Hist. Br 2: Colonização - capitanias hereditárias e governo geral ✅

Para iniciar a colonização efetiva do Brasil, D. João III (1525-57), sucessor de D. Manuel, organizou a expedição comandada por [blank_start]Martin Afonso de Souza[blank_end]. A frota trouxe tripulantes e povoadores com suas mulheres, além instrumentos agrícolas e mudas de [blank_start]cana[blank_end].

Martim Afonso de Sousa (1490-1571), comandante da primeira expedição colonizadora enviada ao Brasil. Em 1532, fundou a vila [blank_start]São Vicente[blank_end], marco inicial da fixação regular de lusitanos no Brasil.

A expedição de Martin Afonso lançou bases da colonização portuguesa no Brasil, porém, Portugal precisa de mais de uma vila, tanto para garantir a segurança da colônia, como pra torná-la rentável. Por isso, estabeleceu o regime de [blank_start]capitanias hereditárias[blank_end].

As capitanias foram organizadas com base em dois documentos. A carta [blank_start]de doação[blank_end] nomeava o donatário e definia os limites da capitania e o caráter hereditário(era indivisível e inalienável, não podendo ser vendida, emprestada... Só a Coroa podia readqui-lá.

As capitanias foram organizadas com base em dois documentos. [blank_start]O foral[blank_end] definia os direitos e deveres do donatário e da Coroa. Os deveres [blank_start]do donatário[blank_end] consistiam basicamente em povoar e defender o território sob sua jurisdição.

[blank_start]O foral[blank_end] definia os direitos e deveres do donatário e Coroa. A Coroa tinha direitos a: receber [blank_start]dízimo[blank_end] dos impostos e o [blank_start]quinto[blank_end] dos minerais preciosos, [blank_start]monopólio[blank_end] sobre o pau-brasil (única riqueza até então encontrada na colônia) e o direito de recobrar posse

O donatário poderia conceder [blank_start]a sesmaria[blank_end]: Grande extensão de terra concedida para que a cultivasse dentro de no máximo cinco anos. Tratava-se também de um título de posse.

Somente 2 capitanias prosperaram: [blank_start]São Vicente[blank_end], onde a vila do msm nome serviu como ponto de partida para a colonização; e [blank_start]Pernambuco[blank_end], cujo donatário estabeleceu boas relações com os índios, e foi favorecido pelo solo de massapê, ótimo p/ o cultivo de [blank_start]cana[blank_end]

D. João III já havia utilizado, com êxito, o regime de capitanias hereditárias nas ilhas do Atlântico; porém, os bons resultados foram graças a Portugal estar em um momento econômico favorável e as capitanias serem mais [blank_start]curtas[blank_end] e mais [blank_start]próximas[blank_end] da metrópole

O mau resultado do sistema de capitanias, combinado com a crise do [blank_start]comércio oriental[blank_end] e com a frequência cada vez maior de contrabandistas [blank_start]franceses[blank_end] no litoral brasileiro, tornava premente a necessidade de colonizar o Brasil.

Tendo em vista que um dos motivos de insucesso das capitanias fora a falta de unidade administrativa; para atender a esse objetivo, D. João III, em [blank_start]1548[blank_end], decidiu criar um [blank_start]governo-geral[blank_end] no Brasil.

As capitanias hereditárias [blank_start]não foram[blank_end] extintas com a instalação do governo geral.

O primeiro governador-geral foi [blank_start]Tomé de Sousa[blank_end], que se instalou na [blank_start]Bahia[blank_end], escolhida em virtude de sua posição geográfica, mais ou menos equidistante entre o norte e o sul da colônia. Ali surgiu a cidade de [blank_start]Salvador[blank_end], primeira capital do Brasil (Até [blank_start]1763[blank_end]).