O Brasil faz parte de uma diversidade de alianças e coalizões, como o BRICS, o G-4, o G-20 econômico-financeiro, o IBAS e o BASIC.
O Brasil pretende adotar recém-adotada Agenda 2030, que contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O Brasil dará ênfase às relações multipolares, especialmente, grupos criados recentemente, em detrimentos àquelas como a de países centrais como os EUA.
O Brasil pretende aprofundar sua relação com a China. Conforme observado pela visita em maio (2015) do Primeiro-Ministro da China, Li Keqiang, o que constitui um passo importante no aprofundamento da relação bilateral, que tem ramificações na América do Sul e no mundo.
O Brasil tem reforçado as relações com o BRICS e com os países emergentes. O Banco de Desenvolvimento do BRICS já foi implantado no ano de 2015, assim como o Arranjo de Contingente de Reservas, cuja criação ocorreu na cúpula do BRICS em Fortaleza, no ano passado.
O Brasil deseja aprofundar a cooperação com os países em desenvolvimento, levada a cabo pela Agência Brasileira de Cooperação, a ABC. Essa cooperação em diversas áreas, como agricultura, biotecnologia e saúde, não apenas fortalece nossos laços com tais países, mas também ajuda a projetar interesses brasileiros no mundo, de forma mais ampla.
O Brasil tem atuado com grande engajamento no G20, nas negociações das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, sobre o desarmamento, com menos ênfase na governança na internet.
O País tem promovido esforços no sentido de fortalecer e promover a atualização das instâncias de governança global, como a ONU, o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio, em benefício de um sistema internacional mais representativo, mais legítimo e eficaz.
O Brasil entende como eficaz o sistema de cotas do Fundo Monetário Internacional, pois permite o peso dos países emergentes no regime financeiro global.
O país deseja a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com a inclusão do Brasil como membro permanente.
A década de 2000 nas relações internacionais caracterizou-se por uma dinâmica perversa, em que os excessos de confiança em soluções unilaterais e consensos ideológicos herdados da década anterior redundaram em crises de alcance global. O uso da força militar no Iraque em 2003 deixou consequências, ainda hoje sentidas, para a estabilidade regional e global. O Brasil apesar de seu histórico de não intervenção apoiou a medida devido a sua visão da necessidade de combate ao terrorismo.
