*Nascido em 3 de outubro de 1899 no município de Taquari - Rio Grande do Sul, faleceu no dia 17 de dezembro de 1969.*Era filho de Aleixo Rocha da Silva e Almerinda Mesquita da
Costa e Silva, e irmão de Riograndino da Costa e Silva.
*Foi um militar e político brasileiro, sendo o vigésimo
sétimo Presidente brasileiro, o segundo do regime militar.
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*Costa e Silva era marechal do Exército Brasileiro quando assumiu a presidência da república e já havia ocupado o Ministério da Guerra no governo anterior, do marechal Castelo Branco.
*Seu governo iniciou a fase mais dura e brutal do regime
ditatorial militar, à qual o general Emílio Garrastazu Médici, seu sucessor,
deu continuidade.
*Sob o governo Costa e Silva foi promulgado o AI-5, a mais violenta das medidas do Governo.*AI-5 devolveu os poderes
para fechar o Congresso Nacional, cassar políticos e institucionalizar a
repressão, visto que no seu governo houve um aumento significativo das
atividades subversivas.*Essa repressão ocorreu por meios legais e ilegais, como torturas contra militantes de esquerda.
Caption: : Costa e Silva assinando o Ato Institucional nº 5, AI-5
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*Costa e Silva tomou posse em 15 de março de 1967, em meio a
grandes expectativas quanto ao progresso econômico e a redemocratização do
país. Nesse mesmo dia, entrou em vigor a Constituição de 1967 e expirou-se o
prazo de vigência do Ato Institucional nº 2, cujos efeitos foram plenamente
protegidos e excluídos de apreciação pelo Poder Judiciário.*Extinguiu a Frente Ampla, movimento de oposição que reunia
políticos do período pré-64. Empreendeu medidas de combate à inflação, revisão
da política salarial e ampliação do comércio exterior. Iniciou uma reforma
administrativa e expandiu as comunicações. O Brasil passava por um profunda
crise no sistema de transportes, problemática que recebeu atenção em seu
governo, ao lado do Plano Nacional de Habitação. Por outro lado, não abordou
efetivamente os problemas da educação.
Caption: : Posse do Presidente Costa e Silva, em 1967
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*Politicamente, porém, a situação se tornava mais tensa. Em
26 de junho de 1968, membros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) lançaram
um carro-bomba contra o quartel-general do II Exército, em São Paulo. Mário
Kozel Filho, soldado que era sentinela naquele momento, dirigiu-se ao carro e
morreu quando a carga de dinamite explodiu. Foram feridos gravemente outros
seis militares.
*Ainda em 1968, a morte do estudante secundarista Edson Luís
em um confronto com a polícia provocou a Passeata dos Cem Mil, no Rio de
Janeiro. A situação política agravou-se ainda mais em agosto, quando o deputado
Márcio Moreira Alves recomendou, num discurso, que as moças se recusassem a
dançar com cadetes em protesto contra o regime militar. O governo pediu licença
ao Congresso Nacional para processar o deputado, mas o pedido foi negado. Costa
e Silva convocou então o Conselho de Segurança Nacional e, no dia 13 de
dezembro de 1968, editou o AI-5, que lhe dava poderes para fechar o Parlamento,
cassar políticos e institucionalizar a repressão.
*Em maio de 1969, Costa e Silva fizera anunciar a convocação
de uma comissão de juristas para elaborar uma reforma política, por meio de
emenda constitucional que incluiria a extinção do AI-5, voltando a ter plena
vigência a Constituição de 1967 – aquela que havia institucionalizado o regime
militar e que entrou em vigor no dia da posse de Costa e Silva, 15 de março de
1967. Segundo o jornalista Carlos Chagas, Costa e Silva pretendia assinar essa
emenda no dia 7 de setembro de 1969, presidindo "todas as demoradas
reuniões dos juristas".
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*Entretanto, uma semana antes da data prevista para
assinatura da emenda, sofreu um derrame cerebral. Como não havia nenhuma
previsão constitucional para tal situação de emergência, foi sucedido por uma
Junta Governativa Provisória, também conhecida como a Segunda Junta Militar.
Veio a falecer poucos meses depois. Foi sepultado no Cemitério de São João
Batista no Rio de Janeiro.
*A emenda constitucional contendo a extinção do AI-5 foi esquecida. Em lugar disso, a Junta Militar outorgou a Emenda Constitucional n° 1, apelidada pelos juristas de "Constituição de 1969", que impediu a posse do vice-presidente da República, o jurista Pedro Aleixo e deu posse ao general Médici.