Question 1
Question
Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que pertencem as palavras destacadas em:
“Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar COM itens SUPÉRFLUOS e descartáveis, comer TODAS as pizzas QUE eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.”.
Answer
-
conjunção - adjetivo - pronome - conjunção
-
preposição - adjetivo - pronome - pronome
-
conjunção - advérbio - conjunção - conjunção
-
preposição - advérbio - pronome - conjunção
-
interjeição - adjetivo - conjunção - conjunção
Question 2
Question
É exemplo de conjunção concessiva:
Answer
-
Porquanto.
-
Mal.
-
No entanto.
-
Embora.
-
Portanto.
Question 3
Question
“ENTRETANTO, há uma diferença entre o evolucionismo da natureza e o das empresas.”
Morfologicamente, a palavra destacada na frase acima, classifica-se como:
Answer
-
conjunção explicativa
-
conjunção alternativa
-
conjunção adversativa
-
advérbio de modo
-
locução prepositiva
Question 4
Question
“Sim. Você tem toda razão. Tem QUE estudar.” (linha 65)
O termo QUE destacado na oração acima equivale a:
Answer
-
advérbio.
-
interjeição.
-
conjunção.
-
preposição.
-
pronome.
Question 5
Question
A conjunção que inicia a fala da personagem expressa sentido de
Answer
-
conformidade, o mesmo que a destacada em: Economizou bastante para o casamento, segundo o pai o havia instruído.
-
explicação, o mesmo que a destacada em: Falava alto e com voz estridente, pois queria ser ouvido por todos.
-
causa, o mesmo que a destacada em: Estava sozinha em casa e ouvia música alto, já que se sentia desprotegida.
-
comparação, o mesmo que a destacada em: O bolo estava convidativo, e ele comeu-o que nem uma criança gulosa.
-
consequência, o mesmo que a destacada em: Falou tão alto durante o evento que acabou ficando sem voz.
Question 6
Question
Assinale a alternativa em que o termo “que” não exerce a função de conjunção subordinativa.
Answer
-
“Cada um olhou para os demais, esperando que alguém se voluntariasse.”
-
“É que o trocador não tinha visto.”
-
“Entra aí e vamos embora, que já estou atrasado.”
-
“Faltava o trocador, que ainda não havia voltado.”
-
“Quem é que entrou por último?”
Question 7
Question
A conjunção que empregada na primeira linha do Texto I tem o seguinte valor:
Answer
-
causa
-
instrumento
-
consequência
-
conformidade
-
proporcionalidade
Question 8
Question
No trecho “O sistema, que não dá de comer, TAMPOUCO dá de amar”, a conjunção destacada estabelece, entre as orações, a relação de
Answer
-
conclusão.
-
adversidade.
-
adição.
-
explicação.
-
alternância.
Question 9
Question
Em “SEGUNDO eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações.”, o termo destacado é
Answer
-
um numeral.
-
um advérbio de ordem.
-
um advérbio que expressa tempo.
-
uma conjunção que expressa conformidade.
-
uma preposição que expressa conformidade.
Question 10
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
01. Acerca da interpretação do texto em questão, analise as seguintes assertivas:
I. À luz da postura do herói latino-americano, o uso da maquiagem revela-se uma ação condizente com a imagem que seus contemporâneos lhe atribuíam.
II. As duas falas do herói em relação à maquiagem revelam uma postura hesitante, enquanto a fala diante da morte iminente demonstra valentia.
III. O autor do texto revela uma percepção particular do filme ao extrair e avaliar a cena descrita considerando-a irrepreensível do ponto de vista estético.
IV. A vaidade do herói, demonstrada na cena, deturpa a imagem de força e valentia de que o dotavam seus contemporâneos e denigre a estirpe do mito.
Está(ao) correta(s): a
Answer
-
I, II e III.
-
Apenas IV.
-
II e III.
-
I, III e IV.
Question 11
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
Assinale a assertiva que sintetiza de forma adequada as informações contidas no 1.º parágrafo do texto:
Answer
-
A cena em que a figura imponente do revolucionário provoca embaraço na jovem que se aproxima é destacada pelo autor do texto como reveladora apesar da sutileza.
-
O autor julga o estereótipo da moça e não suas ações na cena em que esta se aproxima do herói para maquiá-lo.
-
As figuras do herói e da moça, naquele breve momento, estão, segundo o autor do texto, em igualdade de condições físicas e emocionais.
-
A brevidade da cena impede que a sutileza do diálogo seja percebida, o que provoca a incompreensão de seu contexto.
Question 12
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
O emprego de algumas expressões pode, além de realizar a ligação estabelecida entre as ideias apresentadas, contribuir para revelar algumas sutilezas contidas no texto. Assinale a afirmação adequada sobre alguns elementos apresentados no texto lido.
Answer
-
O emprego da conjunção “porém”, no 1.º período do texto, promove a elevação de patamar para os adjetivos “breve” e “deliciosa”.
-
A introdução do advérbio “talvez” em uma das afirmações de Che é o “h de hesitação” citado em outro momento pelo autor.
-
A expressão “em vez”, presente no penúltimo período do texto, não pode ser substituída por “ao invés” de sem promover alteração de sentido.
-
O emprego de “também”, no último período do texto, caracteriza a exclusão do herói em relação a uma situação.
Question 13
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
Os indícios discursivos apresentados em um texto sugerem sua adesão a um ou outro gênero de produção. Com base nos elementos contidos no excerto lido, pode-se afirmar corretamente que o leitor está diante de:
Answer
-
um artigo de opinião.
-
uma carta de leitor.
-
uma sinopse.
-
uma crônica.
Question 14
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
05. Assinale a opção errada a respeito dos aspectos morfossintáticos do texto.
Answer
-
Em: “— O comandante permite que lhe faça maquiagem?” há dois complementos verbais, um direto - maquiagem e outro indireto - lhe
-
Em: “...e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina...” há um pronome relativo que tem como antecedente homem.
-
Em: “— Atira, covarde. Vais matar um homem.” os verbos estão flexionados no modo imperativo.
-
Em: “O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado...” há um termo que mudará de classificação morfológica se houver mudança de sílaba tônica.
Question 15
Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal.
O sentido de uma palavra depende, em grande parte, do contexto em que ela está inserida. Os itens a seguir apresentam sinônimos para os termos fornecidos, respectivamente. Assinale a opção em que a substituição não apresenta um sinônimo pertinente.
Answer
-
Para “sutil”, são sinônimos “fino, feito com delicadeza”.
-
Para “imponente”, são sinônimos “majestosa, altiva”.
-
Para “exalava”, são sinônimos “cheirava, aspirava”.
-
Para “quedavam”, são sinônimos “paravam, permaneciam, ficavam”.
Question 16
Question
A crise financeira mundial desencadeada no último trimestre de 2008 e que se estendeu ao ano seguinte contribuiu, e muito, para uma forte mudança no cenário econômico. As incertezas sobre a recuperação rápida dos países europeus e dos Estados Unidos da América (EUA), até então considerados seguros para a maioria dos investidores, provocaram forte redirecionamento do capital estrangeiro rumo aos países emergentes. Em meio à turbulência financeira, essas nações também ganharam voz e importância no contexto geopolítico que culminou com a ascensão do G-20 — grupo que reúne as dezenove mais importantes economias do planeta e a União Europeia — ao topo da liderança do debate global. Criado na década de 90 do século passado, o bloco, inicialmente de natureza comercial, tornou-se a expressão do atual e do futuro pensamento mundial. Estimativas feitas pelo Instituto de Finanças Internacionais (IFI) confirmam esse movimento. A organização, que reúne os maiores bancos do mundo, calcula que os países emergentes tenham recebido US$ 825 bilhões em 2010, ou seja, 42% a mais que os US$ 581 bilhões do ano anterior. China e Brasil lideram o ranque desses investimentos. O fato de os emergentes se expandirem em um ritmo bem mais acelerado que o das economias mais ricas é o principal atrativo para os investimentos estrangeiros. Segundo o IFI, essa propensão tenderá à aceleração nos próximos anos, quando os emergentes assumirão, definitivamente, o papel de protagonistas do mundo.
I. Infere-se do texto que os países que se mantiveram no G-20 após a crise de 2008 foram por ela menos afetados, uma vez que conseguiram manter suas economias fortes.
II. O volume de dinheiro investido em países como Brasil e China aumentou nos últimos três anos, em detrimento dos EUA e de países europeus.
III. Afirma-se no texto que, na década de 90 do século XX, quando foi criado, o G-20 não era constituído, necessariamente, por países com representatividade econômica, mas que essa situação se alterou ao longo dos anos e que, hoje, o grupo é referência mundial em assuntos econômicos.
IV. Subentende-se das informações do texto que, no período pós-crise econômica, o lucro obtido com os investimentos feitos nos países emergentes tem sido mais compensador que o do capital investido em países mais bem estabelecidos economicamente.
V. Comparativamente ao ano de 2009, Brasil e China, juntos, receberam 42% a mais de investimentos estrangeiros no ano de 2010.
VI. A expressão “essas nações” (linha 5) faz referência aos termos “países europeus” e “Estados Unidos da América” (linha 3).
Estão corretas as alternativas:
Answer
-
I, IV
-
I, III, V, VI
-
II, IV
-
II, III, IV
-
III, VI
Question 17
Question
A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia, impediam que se prolongasse o horário das viagens. Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera. De qualquer modo, era esse alimento tido em grande conta nas expedições, passando por extremamente substancial e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao Cuiabá e a Mato Grosso.
O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:
Answer
-
além da indefectível farinha = sem contar a eventual moagem.
-
feito de véspera = ritualmente preparado.
-
tido em grande conta nas expedições = muito caro para as viagens.
-
arranchar-se e cuidar da ceia = abancar-se e servir o jantar.
-
impediam que se prolongasse = obstavam que se estendesse.
Question 18
Question
O estilo é o modo PARTICULAR com que um compositor organiza suas CONCEPÇÕES e fala a linguagem de sua arte. De acordo com o contexto, os elementos grifados na frase acima têm, respectivamente, o sentido de:
Answer
-
especial – inspirações
-
oculto – composições
-
singular – ideias
-
habitual – percepções
-
privativo − influências
Question 19
Question
“Destacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmissão” O vocábulo “sobretudo” pode ser corretamente substituído por mormente, sem prejuízo para a estrutura gramatical e os sentidos do texto.
Question 20
Question
... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros sérios para você ler. A expressão grifada na frase acima pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido original, por:
Answer
-
pessoalmente.
-
de modo incisivo.
-
apontando.
-
entre outras coisas.
-
cuidadosamente.
Question 21
Question
O que o termo “Utopia” significa?
Question 22
Question
Guia do consumidor consciente
Antes de comprar, conheça aspectos socioambientais da produção e do descarte do papel Problemas – A produção de papel é responsável por 50% das árvores derrubadas no mundo. O problema é insignificante no Brasil, onde as florestas para celulose são plantadas. O mais grave aqui é que cerca de metade do papel é utilizada de forma descartável, em embalagens, o que contribui para aumentar o volume do lixo. O que fazer – Dar preferência a produtos que usem poucas embalagens e reciclar. A reciclagem reduz a poluição do ar em 74% e da água em 35%. Outra opção é usar papéis alternativos, feitos de resíduo de palha de cereais e de casca de banana, por exemplo.
I. Preserva-se a coerência textual e respeitam-se as regras gramaticais ao se empregar usam em lugar de “usem” (linha 6), mas perde-se a ideia de hipótese ou possibilidade da frase original.
II. No desenvolvimento das ideias no texto, a expressão “metade do” (linha 5) corresponde a “50%” e, por isso, não se prejudicam a coerência textual nem a correção gramatical ao se substituir aquela expressão pela porcentagem.
III. “Sem a lei, não existe civilização e sociedade organizada. Sem a universalização da obrigação de cumprila, não existe democracia. Repetindo um verdadeiro chavão, a democracia exige que o preceito da igualdade de todos perante a lei seja observado, seja no tocante aos direitos, seja aos deveres.”
Estão incorretas.
Answer
-
Somente a I
-
I e II
-
II e III
-
I e III
-
I, II e III
Question 23
Question
Caso queiramos articular as frases Mas não nos queixemos e Nem tudo são belas paisagens sobre a terra, explicitando a relação lógica que mantêm no contexto, podemos ligá-las adequadamente por meio do seguinte elemento:
Answer
-
conquanto
-
muito embora.
-
dado que
-
por conseguinte
-
ainda assim
Question 24
Question
“...uma gerência exclusiva para fiscalizar o transporte informal, já que não havia órgão destinado a tal propósito.” Na frase, a locução conjuntiva já que pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Answer
-
por mais que.
-
apesar de.
-
à medida que.
-
uma vez que.
-
contanto que.
Question 25
Question
Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e minúsculas, o período “É correto dizer que há nações proporcionalmente com menos promotores que o Brasil” fosse iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como “logo”, “por conseguinte”, “assim” ou “porquanto”, seguido de vírgula.
Question 26
Question
“Os dados de escolaridade do TSE são uma estimativa, JÁ QUE foram fornecidos pelos eleitores no momento em que eles tiraram o título e só serão atualizados caso ocorra uma revisão do cadastro.” A substituição da locução “já que” por “se bem que” ou por “ainda que” não alteraria o sentido do texto nem prejudicaria a sua correção gramatical.
Question 27
Question
...e esses compositores estão obviamente vinculados um ao outro, EMBORA seja fácil aos que estão familiarizados com a linguagem do período distingui-los. Sem qualquer outra alteração da frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
Answer
-
de modo que
-
desde que
-
ainda que
-
visto que
-
à medida que
Question 28
Question
“A realidade atual vem exigindo dos pesquisadores envolvidos com a temática da saúde maiores esforços para compreender as mudanças recentes, pois o modo de as pessoas fazerem uso de suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para produzir foi transformado.” A preposição em “para compreender” e “para produzir” expressa o sentido de finalidade: a finalidade dos “esforços” e das “capacidades”, respectivamente.
Question 29
Question
“É fundamental também usar os frutos do crescimento, para aprimorar a qualidade de vida da população de maneira abrangente, e não apenas para favorecer certos grupos.” No desenvolvimento textual, as expressões “para aprimorar” e “para favorecer” expressam finalidade.
Question 30
Question
“Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da pele, POR PENETRAR EM CAMADAS MAIS PROFUNDAS.” A frase grifada acima introduz a noção de:
Answer
-
causa
-
temporalidade
-
condição
-
finalidade
-
consequência
Question 31
Question
POR SUA RECONHECIDA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA A VIDA DAS PESSOAS E DO PAÍS, a educação é apresentada como prioridade... Iniciando-se o período acima por A educação é apresentada como prioridade o segmento grifado terá o mesmo sentido original, com outras palavras, em
Answer
-
devido à sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
-
conquanto seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
-
embora seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
-
para que fosse reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
-
caso seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
Question 32
Question
Leia a charge.
ANDO TÃO POR BAIXO QUE
GANHEI O APELIDO DE
PANO DE
CHÃO...
Em relação ao enunciado “andar tão por baixo”, a ideia contida em “ganhar apelido de pano de chão” deve ser considerada
Answer
-
a sua finalidade.
-
a sua causa.
-
o seu oposto.
-
a sua consequência.
-
a sua conclusão.
Question 33
Question
“Apesar de a questão nacional ter voltado, pelo menos desde os anos 80, a estar presente no centro dos debates nas ciências sociais, para a maioria dos historiadores do nosso século, a nação se constitui mais em um dado do que em um problema, quase como uma base natural da história a ser estudada.” Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto ao se substituir “Apesar de” por “Embora”.
Question 34
Question
“Se nada for feito para conter o processo, a vulnerabilidade da caatinga ameaça prejudicar a recuperação da economia nordestina verificada nos últimos anos.” A coerência, a correção gramatical e o sentido original do texto acima serão mantidos caso se substitua o trecho “Se nada” por “Caso nada”.