A música do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus, africanos e indígenas, trazidos por colonizadores portugueses, escravos e pelos nativos que habitavam o chamado Novo Mundo.
Outras influências foram se somando ao longo da história, estabelecendo uma enorme variedade de estilos musicais. Na época do descobrimento do Brasil, os portugueses se espantaram com a maneira de vestir dos nativos e a maneira como eles faziam músicas: cantando, dançando, tocando instrumentos (chocalhos, flautas, tambores).
O maracá era um instrumento muito apreciado pelos índios tupis da costa do Brasil, e os índios costumavam dançar em círculos cantando e batendo os pés.
A música indígena brasileira é parte do vasto universo cultural e dos povos indígenas que habitaram e sempre habitam o Brasil. Sendo uma das atividades culturais mais importantes na socialização das tribos, a música dos índios brasileiros é uniforme e de grande variedade, tornando impossível um detalhamento extenso no escopo de um único artigo. A seguir se descrevem algumas características genéricas, lembrando que os casos individuais podem apresentar mesmo discrepâncias significativas em relação a este resumo.
Muitos gêneros de música popular como blues, jazz, salsa, zouk e rumba derivam em graus variados sobre tradições musicais da África, levadas às Américas por africanos escravizados. Estes ritmos e sons foram posteriormente adaptados por gêneros mais novos, como o rock e o rhythm and blues. Da mesma forma, a música popular africana adotou elementos, particularmente os instrumentos musicais e técnicas de gravação de estúdio da música ocidental.
Grande parte do público que acompanha concertos de música erudita não é músico, assim como grande parte dos que assistem a shows de jazz ou concertos de rock. O que os leva a apreciar determinado estilo ou gênero é o conhecimento prévio que adquiriram ao ouvir uma ou outra obra ou gravação, ou a preferência por um ou outro artista. E isso só se obtém quando existe uma oportunidade para que isso seja conhecido.
Toda peça musical é composta por necessariamente três elementos: a melodia (forma como os sons se desenrolam no tempo), a harmonia (forma como os sons soam em simultâneo) e o ritmo. O ritmo é importante para determinar a duração de cada som na música e também a duração dos silêncios. Uma mesma sequencia de três notas iguais pode dar origem a três composições musicais diferentes apenas pela variação do ritmo.
Os compositores renascentistas passaram a ter um grande interesse pela música profana (música não religiosa). No entanto, os maiores tesouros musicais foram compostos para a igreja (música sacra). Esses compositores dão muito mais atenção a harmonia. E os contra pontos, que existiam na música medieval, foram muito mais desenvolvidos.
O estilo da música renascentista é polifônico, onde várias melodias eram tocadas ou cantadas ao mesmo tempo, e o estilo policoral, sem acompanhamento de instrumentos, que revela um alto grau de complexidade e sofisticação de combinações harmônicas.