Como se desenvolveu o conhecimento dos fundos oceânicos?
Com o início da 2º Guerra Mundial, foram realizadas operações militares para detetar submarinos, utilizando equipamento específico, tal como o SONAR.
Estes estudos revelaram que, contrariamente ao que se pensava, os fundos oceânicos não são planos, mas sim têm um relevo mais acidentado do que o observado nos Continentes.
A superfície dos fundos Oceânicos apresenta um relevo acidentado, onde podemos encontrar as cadeias montanhosas submarinas, as dorsais, percorridas por uma depressão submarina central - o rifte - e zonas planas e profundas - as planícies abissais. No limite destas, surgem os taludes continentais, que são encostas que possuem um forte declive. Adjacente às zonas litorais, encontramos uma zona submersa com inclinação fraca, a plataforma continental.
As dorsais oceânicas formam-se a partir do processo de afastamento entre duas placas tectónicas, gerando uma área de elevação magmática e de produção de rochas.
A primeira dorsal oceânica a ser encontrada foi a Dorsal Médio-Atlântica.
Um rifte é uma rotura onde ocorre a emissão de elevados volumes de magma. No geral, os riftes localizam-se na dorsal médio - oceânica onde ocorre a expansão dos oceanos.
https://www.youtube.com/watch?v=OnxJKOlWkGM
Uma planície abissal é uma área extensa de fundos oceânicos, geralmente com mais de 4000 m de profundidade. Encontra-se entre as margens continentais e as dorsais oceânicas.
A plataforma continental é uma zona que começa na linha costeira e desce com uma inclinação suave até ao talude continental. A plataforma é, em conjunto com o talude continental, um depósito de sedimentos.
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A Teoria da Tectónica de Placas
A Teoria da Deriva dos Continentes proposta por Wegener foi, basicamente, uma ideia precursora de uma teoria mais abrangente a Teoria da Tectónica de Placas. Segundo esta teoria, a litosfera está fragmentada em cerca de oito grandes blocos, placas litosféricas, que se movimentam lentamente.
https://www.youtube.com/watch?v=P3FhtxeDaz4
Quando duas placas se afastam, estamos perante um limite divergente. Este tipo de limite ocorre ao nível dos riftes e é uma consequência da ascensão de magma que se vai expandindo lateralmente, arrefecendo e dando origem à formação de nova crusta.
https://www.youtube.com/watch?v=tvaQJUKzq9I
No caso de aproximação relativa das duas placas, diz-se que é o limite convergente. Neste tipo de contacto, uma das placas (amais densa) mergulha por baixo da outra (a menos densa), sendo reciclada.
https://www.youtube.com/watch?v=s4Gg5GbpKrs
No caso em que duas placas não sofrem aproximação nem afastamento relativo, o limite diz-se transformante: não ocorre formação nem destruição de crusta. Neste tipo de limite, as placas deslocam-se lateralmente.
https://www.youtube.com/watch?v=CaIgsoXRXi0
A subducção de placas é o processo de afundamento de uma placa litosférica sobre outra num limite convergente, segundo a Teoria da Tectónica de Placas.
https://www.youtube.com/watch?v=kAwZ5hI9TTQ
As fossas oceânicas são as regiões mais profundas dos oceanos, e são zonas de encontro entre placas tectónicas, onde uma dessas mergulha sobre a outra.
Essas regiões são caracterizadas pela ausência total de luz.