As obras do Pré-Modernismo
Euclides da Cunha, Lima Barreto, Augusto dos Anjos e Monteiro Lobato são os nomes mais importantes da literatura do período pré-modernista.
O iniciador do Pré-Modernismo no Brasil foi Euclides da Cunha, autor de Os sertões, espécie de ensaio romanceado sobre a Guerra de Canudos, escrito numa linguagem incisiva, mas sofisticada.
Lima Barreto soube aproveitar com maestria em suas obras a oralidade, a agilidade da linguagem jornalística, a informalidade, o humor, principalmente em Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), obra que denuncia o desrespeito aos nossos presumíveis “heróis” nacionais.
Augusto dos Anjos, autor de Eu, misturou influências simbolistas, parnasianas, realistas, naturalistas, adotando formas poéticas regulares, além de vocabulário médico e filosófico, e revelando visão de mundo sistematicamente pessimista.
Monteiro Lobato foi capaz de envolver seus leitores com contos de enredos bem urdidos, com efeitos de suspense, humor e uma linguagem ao mesmo tempo elegante e moderna. Ele se consagrou, sobretudo, por causa de sua obra regionalista, como Urupês (1918) e Cidades mortas (1919).