Questão 1
Questão
Descubra o ladrão.
A Alfândega do aeroporto de São Paulo barrou cinco passageiros que iam viajar para o exterior. Um deles estava disfarçado. Ele usava um nome falso porque estava sendo procurado pela polícia. Os outros quatro passageiros eram profissionais em viagens de negócios. Observe as fotos dos passaportes, leia as pistas e descubra o ladrão.
1. Um dos passageiros está disfarçado e é o ladrão procurado pela polícia.
2. O advogado tem nariz grande, barba e bigode. Usa boné e não está sorrindo.
3. O médico está próximo ao cientista.
4. O pintor tem nariz grande, barba e bigode. Usa boné e está sorrindo.
5. O cientista tem nariz grande, barba e bigode. Não usa boné e não está sorrindo.
Responda
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Marcos Azevedo
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Fernando Santos
-
Ângelo Donato
-
Hernani
-
Estêvão Cruz
Questão 2
Questão
Por que algumas músicas não saem da nossa cabeça?
Porque elas usam e abusam de letras repetitivas, melodias simples e positivas - ou seja, poucas notas musicais e sons que inspiram uma sensação de otimismo no ouvinte. Com essa junção, a canção gruda no cérebro que nem chiclete. Quem é que não sabe de cor a melodia e a letras de "Aquele 1%", do inesquecível Wesley Safadão? Ou a sensação do verão, "Hoje", de Ludmilla?
Há muito tempo, a publicidade descobriu que a simplicidade e a repetição são o caminho para fazer o público decorar sua mensagem. "Um dos elementos do jingle é justamente a reexecução da melodia e letra dentro da mesma música", diz o compositor Calique Ludwing, especialista em mensagens publicitárias musicadas. Mesmo assim, os especialistas garantem que não existe uma receita infalível para uma música grudenta - às vezes a tentativa dá certo, às vezes não. Tem algum jeito de se livrar das pragas sonoras? Não existe "antídoto" 100% confiável, mas há quem diga que a melhor maneira é repetir até o fim a famigerada canção. Pode funcionar. Então comece: "Tô namorando todo mundo...".
MUNDO ESTRANHO, n.39. Abril. In: CEREJA, W. R; MAGALHÃES, T. C. Português linguagens 6o ano. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. (adaptado)
Com base no texto, responda às questões.
Qual é o tipo do texto? Escolha a opção correta.
Responda
-
Poético
-
Descritivo
-
Narrativo
-
Explicativo
Questão 3
Questão
Identifique o tipo de frase abaixo.
"Quem é que não sabe de cor a melodia e a letra de "Aquele 1%"?
Responda
-
Declarativa
-
Interrogativa
-
Exclamativa
-
Imperativa
Questão 4
Questão
A palavra reexecução não consta do dicionário. Entretanto, no contexto, é possível deduzir seu significado. Que outra palavra do texto apresenta o mesmo significado?
Responda
-
sensação
-
repetição
-
famigerada
-
tentativa
Questão 5
Questão
Leia a seguir um fragmento de conto:
Em dezembro
“Em dezembro mangas maduras eram vistas da janela – mas antes disso já tínhamos comido muita manga verde com sal, tirado escondido da cozinha. [...]
— Quem comeu manga verde? Vamos, confessa, já. Nenhum confessava: os dois de castigo.
Mostrei para Neusa a manga amoitada no capim: começava a amarelar. Ela cheirou, apertou contra o rosto, me pediu.
— Dou um pedaço.
— Quero a manga inteira.
— A manga inteira não. Um pedaço. [...]
— A manga inteira ou nada.
— Então nada.
Quando entrei na cozinha, Vovó estava me esperando:
— Pode ir direto para o quarto, já sei de tudo. Fiquei fechado de castigo até a hora da janta.
— Se tornar a comer manga verde, da próxima vez vai apanhar é de vara, ouviu?
Quem apanhou de vara foi Neusa. Cerquei-a no fundo do quintal com uma vara:
— Você enredou, agora vai pagar. [...]
Ela pediu pelo amor de Deus. Perguntei se ela gostava de mim. Ela disse que gostava. Pedi para ela dizer: ‘Eu te amo.’ Ela disse. [...] Eu falei que era mentira, que ela gostava é de Marcelo. Então ela disse que era mentira mesmo, que tinha é nojo de mim, e eu desci uma varada nas pernas dela. Em vez de correr, ela ficou parada, encolhida contra o muro [...].
— Pede perdão, senão eu bato de novo! [...]
Ameacei com a vara, mas ela só chorava. Então bati de novo, e dessa vez ela nem se mexeu, como se não tivesse sentido dor. Foi andando em direção a casa, e eu fiquei parado, vendo-a afastar-se. [...]
Ao voltar para casa, deixei três moranguinhos na mesinha do quarto onde ela, deitada, havia adormecido.
No dia seguinte recebi uma caixinha embrulhada — dentro os três moranguinhos e um bilhete: ‘Eu gostava é de você mesmo, mas agora nunca mais’.”
VILELA, Luiz. Contos da infância e da adolescência. São
Paulo: Ática, 2001.
Luiz Vilela nasceu em Minas Gerais, em 1942. Desde menino, lia muito. Então, um dia, depois de ler tantas histórias, resolveu tornar-se um escritor: começou a escrever aos 13 anos. Sua obra é composta por mais de 15 livros, entre novelas, romances e coletâneas de contos. Em entrevista, afirmou: “Meus livros são o melhor de mim, são a marca de minha passagem pela Terra, o meu nome escrito a canivete no tronco da grande árvore da vida”.
O texto acima é o fragmento de um conto narrado em [blank_start](?)[blank_end]. O narrador é o [blank_start](?)[blank_end], isto é, a personagem principal da história: ele participa ativamente dos acontecimentos e é de seu ponto de vista que tudo é observado e narrado. Chamamos esse tipo de narrador de[blank_start](?)[blank_end].
Responda
-
1ª pessoa
-
2ª pessoa
-
3ª pessoa
-
antagonista
-
protagonista
-
secundário
-
coadjuvante
-
narrador-observador
-
narrador-personagem
-
narrador onisciente
Questão 6
Questão
Na maior parte de suas falas, o autor utiliza os verbos no tempo [blank_start](?)[blank_end], pois está narrando fatos que [blank_start](?)[blank_end]. Já o tempo verbal utilizados nas falas dos personagens é o [blank_start](?)[blank_end], já que se referem a fatos que [blank_start](?)[blank_end].
Responda
-
presente
-
pretérito
-
futuro
-
já aconteceram
-
irão acontecer
-
estão acontecendo
-
pretérito
-
futuro
-
presente
-
irão acontecer
-
já aconteceram
-
estão acontecendo
Questão 7
Questão
Além dos verbos, há outras maneiras de marcar o tempo em uma narrativa. Localize nos trechos abaixo, uma palavra ou expressão que indiquem tempo decorrido na narrativa.
Responda
-
"Ao voltar para casa, deixei três moranguinhos na mesinha do quarto onde ela, deitada, havia adormecido."
-
"Ela pediu pelo amor de Deus. "
-
"Quando entrei na cozinha, Vovó estava me esperando..."
-
"Eu falei que era mentira, que ela gostava do Marcelo."
Questão 8
Questão
O cartaz tem por finalidade:
Responda
-
criticar as pessoas que não protegem suas famílias contra o mosquito transmissor da
dengue.
-
conscientizar as pessoas para eliminarem os focos do mosquito transmissor da dengue.
-
informar os sintomas da doença causada pelo mosquito transmissor da dengue.
-
divulgar um programa de saúde da família.
-
orientar as pessoas sobre como agir caso alguém da família esteja com dengue.
Questão 9
Questão
Em “Se você deixar, o mosquito da dengue vai cair matando”, a 1ª oração expressa:
Responda
-
uma condição
-
uma causa
-
uma ordem
-
um desejo.
-
um pedido.
Questão 10
Questão
GENTE É BICHO E BICHO É GENTE
Querido Diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, desumana... E eu fiquei chateada.
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida! Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele
colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível!
Mas o homem parecia bastante satisfeito por ter encontrado aqueles restos. Na mesma hora, querido Diário, olhei assustadíssima para a mamãe. Ela compreendeu o meu assombro.
Virei para ela e perguntei: “Mãe, aquele homem vai comer aquilo?” Mamãe fez um “sim” com a cabeça e, em seguida, continuou: “Viu, entende por que eu fico brava quando você reclama da comida?”. É verdade! Muitas vezes, eu me recuso a comer chuchu, quiabo, abobrinha e moranga. E larguei no prato, duas vezes, um montão de repolho, que eu odeio! Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada! Vendo aquela cena, ainda me lembrei do Pó, nosso cachorro. Nem ele come uma comida igual àquela que o homem buscou do lixo. Engraçado, querido Diário, o nosso cão vive bem
melhor do que aquele homem. Tem alguma coisa errada nessa história, você não acha? Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido Diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho?
Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim eu consegui adormecer um pouquinho mais feliz.
(Pedro Antônio Oliveira. “Gente é bicho e bicho é gente”. Diário da Tarde. Belo Horizonte.)
Após a leitura do texto, pode-se concluir que o título indica que
Responda
-
bicho e gente são animais racionais.
-
bicho é superior a gente.
-
bicho e gente se confundem.
-
gente e bicho são seres diferentes.
-
gente é superior a bicho
Questão 11
Questão
Em “Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente,
desumana...” foram usadas reticências com a intenção de
Responda
-
demonstrar que a narradora encontrou todos os adjetivos possíveis para expressar suas
dúvidas diante do que viu.
-
demonstrar uma interrupção na linha de raciocínio da narradora, que se mostra afetada
positivamente pelo que viu.
-
demonstrar que a narradora não consegue mais encontrar adjetivos que possam expressar
seu choque diante da cena que viu.
-
demonstrar que a narradora está em dúvida, pois tem a sensação de que o que viu é um
sonho.
-
dar fim à linha de pensamento da narradora, a qual se mostra indiferente ao que viu.
Questão 12
Questão
Em “Uma coisa horrível, horripilante...”, nesse segmento do texto o termo “horripilante” é mais intenso que “horrível”. Assinale a alternativa em que o segundo termo expressa mais intensidade que o primeiro:
Questão 13
Questão
Leia as afirmações abaixo e marque aquela que aponte o correto:
Responda
-
I. No trecho “Ele colocou num saco plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!”, a personagem sente nojo do fato de o homem
recolher comida do lixo.
-
II. Em “Puxa vida! Eu me senti muito envergonhada!”, a personagem mostra-se indiferente
à situação vivenciada pelo homem.
-
III. Em “Como pode, querido diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho?”,
(a personagem mostra-se revoltada com o fato de um ser humano ter condições de vida
inferiores às de um animal).
Questão 14
Questão
Complete o texto com os substantivos adequados, para que a história não perca o sentido.
“Uma vez eu me perdi na serra de [blank_start].......................[blank_end] . Fiquei 24 horas andando, sem dormir e sem comer. [...] Mas a
vez que tive mais [blank_start].......................[blank_end] foi quando eu e uns [blank_start]..........................[blank_end] estávamos descendo o [blank_start]...........................[blank_end]
Formoso, no Mato Grosso, e uma [blank_start]..............................[blank_end] sugou o [blank_start].............................[blank_end] para o fundo do rio. Fiquei enroscado numa [blank_start]................[blank_end] e não conseguia me soltar. Logo estava pronto para outra, mas que sufuco [...] Quase morri. Sempre me pergunto por que entro nessas [blank_start].....................[blank_end] . Acho que é por necessidade. Desde [blank_start]....................[blank_end] sou assim e não consigo parar [...]".
Responda
-
Itatiaia
-
aventuras
-
amigos
-
saudades
-
coragem
-
medo
-
irmãos
-
amigos
-
padres
-
córrego
-
rio
-
montanha
-
corredeira
-
lontra
-
curva
-
caiaque
-
boné
-
José
-
trama
-
galhada
-
perna
-
aventuras
-
brincadeiras
-
parcerias
-
adulto
-
criança
-
cedo
Questão 15
Questão
A tirinha apresenta:
Responda
-
linguagem verbal
-
linguagem não verbal
-
linguagem adverbal
-
linguagem mista