Todos sistemas de controle apesar do tamanho e complexidade, podem ser divididos em três partes com funções bem
definidas, os transdutores, os controladores e os atuadores.
O controlador monitora o estado real do processo de uma planta através de um número
de transdutores. Os transdutores convertem as grandezas físicas em sinais normalmente
elétricos, os quais são conectados com as entradas dos controladores. Com base nos estados das suas entradas, o controlador utiliza um algoritmo de controle
embutido para calcular os estados das suas saídas. Os sinais elétricos das saídas são
convertidos para o processo através dos atuadores. Muitos atuadores geram
movimentos como válvulas, motores, bombas e outros utilizam energia elétrica e
pneumática.
Os processos industriais podem facilmente impressionar pela sua complexidade.
Entretanto, muitos processos podem ser simplificados através da divisão em subprocessos
menores:
Monitoração: O subsistema de monitoração mostra os estados do processo para o operador e destaca
as condições anormais que necessitam que seja tomada alguma ação por parte dele.
Sequenciamento: Nestes sistemas, não é possível definir uma combinação de entradas, resultando em
determinadas saídas (lógica combinatória). As saídas são dependentes de uma seqüência
de entradas já ocorridas. A monitoração da seqüência de ações é possível através de
funções do tipo memória.
Malhas de Controle:
Controlador de malha aberta consiste em um sistema que não possui realimentação. Mais detalhadamente o controle em malha aberta consiste em aplicar um sinal de controle na entrada de um sistema, esperando-se que na saída a variável controlada consiga atingir um determinado valor ou apresente um determinado comportamento desejado.
Controlador de malha fechada também chamado de controle retroativo (realimentação ou feedback) necessita de informações da saída do controlador através de elementos sensores ou transdutores, compara o sinal da saída com o set-point (referência) e corrige a saída caso a mesma esteja desviando-se dos parâmetros programados.
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Resumo: História do Controle Automático
1769 ⇒ Máquina a vapor de James Watt1868 ⇒ J. C. Maxwell desenvolve o modelo matemático para o controle de umamáquina a vapor1913 ⇒ Henry Ford desenvolve uma máquina de montagem utilizada na produção deautomóveis1927 ⇒ H. W. Bode analisa amplificadores realimentados1932 ⇒ H. Nyquist desenvolve um método para analisar a estabilidade de sistemas1952 ⇒ Controle numérico desenvolvido pelo MIT1954 ⇒ George Devol desenvolve o primeiro projeto industrial robotizado
1970 ⇒ Teoria de variáveis de estado e controle ótimo é desenvolvida
1980 ⇒ Projeto de sistemas de controle robusto é desenvolvido1990 ⇒ Automação da manufatura é difundida1994 ⇒ Controle automático é largamente utilizado em automóveis. Sistemas robustossão utilizados na manufatura
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Os primeiros computadores foram desenvolvidos nos anos 50, os quais eram muito
grandes e de custo elevado. Estes computadores foram utilizados principalmente em
tarefas administrativas como folha salarial, contabilidade e operações bancárias. Os microprocessadores foram desenvolvidos nos anos 70, iniciando uma dramática
revolução que resultou em computadores menores e mais baratos. Nos anos 70, muitos
sistemas de controle foram desenvolvidos utilizando microprocessadores como
controladores. Os primeiros
sistemas de controle baseados em computadores necessitavam de interfaces especiais
para manipular os sinais provenientes dos transdutores e atuadores. Estas interfaces
normalmente tinham de ser desenvolvidas especialmente para cada planta industrial.
Desde então, diversos fabricantes desenvolveram módulos de interfaces padrões para
sinais digitais e analógicos.
Computador para Controle de Processo
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Para atender à demanda da indústria, vários fabricantes desenvolveram no início dos
anos 70 o Controlador Lógico Programável (CLP). Os primeiros CLPs foram desenvolvidos
inicialmente para a substituição dos sistemas de controle baseados em relés. Independentemente do fabricante e do tipo de CLP, a maioria dos CLPs possui três
parte principais: CPU, memória e a unidade de Entradas e Saídas (E/S), todas
comunicando através de um barramento de comunicação. A CPU coordena todas as
tarefas do CLP e executa o programa de controle armazenado na memória. Os estados
reais do processo são monitorados e amostrados pela unidade de E/S. Além das
instruções lógicas, o CLP atual também possui uma grande capacidade aritmética.
Portanto, muitos fabricantes estão adotando o termo Controlador Programável (CP) ao
invés de CLP. A programação de CLPs é feita através de um computador externo, o
qual é chamado de estação de engenharia. O programa compilado é carregado na CPU e
depois armazenado na memória utilizando-se uma porta serial ou uma rede local (LAN).
A maioria dos CLPs permitem a monitoração dos estados do processo no modo on-line
utilizando-se a estação de engenharia, enquanto o programa está sendo executado.