Para que os jovens possam legitimar a expressão de suas ideias e ideais frente ao mundo social, exercitar de forma qualificada a sociabilidade entre pares e entre diferentes gerações, além de organizarem sua participação política, devem encontrar na ação docente, exceto:
Estímulo para vivenciarem agremiações representativas, como o grêmio estudantil.
A condução e determinação de suas afiliações filosóficas, políticas partidárias e formas de participação.
Aulas em que os conteúdos sejam abordados sob diversas perspectivas, ampliando as possibilidades de compreensão da realidade.
Motivação para a aprendizagem referenciada por distintas metodologias e corresponsabilidade no processo de aprendizagem.
Considerar a cultura juvenil como uma expressão diferenciada da forma como a geração jovem constrói memória social.
A concepção de escola que queremos se fundamenta no reconhecimento das diferenças humanas e na aprendizagem centrada nas potencialidades dos alunos e não na imposição de rituais pedagógicos pré-estabelecidos que acabam por legitimar as desigualdades sociais e negar a diversidade. Para responder as necessidades especiais de seus estudantes, são ações a serem desenvolvidas pelos professores, exceto:
Adotar estratégias teóricas e metodológicas eficientes que atendam as especificidades dos estudantes.
Considerar a complexidade e heterogeneidade dos estudantes em seus distintos ritmos para a aprendizagem.
Organizar currículos flexíveis, não no sentido reducionista, mas na perspectiva de apropriação qualificada dos saberes essenciais.
Organizar os estudantes em agrupamentos homogêneos para assegurar aprendizagem equitativa.
Adquirir softwares educativos específicos.
A Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às violências na escola (2011, p.24 - 25) seleciona 10 passos para organizar a prevenção das violências em contextos escolares. Dentre eles estão, exceto:
Fazer diagnóstico psicológico dos estudantes comprometidos que respondem com violências nas interações entre pares e entre profissionais da educação.
Estudar a temática das violências tanto nas vertentes clássicas da sociologia e antropologia, dentre outras áreas do saber, quanto nas pesquisas acadêmicas que buscam pensar sobre situações mais vivenciais do fenômeno, em um comitê que reúna professores, outros trabalhadores das escolas, estudantes e pais.
Fazer intervenção pedagógica mesmo nas indisciplinas menores, como um falar mais ríspido, para iniciar uma reconstrução de outro patamar de conduta onde educação e gentileza circulem mais do que a rigidez
Introduzir formas de mediação pacífica dos conflitos, inerentes a qualquer grupo humano, para construir o diálogo como o melhor condutor dos problemas.
Fazer um diagnóstico dos tipos mais frequentes de violência escolar: agressão, brigas, xingamentos, depredações, ameaças, bullying.
Historicamente temos vivido um currículo que foi sendo determinado em função de uma organização disciplinar (distribuição de tempos, espaços, materiais, etc.) sendo naturalizado na escola e com isso perdendo a dimensão de ter sido produzido por sujeitos que fizeram escolhas, que expressavam interesses, valores, formas de pensar. (P. Curricular-SC-Avaliação-p.73). Com base no texto, são ações que os professores podem desenvolver para desnaturalizar as práticas advindas dessa compreensão de currículo,exceto:
Ter no livro didático a principal organização do desenvolvimento da mediação docente e conceber a avaliação como processo de julgamento do desempenho do aluno em face dos objetivos educacionais propostos.
Não tratar o conhecimento como algo pronto e acabado, como verdade absoluta e imutável, mas fruto das relações e produções dos homens podendo, dessa forma, ser apropriado, elaborado e reelaborado num terreno em que se enfrentam diferentes e conflitantes concepções de vida social.
Ter uma compreensão mais ampla de currículo que inclui todas as ações e relações existentes na escola. Assim, superar o entendimento de que se trata apenas de uma grade de conteúdos determinados por outrem a serem ministrados aos estudantes.
Legitimar o entendimento de que ensino e aprendizagem ocorrem na relação de sujeitos interativos (nem receptivos, nem apenas ativos) que elaboram conhecimentos numa dinâmica necessariamente mediada pelo outro. Relação esta nem sempre harmoniosa, muitas vezes conflituosa e positivamente tensa.
Compreender a avaliação da aprendizagem como processo de investigação, que permite traçar procedimentos e possibilidades para enfrentar as dificuldades do percurso pedagógico.
A qualidade na educação é tema recorrente na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina. Nela se explicita que o conceito de qualidade almejado seja político e não apenas técnico, sociológico e não gerencial, crítico e não pragmático. Este entendimento exige do professor, exceto:
Capacidade de selecionar saberes que ampliem significativamente o repertório cultural dos estudantes, estabelecendo relações com os processos históricos de dominação e subjugação.
Compromisso com a aprendizagem de todos os estudantes, por compreender as desiguais distribuições de recursos em nossa sociedade, inclusive os recursos intelectuais.
Que ministre bem suas aulas, cumprindo assim sua função em prol do coletivo, o que permite um envolvimento superficial, ou o não envolvimento com outras questões inerentes ao contexto escolar
O desenvolvimento e o aprimoramento de seu fazer profissional, acolhendo a diversidade como estratégia para transformar patamares de exclusão em inclusão.
Capacidade para construir sua competência pedagógica de forma a apropriar-se da lógica do conhecimento que deverá ensinar e também dos processos pelos quais o aluno elabora conhecimento.
Os Projetos Político Pedagógicos das escolas facilitam a consolidação da colaboração mútua e o exercício de construção coletiva, ao mesmo tempo que se desencadeiam as experiências inovadoras que já estão acontecendo na escola. Participar ativamente da formação continuada dos professores, prevista no Projeto Político Pedagógico é imprescindível para, exceto:
Criar as mais diversas situações para participar efetivamente da proposta pedagógica falando, opinando, avaliando e escrevendo.
Negar a separação artificial entre a teoria e a prática, entendendo que só a partir dos problemas concretos é que o conhecimento acadêmico teórico pode tornar-se útil e significativo.
Constituir-se como profissional reflexivo que tome suas práticas como situações a serem estudadas e refletidas criticamente, instituindo novas relações entre o saber pedagógico e o saber científico.
Valorizar a ação pedagógica, permitindo a construção de espaços onde se possa observar, analisar, atuar e refletir, provocando o desenvolvimento de capacidades e competências implícitas no conhecimento e na ação.
Mostrar sua forma de trabalho e assegurar apoio coletivo para sua manutenção, sem ter que assumir projetos e programas propostos pelo coletivo.
"Na produção do ensino em massa as práticas pedagógicas não apenas discriminam e excluem, mas emudecem e calam. Criam-se mitos em relação ao fracasso escolar; as relações interpessoais são camufladas, interrompidas, não questionando as condições e os métodos, entendendo que as crianças que não aprendem possuem características pessoais impeditivas." (P. Curricular SC - Abordagem a Diversidade no Processo Pedagógico, p.79) São mitos frequentes sobre o fracasso escolar, exceto:
Se com determinado método de ensino a maioria da turma aprende, o problema está no estudante que não consegue aprender.
A não aprendizagem de grande parte dos estudantes está relacionada a características pessoais inatas.
Muitos estudantes vem de famílias desestruturadas, o que lhes impede a aprendizagem, mesmo frequentando regularmente a escola.
A atual estrutura escolar está organizada para atender as crianças que possuem melhores capitais culturais, produzindo incapacidades aos que já têm menos.
Todos podem aprender tudo ao mesmo tempo, no mesmo espaço, do mesmo modo, com os mesmos materiais.
A Zona de Desenvolvimento Proximal é um espaço em movimento criado na própria interação, em função do conhecimento utilizado pelo participante menos competente e também pelo suporte, instrumentos e recursos de apoio empregados pelo participante mais competente. Frente ao texto, para atuar com qualidade o professor pode, exceto:
Avaliar não apenas o que o estudante sabe fazer só, mas o que está em processo com a mediação.
Agrupar estudantes em diferentes níveis de conhecimento para a resolução de tarefas.
Organizar e desenvolver exercícios e atividades de aprendizagem dos conhecimentos que estão na Zona de Desenvolvimento Real.
Prever e propor atividades que sejam desafiadoras e permitam a produção de diferentes hipóteses para sua resolução.
Organizar atividades que articulem os conceitos espontâneos com os conceitos científicos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 afirma, no capítulo IV, Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, no artigo 53, Parágrafo Único, que é direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como:
participar da avaliação da ação docente.
participar da definição das propostas educacionais.
participar da definição dos conteúdos a serem ministrados.
participar na seleção do docente que vai atuar com seus filhos.
elaborar e avaliar o projeto político pedagógico da escola
A Resolução CNE/CEB nº 4/2010 que Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, em seu Artigo 10, § 1º, define que o planejamento das ações coletivas exercidas pela escola supõe que os sujeitos tenham clareza quanto aos seguintes requisitos, exceto:
Princípios e finalidades da educação.
Riqueza da valorização das diferenças manifestadas pelos estudantes, respeitados o tempo e o contexto sociocultural.
Relevância de um projeto político pedagógico concebido e assumido colegiadamente pela comunidade educacional, respeitadas as múltiplas diversidades e a pluralidade cultural.
Padrões mínimos de qualidade (Custo Aluno Qualidade Inicial – CAQi).
Reconhecimento e análise dos dados indicados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou outros indicadores, que o complementem ou substituam.
De acordo com a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina (2005), uma vez definidos os objetivos da ação pedagógica, é necessário selecionar, organizar e distribuir os conteúdos. Tal processo exige definições acerca de que conhecimentos são considerados válidos. A alternativa que expressa pressupostos para selecionar e organizar tais conteúdos é:
A Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina é enfática na defesa de pressupostos teó- ricos e metodológicos voltados à qualidade total, ou seja, a qualidade em educação a partir de uma ótica pragmática e gerencial, pois serão esses os pontos de partida capazes de preparar uma mão de obra qualificada para ingressar no mercado de trabalho.
O processo de privilegiar determinados conteúdos em relação a outros implica, necessariamente, numa seleção que deve ser feita à luz da contemporaneidade. Por essa razão, o foco deve ser a qualidade, a produtividade, a livre concorrência, o ingresso no mercado de trabalho e as demais diretrizes que regem os organismos nacionais e internacionais, pois são eles os responsáveis pela atual formação profissional.
Pode-se entender como conteúdos relevantes aqueles que oferecem conhecimentos e habilidades para compreender a realidade, que fortaleçam a autonomia e o poder dos grupos para discutir distintas formas de opressão e exploração, que oportunize a transformação de saberes sociais em saberes escolares, eliminando as fronteiras entre as disciplinas e possibilitando relações mais democráticas.
Entre os principais pressupostos a serem adotados para selecionar e organizar os conteúdos a serem ensinados, com os quais a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina se coaduna, está a cultura curricularizada, ou seja, a composição da grade curricular, a qual deve prever todas as disciplinas e ementários, respectivas cargas horárias, metodologias a serem utilizadas e previsão das formas de avaliação.
Como na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina se encontra a defesa de um currículo como prescrição, é fundamental adotar como ponto de partida o percurso educacional, o programa de atividades, a organização fixa da escola e a condução da aprendizagem.
Tendo em vista a relevância do Projeto Político Pedagógico para as instituições de ensino, e considerando o que é expresso na Proposta Curricular (Escola: Projeto Coletivo em Construção Permanente, 2005), assinale a alternativa correta.
O Projeto Político Pedagógico é o regimento que oficializa e instrumentaliza a escola para atuar como instituição social. Dada a sua importância, cabe às secretarias da educação elaborá-lo e encaminhá-lo às Unidades Educativas para que seja implementado.
A elaboração, implementação, análise e avaliação do Projeto Político Pedagógico constitui o conjunto de tarefas destinadas aos especialistas em assuntos educacionais, ou seja, aos diretores, supervisores e coordenadores escolares.
Sendo a avaliação a finalização de etapas de todo trabalho educativo, sua função no Projeto Político Pedagógico é conclusiva. Por isso, deve ser realizada em reuniões pedagógicas ou conselhos de classe, somente no final do ano letivo.
O Projeto Político Pedagógico tem por objetivo organizar o trabalho pedagógico. Pode ser entendido como a sistematização de um processo de planejamento participativo, quer dizer, elaborado coletivamente de maneira a envolver toda a comunidade escolar.
Por se tratar de um Projeto, podemos entender o PPP como uma ferramenta inacabada e sendo assim revela as fragilidades que lhe são inerentes. Por essa razão, dada a sua natureza política e pedagógica, é incapaz de assegurar eficácia e solidez para uma unidade escolar.
Alguns dos desafios que a diversidade cultural nos apresenta podem ser enfrentados mediante posturas e atitudes comprometidas com uma nova ordem social. Nesse sentido, Moreira e Candau (2007), no texto: Currículo, Conhecimento e Cultura, (contido no documento do MEC - Indagações sobre Currículo) nos apresentam a escola como um espaço de cruzamento de culturas e saberes. Para tanto, os autores propõem um conjunto de princípios que visam orientar a construção coletiva de currículos. O que melhor contempla tais princípios está em:
A construção coletiva de currículos deve ser feita a partir do conjunto de atividades educativas estruturadas pelo professor e organizadas na forma de planejamento, ensino, instrução e avaliação. Exige constante monitoramento e acompanhamento por parte da coordenação pedagógica.
Empreender ações focadas numa perspectiva homogeneizadora e padronizadora, pois assim é possível construir uma escola igual para todos, exatamente por tratar a todos da mesma forma. Uma postura edificada nos princípios da ordem estabelecida e na paridade das funções educativas.
Sendo o currículo sinônimo de grade curricular, os princípios que deverão orientar sua elaboração devem partir das determinações decorrentes das áreas do conhecimento previstas em cada escola. Para isso é fundamental organizar o trabalho pedagógico focado no ementário, nos objetivos e nas atividades educativas.
Os princípios fundantes geradores de uma nova ordem social capaz de cruzar no interior das escolas variadas culturas e distintos saberes são aqueles estruturados a partir da governabilidade, da empregabilidade, da geração de renda, da livre iniciativa e da presença mínima dos órgãos gestores.
Adotar uma postura que contemple abertura à pluralidade cultural, que possibilite a ampliação da análise sobre as origens do conhecimento escolar, considerando no currículo as culturas silenciadas, como a das mulheres, dos negros, dos povos indígenas, dentre outros.
De acordo com o texto Currículo, Conhecimento e Cultura" (2007), indicado nas referências para estudo, assinale a alternativa que melhor expressa as relações entre currículo e cultura.
O currículo é constituído pelo conjunto de conteúdos organizados e prontos a serem repassados aos alunos. Seu foco está na centralidade da docência compreendida como eixo articulador entre as dimensões curriculares e a cultura.
O currículo é expresso fundamentalmente pelas intenções educativas, as quais designam enunciados feitos sobre o que se espera em certo prazo com maior ou menor certeza e interesse pelos professores, alunos e coordenadores pedagógicos.
O currículo é uma construção feita exclusivamente a partir do como ensinar que, por sua vez, é o componente curricular responsável pelas relações a serem feitas com a cultura.
O currículo pode ser representado como um conjunto de práticas que possibilitam a produção, a circulação e o consumo de significados no espaço social e, sendo assim, contribuem sobremaneira para a construção de identidades culturais e sociais.
A melhor relação que podemos estabelecer entre currículo e cultura é a clareza de que ambos são conceitos importantes na educação e na prática de ensino. Contudo, por serem completamente distintos, não podem ser associados aos processos de ensino-aprendizagem
Segundo Moreira e Candau (2007), no texto: Currículo, Conhecimento e Cultura, para que os conhecimentos escolares adquiram importância fundamental para a formação dos alunos e para a constituição da sociedade, é preciso:
contextualizá-los de maneira que sejam colocados dentro da realidade social, mostrando que esses conhecimentos decorrem da realização humana e social. Desse modo, os alunos terão uma compreensão mais clara e, consequentemente, uma ação mais efetiva sobre o mundo.
estudá-los mediante atividades planejadas pelo professor, sistematizadas em exercícios práticos e avaliados constantemente. A contextualização dos conhecimentos escolares tem pouca ou nenhuma relevância na aprendizagem. O fundamental é que os conteúdos partam de referenciais pré-determinadas pelas políticas educacionais.
considerar que os alunos devem adquirir competências e habilidades, embora isso não dependa da apropriação de conhecimentos escolares. Até porque a família é a grande responsável pelo desenvolvimento de competências e habilidades e pela inserção das crianças e dos jovens no mundo dos adultos.
entendermos que sua função é ensinar a ler, escrever e calcular com fim em si mesmo, por isso sua finalidade é intrínseca. Essas são as ações de responsabilidade da escola prescritas na grade curricular vinculada ao Projeto Político Pedagógico de toda instituição educativa.
saber que conhecimentos escolares e conhecimentos científicos são conhecimentos distintos e nas suas especificidades servem a finalidades diversas. Por essa razão não pertencem ao conjunto dos conteúdos escolares didaticamente elaborados para serem assimilados pelos alunos.
Considerando os estudos de Gomes (2007), no texto Diversidade e Currículo, assinale a alternativa que melhor define o conceito de Diversidade.
Trata-se de um fenômeno que perpassa o tempo e o espaço e que se complexifica na medida em que também se complexificam as sociedades. Sendo assim, é importante compreender que se trata de um conceito multifacetado e plural.
A diversidade é monocultural desde a sua origem. Por isso, seja ela social, cultural ou bioló- gica será, sempre entendida como sinônimo de biodiversidade.
É fundamental saber distinguir o ser humano como parte da diversidade biológica e como parte da diversidade cultural. Entendê-lo separadamente é um dos critérios para reconhecê-lo como membro de uma sociedade.
Somente a hierarquização das diferenças será capaz de contribuir para o entendimento de que todos somos iguais. Por isso o princípio básico da diversidade é a homogeneidade
Diversidade é a transmissão de conhecimentos e conteúdos. Por isso as práticas pedagó- gicas devem ser diversificadas como forma de garantir a presença da diversidade na sala de aula
Considerando o conceito de avaliação e sua importância na aprendizagem e, tendo em vista os estudos de Fernandes e Freitas (2007), Indagações sobre currículo, analise as afirmações a seguir e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A avaliação é uma atividade que envolve legitimidade técnica e legitimidade política na sua realização. ( ) Sendo a escola o lugar de construção da autonomia e da cidadania, a avaliação é uma responsabilidade tanto da coletividade, como de cada um em particular. ( ) Avaliar é uma ação orientada para o futuro e é essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem. ( ) As concepções de educação que orientam a aplicação da avaliação influenciam as intenções e os usos que dela são feitos. ( ) Para que a avaliação não corra o risco de perder seu propósito, é fundamental que ela seja feita apenas ao final de um processo de aprendizagem. Desse modo, ela também pode ser chamada de formativa. A sequência correta, de cima para baixo, é:
V - F - V - F - V
F - F - V - F - F
V - V - V - V - F
V - F - F - F - V
F - V - F - V - F
Dentre os aspectos que a escola precisa refletir como parte de sua concepção de educação, há dois deles que são considerados fundamentais. A partir do documento do MEC, Indagações sobre Currículo: Currículo e Avaliação (2007), indicado como referência indicada para estudo, assinale a alternativa que contempla esses aspectos:
O senso de observação é o primeiro e mais relevante aspecto a considerar. Mas é preciso ter em vista que sem a capacidade da linguagem o senso de observação não se torna apurado. Portanto, são esses os dois aspectos fundamentais.
Os conteúdos científicos e os processos pedagógicos são os dois aspectos fundamentais, mediante os quais a escola precisa refletir acerca de sua concepção de educação.
O processo de ensino-aprendizagem e a utilização de técnicas informais de avaliação são os dois aspectos considerados fundamentais que a escola precisa refletir como parte de sua concepção de educação.
Um deles se refere à exclusão que a escola pode provocar se afastar os estudantes da cultura, do conhecimento escolar e da própria escola e o outro se refere ao desenvolvimento da autonomia e auto-direção dos estudantes.
O primeiro aspecto é o material didático, considerado imprescindível para a organização e o trabalho docente e o segundo aspecto são os recursos pedagógicos necessários a toda ação docente.
Assinale a alternativa que corresponde aos elementos constitutivos para a operacionalização das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a educação básica, definidos pelo art. 42 da Resolução nº 4 de 2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB/Nº 4/2010).
São elementos constitutivos todas as etapas e as modalidades do processo de escolarização estruturados de modo orgânico, sequencial e articulado, de maneira complexa, embora permaneçam individualizadas ao logo do percurso do estudante.
O projeto político pedagógico e o regimento escolar, o sistema de avaliação, a gestão democrá tica e a organização da escola, o professor e o programa de formação docente.
São dois: a base nacional comum e a parte diversificada, não podendo se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devendo ser organicamente planejadas e geridas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
A garantia de padrão de qualidade, a inclusão e permanência dos sujeitos das aprendizagens na escola e seu sucesso, a redução da evasão, da retenção e da distorção de idade/ano/série, resultando na qualidade social da educação.
A organização do percurso formativo, aberto e contextualizado, concepção e organização do espaço curricular e físico, ampliação e diversificação dos tempos e espaços curriculares e a escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar.
A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu art. 14 destaca que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
Elaboração e execução de sua proposta pedagógica e administração de seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros
Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas e velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e zelar pela aprendizagem dos alunos.
Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática, e consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento.
De acordo com o art. 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a educação abrange processos formativos que se desenvolvem, exceto:
na vida familiar e na convivência humana.
nos rituais do cotidiano escolar.
no trabalho e nas instituições de ensino e pesquisa.
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil.
nas manifestações culturais.
A Resolução CNE/CEB nº 04, de 13 de julho de 2010, que define diretrizes curriculares nacionais gerais para a Educação Básica, estabelece no art. 14º que a base nacional comum da Educação Básica é constituída pelos seguintes componentes curriculares, exceto:
Matemática e Ensino Religioso.
Língua Portuguesa e Educação Física.
Língua Estrangeira, tendo em vista a internacionalização das relações sociais.
Conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo-se o estudo da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena.
Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a Música.
A avaliação da aprendizagem é ato político e complexo, que tem por finalidade acompanhar o percurso formativo dos estudantes e também as práticas pedagógicas. Para tanto, são necessários instrumentos e critérios de avaliação bem planejados, coerentes com os objetivos curriculares e princípios educativos. De acordo com os autores do texto “Indagações sobre o Currículo- Currículo e Avaliação” (FREITAS e FERNANDES, 2007) a elaboração de um instrumento de avaliação deve considerar, exceto:
a coerência com os propósitos de ensino
a linguagem a ser utilizada, explorando a capacidade de leitura, escrita e raciocínio.
a contextualização daquilo que se investiga.
o conteúdo significativo.
a faixa etária dos estudantes.
Com base no texto “Indagações sobre currículo – Currículo, Conhecimento e Cultura” (CANDAU e MOREIRA, 2007), no interior da escola é necessário tornar o currículo um “espaço de crítica cultural” (p. 47). Para os autores isto se torna possível na medida em que abrimos na escola portas para diferentes manifestações da cultura popular e erudita, promovendo a interação dos estudantes com as seguintes produções culturais, exceto:
clássicos da literatura, música erudita, exposições.
músicas populares, danças, filmes, programas de televisão.
festas populares, anúncios, brincadeiras, jogos
peças de teatro, poemas, revistas, romances.
livros didáticos e apostilas que integram diferentes áreas do conhecimento.
Ao discutir diversidade e currículo, segundo Nilma Lino Gomes (texto “Indagações sobre o Currículo – Diversidade e Currículo”, 2007), a escola necessita repensar suas formas de organização, considerando, exceto:
a diversidade e a organização dos tempos e espaços escolares.
a diversidade biológica e o currículo.
a diversidade cultural e o currículo.
a diversidade e as exigências do mercado de trabalho.
a diversidade e o conhecimento.
A Proposta Curricular de Santa Catarina (Temas Multidisciplinares, 1998) ao discutir o binômio Educação e Tecnologia, afirma que é necessário ter no profissional da educação o principal ator do processo ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva este profissional, em sua atuação deve ser, exceto:
mediador.
problematizador.
autônomo em suas decisões curriculares e encaminhamentos didático-pedagógicos.
inventivador e agente de mudanças.
transformador dos conhecimentos científicos histórica e culturalmente produzidos pela humanidade.
No Ensino Médio, de acordo com a Proposta Curricular de Santa Catarina (Disciplinas Curriculares, 1998), as aulas em laboratório, de caráter experimental, devem possibilitar ao aluno, exceto:
a ampliação da sua visão de mundo.
a compreensão de que apenas as aulas experimentais permitem efetivamente apropriar-se do conhecimento, na medida em que promovem o saber fazer.
o domínio dos conhecimentos essenciais da área de conhecimento que o professor está a explorar.
a compreensão de conceitos.
a formulação de hipóteses e o controle de variáveis
A educação profissional, em consonância com o art. 40 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) será desenvolvida, exceto:
em instituições especializadas.
em articulação com o ensino regular.
por diferentes estratégias de educação continuada.
somente após a conclusão do ensino médio.
no ambiente de trabalho.
A Proposta Curricular de Santa Catarina (1998 – Temas Multidisciplinares) afirma, baseada nos preceitos constitucionais, que o direito ao conhecimento deve ser garantido a todos no interior da escola. Para que isto seja possível são necessárias ações políticas e educacionais que promovam:
ações inclusivas, matrículas abrangentes, programas de formação, capacitação de professores.
ações inclusivas, matrículas por zoneamento, programas de formação, capacitação de professores.
ações inclusivas, programas de formação para professores leigos, capacitação em programas de pós-graduação.
ações inclusivas, programas de formação em nível de especialização, capacitação para professores alfabetizadores.
ações inclusivas, programas de formação no interior da escola, capacitação por áreas de conhecimento.
A Resolução CNE/CEB nº 4/2010 que Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, em seu Artigo 26, § 1º, define que o Ensino Médio deve ter uma base unitária sobre a qual podem se assentar, exceto:
preparação para o ingresso na educação superior.
preparação para o trabalho
preparação para profissões técnicas.
preparação na ciência e na tecnologia.
ampliação da formação cultural.
