morto por traição, mas a Monarquia sobreviveu.
