Primeiros animais providos de apêndices locomotores articulados; exoesqueleto de quitina; cefalotórax e hepatopâncreas em crustáceos e aracnídeos; tubo digestório completo e glândulas anexas; túbulos de Malpighi; papo, moela; são segmentados; há molinete nos crustáceos, utilizados para triturar os alimentos; alguns aracnídeos (como as aranhas) e alguns insetos (como certas espécies de moscas) também fazem a digestão extracorpórea;
O crescimento se faz por mudas ou ecdises. Na muda, o animal elimina o esqueleto velho, aumenta rapidamente em volume e produz um novo exoesqueleto, compatível com o seu novo tamanho. O exoesqueleto abandonado durante a muda é chamado de “casca” ou exúvia. As mudas são estimuladas por um hormônio, o ecdisona.
O filo dos artrópodes compreende cinco grandes classes: Insecta, Arachnida, Crustacea, Chilopoda e Diplopoda.
A respiração mais frequente é a traqueal, sendo realizada por insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes.
Alguns aracnídeos, como os ácaros, fazem a respiração cutânea. Em alguns também ocorre a respiração filotraqueal ou pulmotraqueal. Crustáceos e formas jovens (ninfas) de certos insetos fazem respiração branquial.
O sistema circulatório é aberto/lacunar (sangue circulando livremente no corpo).
A excreção pode ser feita através de túbulos de Malpighi (insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes), de glândulas verdes ou antenais (crustáceos) e de glândulas coxais ou femurais (aracnídeos).
O sistema nervoso é ganglionar.
Com exceção apenas dos aracnídeos, os artrópodes possuem antenas. Insetos, quilópodos e diplópodos são animais díceros (possuem um par de antenas), enquanto os crustáceos são tetráceros (possuem dois pares de antenas).
A reprodução normalmente é sexuada por fecundação cruzada e interna, sendo que, em algumas espécies, também pode ocorrer o fenômeno da partenogênese.
O desenvolvimento pode ser direto (alguns insetos, aranhas, escorpiões, quilópodes, diplópodes) ou indireto (muitas espécies de insetos, crustáceos).
Características gerais
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Insetos
Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome; díceros (um par de antenas); hexápodes (3 pares de patas); respiração traqueal; a excreção ocorre através dos túbulos de Malpighi.
Podem ser ápteros (sem asas), dípteros (um par de asas) ou tetrápteros (dois pares de asas).
Os insetos são dioicos, sendo comum o dimorfismo sexual. A fecundação é interna, e o desenvolvimento pode ser direto (insetos ametábolos) ou indireto (insetos hemimetábolos e holometábolos).
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Aracnídeos
Cefalotórax e abdome; áceros (sem antenas); octópodos (4 pares de patas).
Fazem respiração filotraqueal. Alguns, como as aranhas, também realizam a respiração traqueal, e outros, como os ácaros, fazem respiração cutânea.
A excreção é feita pelos túbulos de Malpighi e pelas glândulas coxais.
*Araneídeos;
*Escorpionídeos;
*Ácaros.
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*Araneídeos
Quelíceras (cortam o alimento); pedipalpos (órgão sensorial e de cópula).
Em algumas espécies, as quelíceras estão ligadas às glândulas de veneno e, nesse caso, constituem os órgãos inoculadores de veneno.
Cefalotórax e abdome; tetráceros (2 pares de antenas); número variável de patas; respiração branquial; excreção através de glândulas verdes (antenais).
Os crustáceos vivem, principalmente, em ambientes aquáticos (marinhos ou dulcícolas), embora existam algumas poucas espécies terrestres, como o tatuzinho-de-jardim. Essas espécies terrestres também fazem respiração branquial e, por isso, exigem que no ambiente haja umidade para permitir a difusão dos gases respiratórios através dos filamentos branquiais.
Exemplos: Cyclops, Daphnia ("pulga-d'água"), Lepas (anatifas), Balanus (craca), lagostas, camarões, siris, caranguejos, Porcellio (tatuzinho-de-jardim) e Ligia (barata-da-praia).
Corpo dividido em cabeça e tronco; um par de patas por segmento; forcípulas (estruturas inoculadoras de veneno); díceros (um par de antenas longas); respiração traqueal; excreção através de túbulos de Malpighi; fecundação interna; desenvolvimento direto. Exemplo: centopeia ou lacraia.
Corpo dividido em cabeça e tronco; dois pares de pata por segmento; díceros (um par de antenas curtas); respiração traqueal; excreção através de túbulos de Malpighi; fecundação interna; desenvolvimento direto; não possuem forcípulas e não são venenosos. Exemplo: embuás ou piolhos-de-cobra.
Os quilópodos e os diplópodos formam os grupos dos miriápodes ou miriápodos (do grego myria, inúmeros, milhares, e podos, pé, pata), nome que constitui uma alusão exagerada ao grande número de patas desses animais.