Oque a música afeta na vida de Alguém....
Música é sinônimo de bem-estar. Envolve, toca profundamente, marca a vida. Faz parte do desenvolvimento humano, contribui com a educação e a pedagogia, é saúde, minimiza e trata doenças ao melhorar a comunicação, expressão e relacionamento, recupera funções, atua sobre o físico e o estado emocional, social e cognitivo, é criatividade, tem a musicoterapia com prescrição clínica. Enfim, é remédio e antídoto, às vezes, veneno. Entorpece.
Ela é tudo isso, só não é imparcial. Música afeta, transforma, muda e influencia por doses de estilo, ritmo, melodia, harmonia, ruído e silêncio de maneira orgânica, psíquica e emocional. Uma onda sonora que por meio do timbre, amplitude, altura, frequência e intensidade causa uma catarse nos mais variados momentos da existência. Presente na alegria e na tristeza, nas vitórias e tragédias, na guerra, na opressão e na liberdade, no nascimento e na morte, na religião e no carnaval, no amor e no sexo, a música leva ao equilíbrio entre o fisiológico e emocional das pessoas por meio da pulsação. Música é uma experiência. Uma memória não verbal até.
Hoje, o Bem Viver o convida a mergulhar em sua história musical afetiva. Por meio de personagens, que assumem o papel de fios condutores, contamos experiências musicais e sonoras de quem tem a música como companhia constante. Seja no embalo do dia a dia, seja profissionalmente. De anônimos a músicos de carreira, passando por especialistas da área de saúde, como psiquiatra e psicólogo, todos têm em comum a certeza do quanto é necessário, faz bem e pode ser urgente ter uma canção, uma batida, uma trilha ou um refrão presente em sua vida.
Além de tudo que entrega, outro viés particular da música é que, quase sempre, ela está acompanhada, não só de pessoas, mas de um outro interesse. No caso do ortodontista Fabrício Pimentel Bastos, a paixão pela música foi traduzida no hobby de produção artesanal de cerveja. Da experiência com o lúpulo, malte e leveduras nasceu a Vinil, marca do qual é sócio-cervejeiro e tem raiz, claro, no disco bolacha, que depois do ostracismo e de ter sido engolido pelo CD, volta agora ainda mais cultuado. “Minha influência musical vem dos meus pais e da coleção de discos de vinil, tenho a minha desde criança. O rock nacional e internacional dos anos 1980 é a base de quase tudo que ouço, as referências. Mas sou da turma que busca coisas novas. Ainda que tenha crescido ouvindo clássicos, não tenho mais paciência para Dire Straits e Pink Floyd. Adoro, mas gosto do que surge. Ainda mais porque o rock já não é pauta do mercado de hoje. Então, blues, jazz, pop, indie e folk estão na minha playlist. Como diz um amigo, sou ‘eclesiástico’ (eclético, na verdade!).”