O CONTRATO DIDÁTICO

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HELLIENE CARVALHO
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    FILME - ESCRITORES DA LIBERDADE
    TÍTUTO ORIGINAL: THE FREEDOM WRITERS DIARY   PAIS: EUA        GÊNERO:  DRAMA       ANO: 2007   TEMÁTICA: A HISTÓRIA DA INSERÇÃO SOCIAL E EDUCACIONAL PUBLICADA NO LIVRO  O DIÁRIO DOS ESCRITORES DA LIBERDADE (PUBLICADO EM 1999)  - ALUNOS DA SALA 203 DA ESCOLA WOODROW WILSON H.S (ENSINO MÉDIO), NOS EUA.    ROTEIRO: ALUNOS DECIDIRAM CONTAR SUA HISTÓRIA PARA FOMENTAR INSPIRAÇÃO E  ESPERANÇA AOS SEUS PARES - ESTUDANTES ESTRANGEIROS, NEGROS, POBRES QUE ENFRENTAM GUERRAS DIÁRIAS POR RESPEITO E SOBREVIVÊNCIA NAS PERIFERIAS DAS CIDADES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA.  

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    Resumo
    Trata-se de um filme surpreendente, em que a professora recém contratada Erin Gruwell, irá ministrar aulas de literatura e língua inglesa para a turma do 1° ano do ensino médio da escola Woodrow Wilson (em Long Beach, Califórnia). A turma é muito complexa, sendo constituída por alunos que fazem parte de gangs violentas, e alguns destes, já vivendo com tornozeleiras eletrônicas em decorrência de delitos cometidos. A professora Gruwell procura estabelecer uma relação com seus alunos no início de sua atividade pedagógica, mas os discentes não se entendem em sala, de forma que os problemas raciais externos à escola influenciam muito na condução das aulas da docente, havendo diversas confusos no decorrer do filme. No entanto, a docente não perde a esperança em conquistar a confiança de seus alunos para poder desenvolver suas atividades acadêmicas. Ela procura mudar sua metodologia de ensino utilizando a música e um tipo de jogo de perguntas e respostas que possibilitou conhecer um pouco da realidade global da turma que ela estava trabalhando. Para conhecê-los mais profundamente, propôs aos seus alunos que utilizassem um caderno como um diário. Neste diário eles iriam relatar tudo o que quisessem sobre sua história de vida e sobre o seu cotidiano. Foi acordado que os estudantes poderiam deixar seus diários num armário que seria aberto no início da aula, sendo fechado no final, caso quisessem ter seus diários corrigidos. Este projeto de escrita estava associado a leitura do livro intitulado Diário de Anne Frank, estabelecendo um elo de contato entre a vida que os seus alunos viviam (discriminações raciais, e mazelas sociais) com os vividos por Anne Frank. Sem o auxílio da direção da escola, Erin e seus alunos receberam a escritora do livro Diário de Anne Frank, bem como, foram até o museu do Holocausto e os alunos receberam 4 livros para ler. O sucesso da atuação da professora transpassou os muros da escola, ao ponto de os jornais noticiarem o sucesso da metodologia da docente. A atuação da Profa. Erin, está impregnada de dispositivos (a música, o livro, o diário) que que levam os alunos a pensar, bem como,  a gerir mentalmente sobre o conhecimento adquirido, tornando-os mais criativos e eficazes.

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    A Escola Woodrow Wilson trabalha em um PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO, pactuado pela Instituição de Ensino, professores, pais, instituições públicas de assistência educacional e apoio aos jovens em conflito com a Lei e também os alunos. As práticas executadas em Woodrow não eram condizentes com a proposta educacional e social do programa. A Prof.ª ERIN GRUWELL, em uma de suas primeiras aulas, oferece aos alunos um tema para discussão - A Odisseia. Os discentes não se identificam com a  metodologia proposta pela docente, resultando em negativas para a leitura do texto escrito no quadro, bem como, à solicitação da correção das frases. A partir da descoberta de um desenho que expõe o racismo de um aluno pela raça negra, ERIN propõe discutir sobre arte, e correlaciona o desenho aos fatos históricos ocorridos no Holocausto. Comentário:  Os alunos não se sentiram inclusos na abordagem proposta; O tema está distante de sua compreensão e realidade (Engenharia da Devolução, segundo Guy Brousseau, 2004); Os alunos não foram informados sobre a proposta, o objetivo e a metodologia de trabalho da disciplina, e isto facilita o sentimento de não inserção ou não pertencimento, ou ainda  a falta de integração. Embora o Contrato didático esteja estabelecido, é preciso ter sensibilidade e abertura para adequações e mudanças. Tais adequações foram estabelecidas,  por exemplo com  a criação do Projeto de Leitura (livro Diário de Anne Frank) e Escrita (disponibilização de diário aos alunos).
    Contrato Didático: Características
    Caption: : CENA 1 - Professora identifica dificuldades em desenvolver o contrato didático. Assume adaptações e mudanças para promover integração e interação com os alunos

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    Caption: : CENA 2 - Alunos da escola Woodrow Wilson visitando o Museu do Holocausto com a professora Erin GruWell.
    Um dos dilemas enfrentados por professores e  alunos, em ambiente de sala de aula são as "divergências e desentendimentos comuns entre as expectativas e as possibilidades recíprocas do professor e do aluno " (GUY BROUSSEAU, 2004). Nesta cena alunos e professores desenvolveram um processo de transferência de saberes envolvendo a engenharia da devolução (onde alunos e professores tem metas esclarecidas, dialogadas e compatíveis com o interesse e objetivos mútuos para o alcance do resultado proposto na disciplina).  Os alunos responderam muito bem ao estímulo de conhecer a realidade a partir da leitura do Livro: O Diário de Anne Frank e da visita ao Museu do Holocausto, permitindo que os alunos traçassem paralelos entre a história do Judeus com as suas histórias, seus desafios pessoas e também de suas comunidades.  Portanto: 1-As demandas estabelecidas pelos professores aos alunos pelo contrato didático, incentiva o protagonismo e autogestão do processo de aprendizado. 2-O professor precisa se preocupar com o aprendizado do aluno, sendo assim, precisa haver a mobilização do docente para que este objetivo seja cumprido. 3-O processo de ensino-aprendizagem em espaços não formais, como o museu do Holocausto, permite a integração dos saberes e experiências vividas por alunos e professores, melhorando os resultados alcançados.   
    Favorecendo a dinâmica da aprendizagem

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    Caption: : CENA 3 - A professora Erin Gruwell brinda com seus alunos a mudança dos seus alunos frente aos desafios da sala de aula.
    Nesta cena, a professora Erin Gruwell convida seus alunos para um brinde,  em razão das leituras realizadas pelos alunos, suas experiências vividas como a visitação ao museu e a vinda da escritora do livro de Anne Frank, a interação e integração  dos alunos da sala, a compreensão mútua da resignificação de cada aluno sobre sua realidade social, educacional e os desafios para a transformação social, uma atitude como marco referencial: UM BRINDE A MUDANÇA.  OS alunos receberam novos livros para leitura e e ouviram as seguintes palavras: "vozes que disseram: vocês não podem, serão silenciadas. Todos os motivos que dizem que as coisas não vão mudar, desaparecerão. E a pessoa que vocês eram antes deste momento, a vez desta pessoa acabou. Agora é a sua vez!" Um encorajamento a novos enfrentamentos a partir do aprendizado individual e coletivo, sobre valores, princípios, sendo a realidade vista sob um novo olhar, com desafios e mais transformações.  Como disse Paulo Freire: "ENSINAR EXIGE A CONVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL".
    Gestão da mudança: ações em sala de aula

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    Um paralelo interessante sobre o Filme e o desafio de ensinar, sob a ótica de Paulo Freire nos mostra o quanto a integração pode funcionar como "ponte" entre saberes compreendidos e compartilhados no cenário do processo de aprendizagem. Segundo Mizukami (2016), a aceitação das múltiplas implicações e relações do fenômeno educativo na realidade do processo de ensino-aprendizagem permitem entender que a relação sujeito-ambiente, e as possíveis e diferentes aplicações pedagógicas, podem influenciar na educação dos nossos alunos. Respeitar diferenças, crenças, raízes, cultura, identidade, bem como estabelecer regras claras e dialogadas para o processo de ensino-aprendizagem são premissas para a construção de um ambiente onde os alunos e professores encontrem estímulo para o desenvolvimento de suas atividades em sala de aula.
    Atores do ensino-aprendizagem: Interface
    Caption: : ENSINAR EXIGE A CONVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL (PAULO FREIRE)
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