Mudando a forma de aprender

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Modernismo - Segunda fase (1930-1945)

A década de 30 foi marcada por uma crise mundial de âmbito econômico, que se instaurou com o crack da bolsa de Nova Iorque em 1929. Além das questões sociais advindas de tal crise, o mundo assistia também ao surgimento das ideologias nazista e fascista, que culminariam com a Segunda Guerra Mundial em 1939. A preocupação não era mais a construção de uma identidade nacional, mas a reflexão sobre o ser humano cada vez mais desumanizado por uma sociedade desigual e mecanicista. Arte de conscientização e mobilização social, o que gerou uma produção engajada. Contestação das estruturas sociais hierárquicas, segregadoras e excludentes do mundo capitalista. A Segunda Fase do Modernismo foi denominada neorrealista, pois os autores, de forma análoga aos escritores do século XIX, voltaram os seus olhos para a realidade, descrevendo-a em seus aspectos geográficos e sociais. Os autores da Segunda Fase também se apropriaram da liberdade estética. Forte carga de denúncia política. Coube à força dos escritores nordestinos legitimarem uma literatura de caráter regionalista capaz de demonstrar e denunciar o processo desumano no qual vários brasileiros sobreviviam devido à seca, à injusta distribuição de renda e à exploração da sociedade capitalista. O soneto, tão satirizado na Primeira Fase, volta a ser escrito e cultuado, bem como temáticas mais subjetivas, emotivas, religiosas e espiritualistas voltaram a aparecer. Romance social de 1930.

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Modernismo -Segunda fase (1930-1945)

*Erico Verissimo; *José Américo de Almeida: A Bagaceira. *Raquel de Queiroz: O Quinze. *Jorge Amado: O País de Carnaval, Cacau, Suor, Jubiabá, Mar Morto, Capitães da Areia. *José Lins do Rego: Menino de Engenho. *Graciliano Ramos: Caetés, São Bernardo, Angústia, Vidas Secas. *Cyro dos Anjos: O Amanuense Belmiro. *Cornélio Pena: Fronteira, Dois Romances de Nico Horta. *Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada, Maleita, Salgueiro.

*Murilo Mendes; *Henriqueta Lisboa: O Menino Poeta, Flor da Morte. *Cecília Meireles: Viagem, Vaga Música. *Jorge de Lima; *Carlos Drummond de Andrade: Alguma Poesia, Brejo das Almas, Sentimento do Mundo, José, A Rosa do Povo, Antologia Poética, Os Ombros Suportam O Mundo, A Noite Dissolve Os Homens, Elegia 1938, Mundo Grande, Mãos Dadas. *Mario Quintana: A Rua dos Cataventos, Caderno H.