Criado por Veronica Campos
quase 7 anos atrás
|
||
Produtores de uma literatura popular que explorava os escândalos sociais, desnudando a opulência imoral do mundo dos negócios.
Nome dado à oferta de magníficos empregos aos jornalistas, “para que não atacassem as empresas e, ao mesmo tempo, as defendessem” – e por essa trilha brotaram e prosperaram as agências de relações públicas nos Estados Unidos, em sua maioria dirigidas por jornalistas “convertidos” ao lucrativo fascínio de manipular a opinião pública em favor dos clientes.
Pequenos jornaleiros, meninos e meninas que gritavam pelas ruas as manchetes do dia e inventavam outras na medida de sua ousadia e imaginação. Substituíram os vendedores de jornais de grandes cidades, no final da década de 30 do século XIX
O patrono das relações públicas no Brasil.
Complemento salarial pago pela instituição que o jornalista cobria, geralmente na área pública, mas também por organizações como entidades de classe
Denominação dada ao “presente” (geralmente dinheiro) oferecido por fontes
Prática que diversas emissoras têm de apenas reproduzir o noticiário de agências ou de jornais e revistas impressos
É um termo utilizado no campo das artes para designar um evento apresentado de forma especial ou não usual, e que envolve muitos espectadores. Pode ser traduzido por evento, ocorrência, acontecimento.
Qualquer acontecimento da atualidade que legitima a noticiabilidade de outro acontecimento, assunto ou problemática”, traduzido como “gancho”
Recurso usado por fontes de informação, em comum acordo com profissionais de redação, para antecipar uma notícia com o compromisso de que ela não seja publicada antes de determinada data, acertada preliminarmente, por razões relevantes.
Se bem redigido, possibilita a apresentação, discussão, aprofundamento de um assunto com a vantagem de ser publicado na íntegra, assinado pelo autor, obtendo ótimo retorno institucional.
Termo genérico para o processo de caracterizar com precisão e profundidade em determinado momento específico o posicionamento da imprensa com relação à organização e suas fontes ou temas.
Em assessoria de imprensa, documento de síntese e orientação sobre um tema para ajudar a fonte a se preparar para uma entrevista ou situação específica. Pode incluir informações sobre o jornalista, o veículo, situação atual e antecedentes do assunto, mensagens-chave, dicas, posicionamento dos personagens, resumo dos principais dados.
Podem ser foco de embaraços entre assessorias e redações. Por isso, a avaliação deve ser cuidadosa. Em muitas ocasiões os próprios repórteres pedem brindes, mas a possibilidade de que a oferta seja entendida como tentativa de “comprar” a boa vontade recomenda fazer uma avaliação prévia.
Similar ao press kit, mas não vinculado a evento específico. Tem como objetivo informar o jornalista, dirigentes e porta-vozes. Na maior parte das vezes serve como subsídio para produção de uma reportagem, artigo, palestra ou apenas para o destinatário ficar mais bem-informado.
Material pago veiculado sob a forma de matéria jornalística e muitas vezes produzido por assessores de imprensa.
Também é conhecido por press release ou comunicado. É o instrumento mais usual e tradicional em um a assessoria de imprensa. Regra básica: é entendido como sugestão de pauta e não como notícia acabada, embora até possa ser veiculado na íntegra.
Documento distribuído à imprensa, muitas vezes também veiculado de forma paga, contendo declaração, posicionamento oficial ou esclarecimento sobre assunto relevante, urgente e de interesse público. Sua elaboração e divulgação reduzem a chance de boatos, dúvidas e pressões por informação.
Documento de orientação em que são respondidas oficialmente as principais perguntas a respeito de um tema. Pode ser útil para orientar e alinhar o discurso interno ou para esclarecer interessados no tema.
Texto oficial que informa e detalha sobre a posição da organização a respeito de um tema relevante, geralmente polêmico ou complexo. Possui a vantagem de uniformizar o discurso, reduzindo interpretações equivocadas.
Privilegia a informação imediata, na forma de notas e notícias curtas. Tem poucas páginas (em geral, uma folha frente e verso) e visual simples. Circula em intervalos curtos (diário, semanal) e deve ser distribuído com agilidade, para garantir a atualidade.
Tem as mesmas características do informativo ou boletim, podendo potencializar a atualidade e baixo custo pela distribuição por meio de correio eletrônico.
Utilizado em algumas organizações para informar em primeira mão aos líderes sobre mudanças e temas que eles devem desdobrar com a equipe, clientes ou fornecedores. Tem linguagem argumentativa e normalmente é redigido em tópicos, para facilitar o desdobramento da mensagem.
informativo, funcionando como uma síntese dos acontecimentos na organização em determinado período, como um foco mais de alinhamento estratégico que informativo. Exige maior elaboração dos textos e da apresentação gráfica.
Circula em intervalos que podem ser ainda maiores que um jornal e tem produção mais sofisticada, com maior número de páginas e variedade de gêneros. Deve explorar a possibilidade de aprofundamento de temas e evitar a armadilha de publicar notícias frias e defasadas.
Publicação sobre tema específico, dirigida a um público determinado. Em geral, a periodicidade é estendida e a produção do conteúdo mais especializada.
O veículo jornalístico empresarial mais simples. A facilidade de produção, de atualização e de acesso direto pelos empregados é sua maior vantagem.
Tipos de Release:
É o release típico, rotineiro: sintético, objetivo, que trata de apenas um tema e busca informar a essência do assunto a um grupo variado de jornalistas e redações.
Tipos de Release:
Texto em que predomina a apresentação de ideias e opiniões de uma fonte, geralmente personagem pública, liderança ou especialista em determinado assunto. Pode ter motivação política, de inserção de personagem em um debate, depoimento ou testemunho para fins de marketing. Presta-se a análises, frases de efeito, contextualizações, entrevista pingue-pongue.
Tipos de Release:
Contém gravação sem caracterização de determinada rádio ou programa, o que facilita seu aproveitamento por sugerir ao ouvinte que é material exclusivo de quem veicula.
Tipos de Release:
Destinado para apenas um jornalista ou veículo, o que, pela personalização, aumenta as chances de uso e de maior destaque. Costuma ser combinado previamente e implica compromisso, pelo assessor de imprensa, de não divulgar o assunto, até o jornalista utilizar a informação ou cancelar seu aproveitamento.
Tipos de Release:
A característica principal é ser detalhado, com informações, depoimentos e fontes, contextualizando e aprofundando o tema. Pode ser estruturalmente dividido num conjunto de textos sobre determinado assunto, preparado para ser aproveitado em uma mesma página, caderno ou em diferentes programas.
Tipos de Release:
Encaminhado a jornalistas com o compromisso de que as informações não sejam divulgadas antes de determinada data ou horário. Em troca, o profissional tem condições de aprofundar o assunto, podendo oferecer melhor produção do conteúdo para o público
Tipos de Release:
Texto curto, algo como entre e 6 linhas, mas com a notícia completa, para ser aproveitado na íntegra. Geralmente destinado a seções de notas ou colunistas.
Tipos de Release:
Produzida e distribuída regularmente, na forma de nota ou comentário para ser veiculada em espaço fixo, tem bom aproveitamento em cidades de médio e pequeno porte.
Tipos de Release:
Relata os fatos referentes a um evento já ocorrido. Pode ser produzida imediatamente após a conclusão ou até antes do acontecimento. Muitas vezes, é solicitada pelos próprios jornalistas que, por algum motivo, não tiveram condições de participar.
Tipos de Release:
Conjunto de pautas enviadas a jornalistas para seleção de assuntos de interesse. Geralmente, apresenta um texto curto sobre cada pauta, com a identificação de fontes. Pode ter o conteúdo apresentado em parágrafos ou mesmo no formato newsletter.
Tipos de Release:
Conjunto de material informativo normalmente colocado em pasta ou envelope, para subsídio ao jornalista. Muito utilizado em lançamentos de produtos e serviços. Pode apresentar, além de um ou mais releases, fotos, gráficos, apostilas e outras informações em formatos diferentes, oferecendo detalhes que permitem dar ao jornalista diferentes opções para abordar o assunto.
Tipos de Release:
Alerta sobre assunto que posteriormente será divulgado para a imprensa em geral. Habitualmente, é destinada a setoristas, veículos especializados ou que fecham com muita antecedência. Também pode dar orientações sobre um evento como inauguração, lançamento ou coletiva.
Tipos de Release:
Assinado pelo assessorado para ser publicado nas editorias de opinião, geralmente é redigido ou editado pelo assessor de imprensa, com base em texto prévio ou de entrevista com a fonte.
Tipos de Release:
Release com conteúdo adaptado para determinado grupo de jornalistas, levando-se em consideração suas características específicas. Pode ser produzido por área de interesse
Media Training:
Preparação rotineira realizada pela equipe de comunicadores para ajudar fontes e porta-vozes a atender jornalistas e aproveitar ao máximo cada contato com a imprensa.
Media Training:
Geralmente duram algumas horas e contam com programa variado, que pode incluir palestras e exercícios. São úteis para dar conhecimentos e habilidades básicas aos treinandos e muitas vezes com a participação de repórteres experientes que ajudam a chamar a atenção para questões importantes.
Media Training:
Convidados abordam aspectos específicos do relacionamento com a imprensa como o que é notícia, funcionamento de uma redação, como dar entrevista, importância da imprensa e uma grande variedade de temas, conforme a situação. É útil para dar informações básicas, apoiar o trabalho da assessoria de imprensa, motivar e também para iniciar um processo regular de treinamento ou preparar para oficinas. Uma vantagem é que pode ser ministrada para um grupo grande.
Media Training:
Capacitação que trata de qualificar as fontes de informação para melhor conhecer o potencial e especificidades da comunicação, inclusive interpessoal.
Media Training:
Capacitação para uma situação específica – entrevista a veículo importante, para tratar tema sensível, em situação de crise ou para evento atípico (audiência pública, exposição em comissão do Legislativo etc.).
Media Training:
É realizado para apenas uma fonte, o que facilita pela especificidade, não há dispersão e garante total atenção. A capacitação identifica detalhadamente suas dificuldades mais relevantes e explora seu potencial como porta-voz.
Media Training:
Neste, treina-se, em conjunto, pessoas de diferentes áreas ou níveis – diretores, chefes de departamento, técnicos, por exemplo. Há boa relação de custo por pessoa no caso de contratação externa e pode ser produtivo, se bem planejado. O objetivo costuma ser introduzir questões básicas sobre o relacionamento com a imprensa.
Media Training:
Em geral, o perfil dos treinandos do grupo é similar. É muito útil para organizações que precisam de várias pessoas em condições de dar entrevistas. Uma das vantagens é permitir identificar diferentes visões sobre uma realidade, discutir e definir mensagens, alinhando o discurso.
Media Training:
Este formato tem como âncora uma palestra, com exemplos, análise de casos e, eventualmente, pode até ser acompanhado se simulações de entrevistas e exercícios com alguns dos participantes, de modo a que todos aprendam. Pode-se apresentar vídeos, discutir formas de preparação para entrevista, técnicas de definição, apresentação de mensagens-chave e discussão de casos.
Media Training:
São conceitos ou afirmações determinadas previamente para posicionamento público e que a fonte enfatizará durante a entrevista, buscando esclarecer, convencer e destacar. O recomendável são, no máximo, três e costumam ser definidas com a equipe de comunicação a partir da análise de problema de comunicação, do tipo de mídia, veículo e jornalista.
Monitoramento periódico do desempenho de uma instituição, empresa ou outra fonte de acontecimentos programados, na mídia. Representa, em síntese, uma análise mais depurada e sofisticada do clipping de notícias, geralmente com base nas categorias “positivo”, “negativo”, e em análises quantitativas.
Informações colocadas estrategicamente no noticiário, as quais visam gerar desdobramentos imediatos junto à opinião pública ou a determinados interesses.
No jornalismo fotográfico: enquadramento padrão, formal, do rosto de uma pessoa/fonte. Normalmente, quando não há repórteres fotográficos disponíveis, alguns veículos pedem que a assessoria de imprensa os forneça. Na produção gráfica: é a primeira versão composta, ou montada com proposta de diagramação, da peça que se pretende produzir.
Diz respeito à geração periódica de acontecimentos programados (sem a respectiva necessidade de demanda por parte da mídia), ou à disponibilidade permanente e estratégica para o atendimento à imprensa. Trata-se de otimizar a visibilidade do assessorado, por meio de ações diretas de intervenção na pauta dos veículos.
“Sair de cena”. Não gerar fatos, por opção estratégica, embora isso não signifique, necessariamente, deixar de atender às eventuais demandas da imprensa. Caracteriza um momento em que a visibilidade pode tornar a fonte vulnerável.
O termo designa o acompanhamento, pelo assessor, de uma pauta da redação. Também refere-se ao trabalho de convocação dos jornalistas para uma coletiva. Significa uma nova chamada, uma confirmação da presença dos profissionais contatados.
O termo refere-se a pessoas “comuns” , sem status de autoridade econômica ou política, que por pouco tempo são fontes destacadas de um tema normalmente espetacular.
Pessoas que aproveitam o assédio da imprensa a uma autoridade ou a uma personagem, para também aparecer nas fotos ou nas imagens. São chamados papagaios de pirata, porque normalmente colocam a cabeça à altura dos ombros da personagem central. São um problema para os editores, uma vez que podem prejudicar a plasticidade da imagem.
Prejuízo acarretado para a credibilidade de uma empresa decorrente de exposição negativa prolongada, ou recorrente, na mídia.