O processo de descolonização afro-asiática está inserido do contexto de Guerra Fria.
A maioria das fronteiras artificiais das colônias africanas foram mantidas após as respectivas independências.
Na Conferência de Bandung, em 1955, reúnem-se países asiáticos e africanos que pretendiam ser independentes da influência dos dois blocos político-econômicos.
A África do Sul torna-se independente da Inglaterra em 1948. Após a independência, estabelece-se no poder o partido Afrikaner, que institui o regime do apartheid. Esse regime de segregação dos negros vigora até 1991. Duas figuras importantes na luta contra a segregação racial na África do Sul são o bispo Desmond Tutu (1931-) e o ativista Nelson Mandela (1918-2013).
Revolução dos Cravos em Portugal (1974): encerrou o longo período ditatorial português e estimulou a ampliação dos movimentos de libertação nacional, como os de Angola e de Moçambique.
A guerra de independência na Argélia levou à morte milhares de pessoas.
A luta pela independência na Índia, liderada por Mahatma Gandhi (1869-1948), foi norteada pela tática da desobediência civil.
A independência do Vietnã em relação à França foi reconhecida em 1954, na Conferência de Genebra. O país foi dividido em Vietnã do Norte (alinhado ao comunismo), liderado por Ho Chi Minh (1890-1969), e Vietnã do Sul (alinhado ao capitalismo).
Vietnã do Norte e Vietnã do Sul entram em guerra, devido às investidas do Vietcong (guerrilha comunista contra o Vietnã do Sul). Estados Unidos intervêm nessa guerra civil a favor do Vietnã do Sul. Os Vietcongs vencem a guerra.