3. Litosfera: Recursos minerais✅

Rochas são agrupamentos de [blank_start]minerais[blank_end] que formam a crosta terrestre e se desenvolveram no decorrer de bilhões de anos. Entre as mais de 3,5 mil variedades de rochas, estão os [blank_start]minérios[blank_end], dos quais podemos extrair substâncias de interesse econômico.

No Br: Com aproximadamente 36% de seu território formado por [blank_start]escudos cristalinos[blank_end], o Brasil possui algumas das reservas minerais mais ricas do planeta, incluindo minério de ferro, bauxita (alumínio), cobre, zinco, cromo, níquel, calcário e argila.

A maioria dos minérios metálicos do Brasil encontra-se em [blank_start]Minas Gerais[blank_end], na região chamada Quadrilátero Ferrífero, e no [blank_start]Pará[blank_end], na província mineral de Carajás. Os dois estados respondem por quase dois terços de toda a produção mineral brasileira. 

Outras unidades da federação também abrigam importantes reservas minerais. [blank_start]Rio Grande do Sul e Santa Catarina[blank_end], por exemplo, destacam-se pelo carvão. Já [blank_start]Bahia e Espírito Santo[blank_end] estão entre os principais produtores de pedras preciosas do Brasil, enquanto [blank_start]Goiás[blank_end] tem significativas jazidas de cobre.

Complete com os estados produtores:

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Principal fonte de energia mundial, o petróleo é um combustível fóssil formado da decomposição de matérias orgânicas em ambientes [blank_start]marinhos[blank_end]. 

As regiões mais propícias para a formação do petróleo são mares interiores, baías e golfos. As reservas existentes no interior dos continentes resultam de áreas originalmente [blank_start]marinhas[blank_end] que foram erguidas por meio de movimentos na crosta terrestre ou do óleo que migrou das rochas geradoras até as rochas armazenadoras através das fissuras.

Infiltrando-se por rochas [blank_start]porosas[blank_end], o petróleo migra para regiões de menor pressão até sair para a superfície ou topar com uma camada [blank_start]impermeável[blank_end]. Bloqueado, o petróleo se acumula nos poros e fraturas das rochas sedimentares, de onde é extraído.

O acúmulo de restos de animais e vegetais microscópicos que se precipitam no fundo marinho origina [blank_start]bacias sedimentares[blank_end], nas quais, em milhões de anos, a ação de microrganismos, o calor e a pressão intensos reduzem a matéria orgânica a uma massa viscosa de carbono e [blank_start]hidrogênio[blank_end] – o petróleo. 

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Eles recebem esse nome pois se formaram a partir da fossilização de seres vivos: do plâncton marinho, no caso do petróleo e do [blank_start]gás natural[blank_end], e de florestas e pântanos no caso do [blank_start]carvão mineral[blank_end].

Pré-sal: Trata-se do nome que os geólogos dão à camada de rochas [blank_start]porosas[blank_end] que se localiza [blank_start]abaixo[blank_end] de uma espessa camada de sal no subsolo marinho.

As jazidas do pré-sal começaram a se formar há mais de 100 milhões de anos, quando o supercontinente [blank_start]Gondwana[blank_end] se partiu, dando origem aos continentes sul-americano e africano.

A pangeia se fragmentou há 130 milhões de anos em [blank_start]Laurásia[blank_end] (América do Norte e Eurásia) e [blank_start]Gondwana[blank_end] (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártico).

O pré-sal brasileiro: É lá que ficam os grandes reservatórios de petróleo, em uma faixa que se estende por 800 quilômetros na área marítima entre o [blank_start]Espírito Santo[blank_end] e [blank_start]Santa Catarina[blank_end], a mais de 7 mil metros de profundidade.

Na Bacia de Campos, o principal campo petrolífero brasileiro localizado na camada [blank_start]pós[blank_end]-sal, o óleo está armazenado em rochas com predomínio de [blank_start]silício[blank_end]. No pré-sal, a substância encontra-se armazenada em rochas constituídas essencialmente de [blank_start]carbonato de cálcio e magnésio[blank_end], o que dificulta o trabalho dos geólogos. Mesmo com esses desafios, a extração nos poços da camada do pré-sal já responde por um terço do total de petróleo produzido no país, ultrapassando a marca de 1 milhão de barris por dia.

O GÁS DE XISTO, na verdade, é o folhelho – xisto é o nome informal e mais conhecido no mercado de energia. Trata-se de uma formação de [blank_start]rocha[blank_end] sedimentar, resultante da decomposição de material orgânico, sob calor e pressão no [blank_start]subsolo[blank_end]. Ele contém [blank_start]gás natural[blank_end] e uma forma de petróleo, chamada de [blank_start]pirogênio[blank_end], da qual se produzem os mesmos derivados do petróleo convencional, como gasolina e diesel.

Nos últimos anos, a exploração do gás de xisto vem revolucionando o setor energético, especialmente [blank_start]nos Estados Unidos (EUA)[blank_end], onde a tecnologia para sua extração é mais desenvolvida.

As novas técnicas de perfuração do solo, contudo, envolvem riscos de contaminação [blank_start]dos lençóis freáticos[blank_end] e de desestabilização do solo. Por causa disso, a exploração do xisto é proibida em muitos [blank_start]países[blank_end].

No Brasil foi realizado um leilão em 2013 para licitar 240 blocos com potencial para exploração do [blank_start]xisto[blank_end]. No entanto, os trabalhos vêm sendo embargados pela Justiça, que exigem uma definição a respeito do uso da nova tecnologia pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).