LIVROS - CRISTÃOS Public

LIVROS - CRISTÃOS

Nathan Almeida
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O chamado para despertar as nações
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O Jejum de Jesus O chamado para despertar as nações   1. "Antes de inflamar uma nação, o avivamento inflama o líder" - Malcolm McDow e Alvin Reid Por maior que seja a rotina história de nossa rebeldia, a natureza de Deus é mais fiel que nosso pecado. Enquanto rodamos em círculos no pecado, Deus roda em círculos na graça.  O líder eficiente ouve a voz de Deus quando todos os outros ouvidos estão surdos. Ele ouve o chamado de Deus, não vacila em seu compromisso, e seu poder em relação às pessoas é inexplicável ao raciocínio humano. A arma mais poderosa do cristão é a humildade, expressa em jejum combinado com oração. Quando Deus dá uma visão a um homem, Ele nunca a delega a outra pessoa.   2. "O jejum produz profetas, e dá mais força aos homens fortes. O jejum torna os legisladores sábios; ele é o salvo-conduto da alma, o companheiro confiável do corpo, a armadura do campeão, o treinamento do atleta." - Basílio, bispo de Cesareia   "Olhe para o mundo ao redor. Ele pode parecer um lugar imóvel, implacável. Mas não é. Basta o mais leve empurrão no lugar certo para que ele tombe. - Malcolm Gladwell No jejum há um enorme poder! É uma realidade espiritual muito maior que simplesmente pular refeições e orações. É uma arma de proporções divinas, infelizmente mal utilizada no arsenal da Igreja. Em uma só campanha de jejum e oração na Jamaica, um número surpreendente de 125 surdos-mudos, 90 totalmente cegos foram curados, e centenas de outras libertações igualmente milagrosas ocorreram. A oração e o jejum globais preparam o caminho para a colheita em massa.    3. "Não existem pessoas desmotivadas; existem apenas aquelas que dão ouvidos aos sonhadores errados" - Autor desconhecido O jejum é mais importante agora que em outras épocas. Quando nossos dias são marcados por excessos, carecemos de paixão pura da fome. O jejum é uma força antiga para nos reconectar com nossa essência espiritual não apenas no sentido de ter um anseio por Deus, mas também por meio de uma comunhão profunda e interior mediante a qual ouvimos o Senhor sussurrar: Você foi criado para fazer mais. Nossas orações são incensos, conforme Apocalipse 5:8. E devemos oferecê-lo para Deus.   4. "Os heróis se levantarão do pó de circunstâncias obscuras e desprezadas, e seus nomes serão inscritos na páginas eterna da fama no céu." - Frank Bartleman As trevas são fortes? Claro, mas essa pergunta está totalmente errada! A pergunta certa é: qual é o brilho da vinda de Cristo? Embora as trevas venham a aumentar, elas não triunfarão.   5. "Nazireu: separado, purificado, feito para refletir a glória de Deus, elevado acima do normal e que recebeu autoridade sobre a nação" - John Munlinde Nazireus são aqueles que aceitaram o convite do céu para buscar os mais altos níveis de devoção pessoal. O ponto principal é um coração ardente! Seu modo de vida diferente de nossa cultura deixa as pessoas desconfortáveis. Os nazireus amavam tanto a Deus que negavam voluntariamente a si mesmos os prazeres legítimos desta vida afim de experimentar com mais totalidade os supremos prazeres de conhecer Deus. Não se trata de pecado, a separação dos nazireus não era um legalismo lamentável, era amor.Eles viviam por prazeres mais sublimes. Os nazireus buscam o prazer ao extremo, mas com a sabedoria de buscá-lo no lugar mais gratificante, que é o próprio Deus. Tudo precisa ser uma oferta espontânea do coração. Se for imposto por culpa ou medo, será mais que inútil. Será prejudicial à alma porque é uma manifestação da lei e da descrença Nossa consagração não pode mudar ou melhorar nossa posição no amor de Deus. Por exemplo, não somos mais amados quando jejuamos nem menos amados quando não jejuamos. O amor de Deus é supremo e completo e não tem nada a ver com nosso grau de fervor ou de devoção. Qualquer esforço que fizermos para ter um estilo de vida nazireu só será sustentado porque o amor de Deus está agindo dentro de nós. O trabalho é Dele, não nosso. Se desejamos ser usados por Deus de uma forma extraordinária, recusemos, então, a consagração fria e desanimada. Os outros podem trabalhar superficialmente nisto ou naquilo, em coisas menores, mas nós não podemos. "Ajuntem os que me são fiéis, que, mediante sacrifício, fizeram aliança comigo" - Salmos 50:5 Biblicamente falando, o jejum é uma forma de guerra. É um mecanismo Espiritual não apenas para renovação pessoal, mas para ter firmeza no Espírito e manifestar a vitória de Cristo.   6. "Se quiser seguir os passos de seu pai, aprenda a andar igual ele" - Provérbio da África Ocidental   "O Deus que você ama amarraria sua alma a um sonho inatingível? Ele lhe atribuiria a missão de viajar sem lhe dar uma estrada?" - Bruce Wilkinson O testemunho é poderoso. Israel, o povo de Deus, trazia continuamente à memória as histórias de sua nação para lembrar-se da fidelidade do Senhor. O propósito do memorial é simples: ajudar-nos a lembrar! O jejum não gira em torno de nossa fidelidade ao nos abster de alimento, mas de como Deus penetrará fielmente em nossa fraqueza se lhe dermos a oportunidade.   7. "Milhões de pessoas não afrontam Deus conscientemente; elas se esquivam para bolo e televisão. A não ser por períodos de agitação que envolvem sexo, esporte e cinema, a vida boceja. Não há paixão por coisas importantes. Para muitos, nem sequer existe paixão." - John Piper O jejum, de qualquer duração são valiosos para a alma. O menor não é menos importante. Contudo, há uma regularidade e potência nos jejuns de 40 dias. O jejum prolongado é, de muitas maneiras, uma simples preparação para ouvir a voz de Deus. Assim como foi com Elias. Devemos ser pais e mães de filhos e filhas espirituais. Nosso chamado um dia irá acabar, pessoas precisam continuar nossa missão. Aliás, a cultura se modifica de uma geração a outra.  O jejum é um meio de identificar e liberar a próxima geração para cumprir seu propósito. A expressão "pescar e soltar" tem um significado aqui. Você pecas um jovem, prende-o com um propósito e depois o coloca no caminho do crescimento que o libertará para ele cumprir seu propósito completo.  Uma geração poderá receber uma porção transbordante do avivamento, mas ela se perderá na geração seguinte.  O padrão recorrente do jejum sempre existiu, porque a estratégia de Deus une o pedido de avivamento (oração) com uma fome literal de querer mais a presença do Senhor (jejum). A combinação desses dois elementos é muito mais poderosa do que se fossem realizados separadamente e produz uma soma total de humildade e submissão da qual o Espírito Santo emerge facilmente. O primeiro movimento de missões mundiais nasceu de uma igreja em Antioquia, cujos membros "adoravam o Senhor e jejuavam" (Atos 13:2) A falta de jejum explica o grande "afastamento", a "perda do primeiro amor", porque o homem cuida mais de seu "desejo-natureza" que do fortalecimento de sua alma. As pessoas deixam de seguir o padrão completo da fórmula da fé dada por Cristo em Mateus 17 ou Marcos 9:29 [...]. Após a época dos apóstolos, a Igreja perdeu a força e, depois, começou a dizer que os tempos de cura haviam terminado; que os milagres não existiam mais para eles [...]. Os homens dos tempos antigos que jejuaram e oraram, e que recebendo o poder de Deus para realizar milagres e cura, haviam morrido ou sido martirizados. A geração mais nova interrompeu o uso do jejum.   8. "Aquele que enterra a cabeça no embornal (bolsa de comida) não pode esperar ver o mundo invisível." - Abu Al-Ghazali (Místico muçulmano) O poder do jejum pode mudar tempos e é uma função de guerra, mas primeiro precisamos compreender a realidade da guerra. O embornal embaçou tragicamente a nossa percepção de realidade. Quando a obra de Deus é ofuscada, o seu povo desanima sem ao menos perceber o motivo, nessa condição os cristãos caem na rotina e perdem-se em afeições carnais ou aguarda passivamente que o resto do céu traga justiça e alívio à sua vida conturbada. O regime de oração e jejum de Daniel deu início a uma guerra no céu entre os arcanjos santos e o demoníaco "príncipe do reino da Pérsia". O céu aguarda o deferimento da palavra de libertação quando o homem concorda com os decretos do céu. A oração mobiliza poderes angelicais que mudam eras e impérios interiores. Quando jejuamos e oramos de comum acordo com a agenda de ação de Deus, iniciamos uma guerra nos céus. E se os anjos estiverem parados esperando nós agirmos como Daniel? "Deus muda as épocas e as estações; destrona reis e os estabelece" - Daniel 2:21 ; Daniel pôs em prática essa teologia operante com jejum e oração Identificar-se com os oprimidos e solidarizar-se com a vítima de injustiça é um componente poderoso do jejum. As fortalezas mais difíceis e mais tenebrosas construídas no coração dos homens maus serão derrotadas quando uma geração se dedicar à oração e ao jejum prolongado.  O conceito de ekklesia que reforça a vitória do Reino é uma revelação importante, porque a é a Igreja que se fala em Mateus 16:18. A ekklesia de Cristo apresenta uma ameaça a todos os governos humanos corruptos e principados demoníacos. Precisamos entender isso. Jejuar é um ato de guerra que ajuda a limpar os céus para que a mensagem de Deus consiga penetrar o coração dos homens, sem restrição ou confusão demoníaca. Na terra, o jejum aumenta os sinais e maravilhas. A colheita não está na Igreja, caso contrário já teríamos visto. Precisamos salvar as almas dos homens, o inimigo não as libertará sem luta. O jejum ajuda o cristão a receber direção e poder do Espírito Santo, em outras palavras, o jejum não vence a batalha por si mesmo. Pelo fato de remover barreiras carnais, o jejum abre caminho para a onipotência do Espírito Santo fazer o "infinitamente mais" das promessas de Deus.  O jejum coloca o homem em posição de humildade. O jejum muda o homem, não Deus. Quando chegamos ao lugar onde tudo pode ser previsto e ninguém espera nada fora do comum vindo de Deus, caímos na monotonia. O maior revolucionário do mundo nunca matou ninguém. Ele nunca atirou uma pedra, nunca queimou uma bandeira, nem planejou uma insurreição. Recebeu a sentença de morte e foi executado sem luta nem rebeldia. O poder do amor, da humildade e da atitude de servo não pode ser superestimado. Foi o Servo de todos que fez nascer uma revolução que sobreviveu a impérios e civilizações, enfraqueceu reis e transformou sociedades. A revolução necessária não é uma revolução de revoltos zangados, nem de multidões de cristãos irados. O jejum prolongado produz revelação da glória de Deus, libertação dos filhos e filhas de porção dupla, esclarecimento da missão pessoal, remoção dos obstáculos demoníacos, um impulso avante para confrontar com êxito o inimigo e muitas outras qualidades das quais o povo de Deus necessita desesperadamente. No jejum, trabalhamos em segredo com o Senhor, para poder levar seu coração de amor aos quebrantados e oprimidos. Enfraquecemos deliberadamente o poder controlador de nossos apetites físicos e suavizamos nosso espírito.   9. "O jejum não é um instrumento para adquirir disciplina ou piedade. Ao contrário, o jejum é o ato de nos livrar da saciedade para ajustar nossos sentidos com os mistérios que passam dentro de nós e ao nosso redor. Às vezes, Deus se manifesta. Às vezes, ele nos alimenta. E, de vez em quando, ele lança sua glória fantástica diante de nós como uma explosão de constelações." - Dan Allender   "Nosso desejo e objetivo máximos deveriam ser exaltar o nome de Jesus e glorificá-lo. Sem oração e jejum, todo cristão marcará o tempo mais ou menos e fracassará em seu propósito." - Franklin Hall Trinta anos se passaram para que a profecia de João fosse cumprida: no arsenal de Deus, há muitas dessas descrições proféticas do chamado específico de pessoas. Muitas andam por aí com um testemunho profético secreto de um chamado dentro delas, que ainda não foi cumprido, mas nesse meio-tempo elas estão se preparando para isso. Apesar de João Batista nunca ter curado um cego nem ter ressuscitado alguém, ele fez uma obra muito maior: ressuscitou uma geração espiritualmente morta. Enquanto inflamos nossa importância, João esvaziou a sua propositadamente.  João fez de si mesmo uma demonstração viva do grande dilema de toda a humanidade, que necessita desesperadamente do verdadeiro Messias, com pele de um camelo impuro enrolada em seu corpo. Ele sabia que era apenas um homem, não o Messias.   10. "O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz" - Mateus 4:16 João deixa claro que Jesus veio para destruir as obras do Diabo. E para construir algo eterno e justo, Jesus veio antes de tudo destruir algo escuro e tóxico. Para entender o versículo: "mas essa espécie não sai senão com oração e jejum.” - Mateus 17:21; precisamos entender o versículo anterior: Afinal, quem tem poder para entrar na casa de um homem forte e saquear seus bens? Somente alguém ainda mais forte, alguém capaz de amarrá-lo e saquear sua casa. - Mateus 12:29 Por que aquela "espécie" de demônio só sai com oração e jejum? O problema maior é a questão duplamente recalcitrante de incredulidade, tanto que é necessária uma alavanca para arrancá-la da alma. A incredulidade é a ruína de todos nós, uma vez que somente a fé é capaz de compreender e receber as promessas de Deus. O maior e mais feio obstáculo não é um demônio, mas a incredulidade! E a força verdadeira do jejum encontra-se em sua capacidade de realinhar nossos pensamentos. Resumindo a lição de Mateus 17, o problema nos discípulos não era o poder deles, mas sua perspectiva. Não lhes faltava autoridade, faltava-lhes apropriação. Se estivermos corretamente alinhados com o triunfo e a autoridade de Cristo, realizaremos as mesmas obras que ele realizou.  Jesus foi questionado no deserto: Se és o Filho de Deus... Identidade é poder, portanto é claro que será contestada. Quando Jesus é tentado no deserto, ele não está na posição de defesa. Ele está na espreita, um caçador à espera da presa. O filho não precisa provar nada a seu pai. Ele simplesmente permanece no amor. Antes de qualquer ministério público ou triunfo particular, antes de Jesus realizar qualquer "obra", seu relacionamento está seguro em termos de genética, não de realização. Deus não ama as realizações humanas mais que aos seres humanos. Se o desempenho valida a aceitação, então minha identidade será necessariamente produto de minhas realizações, as quais, sendo construídas na areia, jamais resistirão aos testes de Satanás. Não importa quanto o conflito espiritual pareça externo, a verdadeira batalhas é sempre interna. O jejum deliberado destrói nossos centros de poder carnais e transfere a vitória interna para a vitória externa  
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Azusa em Chamas Prepare-se para um novo avivamento   Inicialmente, devo lembrar que comprei esse livro na imersão que eu fui em Marília com a Igreja Recon. Ao me deparar com esse livro, não fazia ideia do que tinha sido o avivamento da Rua Azusa, e foi por meio do Espírito Santo que o comprei.  Em geral, esse livro desperta uma fome por um avivamento real nos dias de hoje, "nos preparando para receber um novo derramamento do Espírito com maior sabedoria e percepção", palavras do livro. O movimento iniciado em Azusa deve ser explorado por nós.   "Creio que este avivamento pentecostal no qual estamos agora é a melhor coisa que o Senhor tem na terra hoje, no entanto, creio que Deus tem algo para tirar disto que será ainda melhor". "Um avivamento que ofuscará tudo o que conhecemos ao longo da história... Nada do que aconteceu no passado será como o que acontecerá quando isto começar... Ofuscará até o avivamento pentecostal atual do século XX, que já é uma maravilha para o mundo" - Smith Wigglesworth (1859-1947)   Resumidamente, usando palavras do livro, o avivamento da Rua Azusa (1906-1909) foi um despertamento espiritual significativo que exerceu um papel crucial no surgimento do pentecostalismo e no rápido crescimento do cristianismo ao redor do globo. Esse mover trouxe mais pessoas a Jesus do que em todos os séculos passados.    A importância do testemunho Liberar um testemunho é contar novamente uma história sobre como Deus se moveu na vida de alguém. Ao nos lembrarmos da história de Deus, a fé é liberada na atmosfera. No idioma hebraico, a palavra testemunho é derivada de uma palavra que significa "fazer de novo". Contar um testemunho cria uma atmosfera para que o sinal, a maravilha ou o milagre seja multiplicado. Basicamente, contar um testemunho tem a ver com desejar que Deus faça isso novamente. Se a profecia gera mudanças nos eventos presentes, liberar um testemunho é retirar algo do passado para profetizar um futuro maior.  Podemos, através do testemunho, explorar as correntes de fé daqueles que vieram antes de nós, a fim de nos lançarmos ainda mais longe nas grandes ondas do que Deus está fazendo na nossa geração. Podemos construir sobre o impulso deles e viajar em sua corrente de fé para romper barreiras maiores e chegar a um destino maior. Explorar essas correntes de fé pode nos levar mais longe do que poderíamos ir sozinhos.    Pioneiros que prepararam o caminho   Charles F. Parham (1873-1929)  Foi um dos precursores e um dos principais influenciadores da teologia do movimento pentecostal. Fundou uma escola no Kansas na intenção de ensinar os alunos a buscarem a presença do Espírito Santo de uma maneira maior. Existia nessa escola uma torre de oração, onde os alunos oravam revezando-se vinte e quatro horas por dia. Foi recebida uma missão aos alunos, a missão era buscar na Palavra de Deus a prova e a evidência do batismo no Espírito Santo, eles decidiram que a resposta era o falar em línguas. A partir desse estudo, eles começaram a orar pelo batismo no Espírito. Esse era um tempo em que falar em línguas era algo inédito. Foi um romper de barreira tremendo para aquela geração.   Pandita Ramabai (1858-1922) Iniciou em 1895 um lar para resgatar mulheres que haviam sido abandonadas na miséria em virtude do casamento de seus filhos ou por viuvez. Em 1905, Ramabai sentiu uma inquietação para começar a orar por avivamento, ela conseguiu reunir 550 pessoas que se encontravam duas vezes por dia para orar. Em 29 de junho de 1905, às 3 da manhã, o Espírito Santo desceu sobre uma das voluntárias de Ramabai. A jovem que dormia foi envolvida por um fogo. Em menos de uma hora, aproximadamente todas as jovens no prédio se reuniram em redor dela. A garota recém batizada no Espírito sentou-se no meio delas, disse o que Deus havia feito por ela e exortando-as a se arrependerem. No dia seguinte, durante um estudo bíblico, o Espírito Santo despertou uma intercessão tão intensa entre as garotas a ponto de Ramabai ter de parar de falar. A sala ficou cheia da presença de Deus e muitas começaram a chorar e orar, com fome de Deus. Muitas experimentaram um arder profundo do fogo do Espírito Santo.   Evan Roberts (1878-1951) A fome por Deus estava aumentando ao redor do mundo no início do século XX. O país de Gales experimentou um profundo derramamento do Espírito Santo de 1904 a 1905, quando Deus levantou um mineiro de carvão na casa dos vinte anos chamado Evan Roberts. A nação foi levada a um despertamento espiritual que continua a ter um efeito propagador ao redor do mundo até o dia de hoje. Na época, mais de cem mil pessoas foram salvas. Lojas fechavam, pessoas se reconciliavam, o crime diminuía, as dívidas eram pagas.. Muitas pessoas foram para o país de Gales a fim de participar do que Deus estava fazendo. As reuniões eram marcadas por orações, testemunhos e adoração. A direção espontânea do Espírito Santo assumiu a precedência sobre qualquer plano ou agenda estabelecida. Embora houvesse muitos fatores que tenham contribuído para o Avivamento da Rua Azusa, um a ser enfatizado é o vínculo único que ele teve com o Avivamento Galês.   Joseph Smale (1867-1926) Em 1905, um pastor batista em Los Angeles foi em seu tempo sabático fazer uma visita ao avivamento que acontecia no pais de Gales. Smale foi impactado pela plenitude da presença de Deus naquele lugar. Ao voltar para casa, queria ver o mesmo derramamento do Espírito em sua cidade natal. Ele imediatamente mudou o estilo de pregação e começou a fazer reuniões de avivamento todas as noites, moldadas ao padrão das do país de Gales. A junta da Primeira Igreja Batista que ele pastoreava não gostou daquele novo direcionamento e acabou por confrontá-lo. Ele pediu demissão e seguiu em frente com seu objetivo, fundando a Primeira Igreja do Novo Testamento, em Los Angeles. O intercessor Frank Bartleman cruzou o caminho de Smale e viu o que Deus havia iniciado um mover de uma maneira especial em sua igreja. Em junho de 1905, Bartleman observou que "o Espírito havia tido início" em Los Angeles e também disse: "O temor de Deus está vindo sobre o povo, um espírito de extremo fervor". Muitas reuniões noturnas durava até as primeiras horas do dia seguinte. A transferência de unção do Avivamento Galês começou a se espalhar em Los Angeles, em parte por causa desse pastor batista que tinha uma paixão ardente por ver o avivamento em sua cidade.     Frank Bartleman (1871-1936) Frank desejava ardentemente ver o avivamento irromper em Los Angeles no início de 1900. Ele ficou encantado com o que Deus estava fazendo em Gales. Ele também acreditava que Deus estava fazendo algo especial na Califórnia naquele tempo, portanto queria atrair esse mover e posicionar-se para pegar a onda. Ele carregava um fardo de intercessão por sua cidade que era tão forte que ele "gritava como uma mulher com dores de parto". Deus se encontrava poderosamente com ele durante esses momentos de intercessão. Certa ocasião, quando ele estava orando em uma reunião em uma casa, ele disse que Deus "veio e encheu a nossa pequena cabana com uma nuvem de glória até que eu mal pude suportar Sua presença". Suas orações ajudaram a criar impulso, expectativa e fome pelo que Deus queria fazer em Los Angeles. Bartleman reconhecia que sua geração estava grávida e prestes a dar à luz um dos maiores avivamentos que alguém já havia visto até aquele momento. Uma das maneiras dele entrar em parceria com Deus para amar Los Angeles foi convidando a transferência de unção de outra nação que havia acabado de dar à luz um lindo avivamento.   Evan Roberts ora pela Califórnia  Roberts se compromete a orar por transferência de unção na Califórnia do que estava acontecendo no país de Gales. Ele pede para que as pessoas congregassem, orassem e esperassem. Crendo nas promessas de Deus. Roberts cria em um avivamento maior do que o que houve no país de Gales. Bartleman e Smale foram enviados a Los Angeles para orar antes do avivamento iminente. Deus usou esses intercessores e outros para preparar o lugar para um grande derramamento do Espírito antes de William J. Seymour entrar em cena. Eles ficaram muito mais do que ficar sentados esperando que a onda de avivamento viesse.    A História da Rua Azusa William J. Seymour: O catalisador de uma geração O afro-americano William Joseph Seymour (1870-1922) aproveitou o movimento e se tornou catalisador e líder do Avivamento da Rua Azusa. As igrejas metodistas que ele frequentava começaram a permitir as divisões raciais. Seymour contraiu varíola, o que o deixou cego de um olho. Mais tarde, passou a acreditar que Deus usou a doença para fazer com que ele entrasse na plenitude do seu chamado. Seymour começou a frequentar a escola bíblica de Charles Parham. A escola bíblica foi aberta para ensinar a mais pessoas a nova teologia do batismo no Espírito Santo que incluía falar em línguas. A decisão de Parham de permitir Seymour que era negro ainda era radical naquela época. Parham recusava-se a mandar embora qualquer um que tivesse fome de aprender, independentemente da cor da pele. Seymour admirava Parham como um pai espiritual naquela época. Foi também sob os ensinamentos de Parham que Seymour aprendeu a falar em línguas como evidência ou prova inicial do batismo no Espírito Santo.   Convite á cidade dos anjos Julia W. Hutchins juntamente com oito outras famílias, foram expulsos da Segunda Igreja Batista em Los Angeles por terem acolhido a nova teologia da Santidade que pregava uma segunda obra da graça. Em resultado, eles decidiram realizar reuniões de oração e estudo da Bíblia. Quando as reuniões cresceram demais dentro da casa, Hutchins abriu uma igreja. Em fevereiro de 1906, Julia W. Hutchins convidou Seymour para ir pregar em sua igreja, e possivelmente pastoreá-la, a fim de que ela pudesse partir para o campo missionário da África. Seymour pregava o batismo do Espírito como uma terceira obra da graça, livremente disponível a todos os que a desejassem avidamente. Essa nova teologia foi ofensiva para muitos cristãos, porque eles acreditavam que já haviam sido batizados no Espírito Santo quando tiveram uma segunda bênção ou experiência de santificação. Contudo, Seymour ensinava que esse novo encontro era adicionado e somado às experiências anteriores, sem negá-las. O mais engraçado é que Seymour pregava o novo batismo com o sinal de falar em línguas antes mesmo de ele próprio falar em línguas. Edward S. Lee, um membro da igreja de Hitchins, convidou Seymour para almoçar e abriu sua casa para que ele permanecesse ali, de modo a não ficar perdido nas ruas. Pois Seymour foi impedido de entrar na congregação no domingo por conta de seu novo método de ensino. Lee e Seymour planejaram um jejum de dez dias, enquanto leriam Atos 2:1-4 e orariam todas as noites até terem a mesma experiência que os discípulos tiveram no Pentecostes. Esse tempo de oração foi ganhando força e várias pessoas começaram a se interessar e começaram a procurar a casa de Lee. Estavam determinados em receber o seu Pentecostes 'a todo custo', às vezes orando a noite inteira. As reuniões aumentaram tanto que tiverem que se mudar para uma casa na Rua Bonnie Brae.   A casa da rua Bonnie Brae Naquelas primeiras reuniões havia apenas cerca de quinze pessoas, incluindo crianças, muitas delas vindo da missão de Hutchins.  Em 9 de abril de 1906, imediatamente antes de sair para a reunião de oração, Edward Lee começou a falar em línguas depois que Seymour impôs as mãos sobre ele e orou por ele.  Nessa mesma noite, Deus irrompeu dentro daquela reunião como nunca antes e alguém começou a falar em línguas. Vários outros foram batizados no Espírito Santo e falaram em línguas também. Após essa liberação, Jennie, que nunca havia tocado piano antes, andou até o piano e tocou-o sob a unção enquanto cantava em línguas. Em 12 de abril de 1906, Seymour falou em línguas pela primeira vez depois de orar sem desistir até conseguir, aproximadamente ás quatro da manhã. Frank Bartleman soube pela primeira vez desse novo mover de Deus quando um irmão da igreja Jennie Evans Moore foi ao culto e falou em línguas. Isso gerou uma "grande agitação". Multidões de pessoas foram à casa na Rua Bonnie Brae para ver e participar do que Deus estava fazendo. Em questões de uma semana, eles se mudaram para um prédio vago na Rua Azusa, cujo havia sido uma igreja Metodista Episcopal antes de ser danificado por um incêndio.   A missão da Rua Azusa Em 18 de abril de 1906, Bartleman fez a sua primeira visita à Missão da Rua Azusa. Quando se espalhou a notícia desse novo mover, centenas de pessoas começaram a visitá-los. As portas foram abertas para cultos contínuos todos os dias, a fim de acomodar aqueles que estavam ávidos por se encontrar com Deus. A partir do momento em que os participantes tinham a sua experiência pentecostal do batismo no Espírito e falavam em línguas, prontamente testemunhavam e depois voltavam para suas casas, liberando a transferência de unção para muitos. É importante notar que o falar em línguas foi um sinal que rompeu barreiras em princípios de 1900, recuperando o dom que foi manifestado na igreja primitiva de Pentecostes no livro de Atos.  Não eram feitas coletas de ofertas na Missão, havia apenas uma caixa nos fundos que dizia: 'Resolva com o Senhor". Embora os fundos não fossem solicitados, sempre entravam recursos para a Missão e as pessoas eram muito generosas.   Conclusão A chama do Avivamento da Rua Azusa foi acesa inicialmente quando um pequeno grupo de familiares e amigos se reuniu em uma casa e se comprometeu em buscar a Deus até Ele os encontrar de uma maneira poderosa. Eles sabiam que havia mais disponível e que falar em línguas  era possível por causa dos que haviam vindo antes deles. Quando um punhado de pessoas se reuniu para encontrar Deus de uma maneira mais significativa do que nunca, alguma coisa foi desencadeada, que mais tarde marcaria a História. Não é preciso muitas pessoas para iniciar um fogo. Tudo o que é necessário é fome e uma persistência ardente que não irá parar diante de nada até que Deus invada o lugar.   Encontro  
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"Deus é bom". Mais do que um pensamento positivo, um conceito teológico ou uma afirmação bíblica, o que você faz com essas três palavras define sua realidade e determina o seu destino.
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Deus é bom   I. CONFLITO SOBRE A BONDADE O que vem à mente quando pensamos sobre Deus é o mais importante a nosso respeito. -A.W. Tozer   Ele é um Pai As pessoas dizem que Deus é bom, mas creditam a Ele a causa do câncer e dos desastres naturais e até o culpam pelas atividades terroristas. Alguns tentam escapar da dor desse raciocínio vergonhoso afirmando: "Ele permitiu isso" em vez de "Ele causou isso". Há um pensamento comum entre as pessoas de que Deus causa ou permite que o mal aconteça para que Ele possa demonstrar Sua misericórdia. As pessoas que perguntam: "E quanto a Jó?". A reposta deve ser: "E quanto a Jesus". Jó nos dá a pergunta. Jesus nos dá a resposta. Deus pode transformar qualquer situação em nosso benefício para Sua glória, isso naturalmente inclui as piores condições que a humanidade já conheceu. Mas isso não representa Seu desígnio. O que pode ser ainda mais devastador acerca dessa visão de que Deus causa o mal é que ela compromete fundamentalmente nossa capacidade de discernir a diferença entre a disciplina de Deus e um ataque demoníaco real. Jesus nos disse tudo o que precisávamos saber: O ladrão vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para lhes dar vida, uma vida plena, que satisfaz. “Eu sou o bom pastor. O bom pastor sacrifica sua vida pelas ovelhas.  - João 10:10-11  Aqui está: perda, morte e destruição de um lado e a vida abundante do outro. Uma é má e outra é boa. Não deveria ser tão difícil distinguir entre as duas. E se isso não bastasse, João resumiu por que Jesus veio até a Terra: Mas, quando continua a pecar, mostra que pertence ao diabo, pois o diabo peca desde o início. Por isso o Filho de Deus veio, para destruir as obras do diabo. - 1 João 3:8 Jesus nos ensinou a reconhecer as obras do diabo e depois nos mostrou como destruí-las.   Deus é bom? Criar doutrinas que dizem não haver milagres hoje não apenas contradiz Sua Palavra, como é uma forma sorrateira de evitar a  responsabilidade. Ora, Jesus mesmo disse: Eu lhes digo a verdade: quem crê em mim fará as mesmas obras que tenho realizado, e até maiores, pois eu vou para o Pai. - João 14:12 Devemos ser gratos pelo que nossos antepassados lutaram pela nossa liberdade em Cristo. No entanto, há mais para nós. A maior colheita de almas de todos os tempos está para chegar. Ela não virá por causa das nossas técnicas elaboradas de pregação, do nosso uso da mídia ou mesmo da nossa música impactante. Cada uma dessas áreas têm importância, mas elas não tem um fim em si mesmas. A bondade de Deus está além da nossa compreensão, mas não além daquilo que podemos experimentar. Nosso coração nos levará onde nossa mente não consegue chegar. O entendimento é vital, mas ele muitas vezes vem por meio da experiência que temos com Deus. Pela fé, entendemos que todo o universo foi formado pela palavra de Deus; assim, o que se vê originou-se daquilo que não se vê. - Hebreus 11:3 Nossa percepção da verdade aumentará à medida em que experimentamos a verdade da maneira mais profunda. Provem e vejam que o Senhor é bom! Como é feliz o que nele se refugia! - Salmos 34:8 Ouvir alguém que não nasceu de novo ensinando sobre nascer de novo é quase motivo de riso. Dificilmente um grupo de crentes em qualquer lugar do mundo valorizaria esse ensinamento. No entanto, uma prática semelhante é quase aplaudida e considerada nobre entre boa parte dos cristãos: seguir uma teologia que não exige qualquer experiência. Entendo que algumas pessoas podem supor que a teologia se baseia na experiência, o que para alguns sugere desprezar a razão. Esse é um perigo real e atual. Mas o problema que tem causado muito mais danos na vida da Igreja dos nossos dias é a teologia sem experiências.   As crenças comuns precisam ser desafiadas! Mudar nossa teologia não muda o Senhor. Não chegamos a lugar nenhum permitindo que nossa imaginação crie nossa própria imagem de Deus. Se fosse assim, Ele não seria melhor que os deuses feitos de madeira ou pedra, também criados pela iniciativa humana. Descobrir quem Deus é e como Ele é na realidade é a única maneira possível de descobrir Sua verdadeira bondade. Algumas pessoas dizem que não acreditam mais em Deus depois de passarem por uma decepção ou por uma perda trágica. Obviamente, não podemos tratar essas situações com desconsideração, mas não se pode reconhecer a existência de Deus e negá-la dessa forma. Podemos até ficar zangados, acusá-lo e recusá-lo. Mas não podemos decidir que Ele não existe mais. Tornar-se ateu não livra ninguém dele. Mudar nossa teologia muda a nós mesmos, mas não a Ele.   Toda a glória seja a Deus que, por seu grandioso poder que atua em nós, é capaz de realizar infinitamente mais do que poderíamos pedir ou imaginar. A ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações, para todo o sempre! Amém. -Efésios 3:20,21   O que Deus faz por nós está além do alcance da nossa oração mais grandiosa no nosso melhor dia com nosso nível mais elevado de fé. Infelizmente, muitos abraçam a visão de quem Deus é conforme descrita nas histórias do Antigo Testamento. Essas histórias são importantes e necessárias. Mas o fato é que Jesus veio para substituí-las por uma visão mais clara de como Deus é.   Guerra civil na igreja A igreja não é conhecida por lidar bem com os conflitos. Tendemos a ser o único exército no mundo que atira em seus feridos, principalmente se eles tiverem sido feridos por conta dos próprios atos.  Uma boa teologia é essencial. Mas teologia sem amor é um sino que toca alto e, na melhor das hipóteses, é apenas irritante.   A mente celestial Ter a mente renovada é mais do que a capacidade de dar uma resposta bíblica para um problema. Ela inclui isso, mas vai muito além. É ver a partir de uma perspectiva divina.  Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês. - Romanos 12:2 A mente renovada é o que revela e ilustra a vontade de Deus na Terra. Saberemos que nossa mente foi renovada quando o impossível parecer lógico. Por acaso, se alguém me telefonar e me disser que  a doença de que estou sofrendo me foi dada por Deus para me ensinar a confiar nele, preciso examinar Sua palavra para ver se essa é uma palavra autêntica de Deus. Deus, o maior de todos os artistas, nos deixou muitas obras primas em Mateus, Marcos, Lucas e João. Não há um único exemplo de Jesus dando doença a alguém. Na verdade, Seu estilo de vida era justamente o oposto. A mente renovada é capaz de chegar à conclusão de que o que mais foi dado com algo assinado por Deus é, na verdade, uma falsificação. E embora eu rejeite firmemente a palavra dessa pessoa para mim, não rejeito a pessoa. Felizes os misericordiosos, pois serão tratados com misericórdia. -Mateus 5:7 Ele deve ser valorizado por quem ele é em Deus, e não porque ele faz tudo certo. Nenhum de nós faz. A maior falsificação de todas poderia ser simplesmente o ensinamento de que Jesus não cura mais as pessoas das doenças nem as liberta do tormento. Muitas pessoas boas acreditam nessas mentiras. Elas devem ser tratadas com bondade porque foram envenenadas por uma mentira. Mas é igualmente verdade que as mentiras que elas promovem devem ser expostas como falsificações. Talvez sejam essas falsificações tenham sido comercializadas por décadas por crentes bem intencionados que contribuíram para o maior vácuo existente na consciência humana: o conhecimento da bondade de Deus.   Como cortar madeira Durante dois mil anos, estivemos nos comparando à geração anterior, observando apenas ligeiras diferenças. Em vez de nos compararmos com nós mesmos, deveríamos usar o padrão original encontrado na vida de Jesus, par que a medida da bondade de Deus revelada em Cristo permanecesse a mesma ao longo dos últimos dois mil anos.   II. NO PRINCÍPIO O que vejo na Bíblia, principalmente no livro de Salmos, que é um livro de gratidão pelo mundo criado, é o reconhecimento de que todas as coisas boas na Terra são de Deus, todo dom perfeito vem do alto. Eles são bons se reconhecermos de onde eles vieram e se os tratarmos da maneira que o Projetista pretendia que eles fossem tratados. - Philip Yancey   Por Deus ser melhor do que imagino, devo ajustar meu modo de pensar e a ternura do meu coração até que eu tenha plena consciência tanto da Sua natureza quanto da Sua presença. E essa consciência então se torna a realidade na qual eu vivo. Deus anseia por revelar àqueles que estão prontos para abraçar plenamente o que descobrem. A revelação da verdade traz a responsabilidade pela verdade. A revelação raramente é dada àqueles que são meramente curiosos. Você nunca verá o Senhor revelar a verdade apenas para nos tornar mais espertos ou mais aptos para debater com aqueles que não concordam conosco. A verdade é, por natureza, o poder transformador de Deus para promover a liberdade na vida daqueles que a abraçam. Então conhecerão a verdade, e a verdade os libertará - João 8:32 Quando nossas perguntas expressam a nossa forme por descoberta, elas são frutíferas. Mas quando nossas perguntas desafiam quem Ele é, elas são tolas e levam ao orgulho intelectual e, por fim, à esterilidade espiritual. Quem Deus é revela-se no que Ele diz. Jesus nunca foi um proclamador de verdades que não as vivia. As mentiras custam caro, uma vez que elas roubam a vida de todos os que as abraçam. Tragicamente, se eu acreditar em uma mentira, confiro poder ao mentiroso. Adão e Eva comeram o fruto proibido para se tornarem como Deus. Eles tentaram conseguir através de uma ação o que já possuíam por desígnio, eles foram criados à imagem de Deus. Eles já eram como Ele! A desobediência voluntária jamais nos trará benefícios, ao contrário, fará com que percamos o pouco que tivermos. O diabo mente sobre quem Deus é, consequentemente, ele também mente sobre quem somos. Tudo se resume à nossa identidade. Não posso me dar ao luxo de pensar algo ao meu próprio respeito que Deus não pensa. Pensar independentemente dele não é liberdade. Na verdade, pensar fora do propósito e do desígnio estabelecido pelo maior gênio criativo que já existiu é o pior cativeiro que se pode imaginar. Como resultado, o maior presente que podemos dar a nós mesmos é exigir que nossa mente trabalhe em parceria com Sua bondade. Estar ligado à bondade de Deus ilustra o que é a liberdade da forma mais maravilhosa possível   Projeto original "Quando está em submissão à Sua missão primordial, você passa a estar comissionado". Descobrir a comissão e o propósito original de Deus para a humanidade pode ajudar a fortalecer nossa decisão de ter uma vida significativa que molde a história. Para encontrar essa verdade, precisamos voltar ao princípio. O próprio Deus ansiava por ver o que aqueles que adoravam a Ele por opção fariam com o que lhes foi dado para cuidar. Então Deus os abençoou e disse: “Sejam férteis e multipliquem-se. Encham e governem a terra. (...) - Gênesis 1:28 Essa foi a primeira comissão dada à humanidade. "Sede fecundos". Essa é uma ordem específica para sermos produtivos. Deus não temia que eles dessem seu toque pessoal à Criação. Ao contrário, a marca da autoridade delegada a eles deveria ser vista na maneira como administravam a própria Criação. Quanto maior o número de pessoas em um relacionamento reto com Deus, maior o impacto da liderança. "Sujeitai-a". Essa afirmação revela algo que muitas vezes é ignorado. Em certo sentido, Adão e Eva nasceram dentro de uma guerra. Por Satanás ter se rebelado e sido expulso do céu com uma parte dos anjos caídos e ter tomado o domínio da Terra, torna-se óbvio porque o restante do planeta precisava ser sujeitado, ele estava sob a influência dos poderes das trevas. Deus poderia ter destruído o diabo e suas hostes com uma só palavra; em vez disso, Ele optou por derrotar as trevas através daqueles a quem havia delegado a autoridade: aqueles que haviam sido criados à Sua imagem e que o amavam por opção.   A história de um romance "Quando está em submissão à Sua missão primordial, você passa a estar comissionado". A missão de Deus é ser abraçado e bem representado por aqueles que o amam voluntariamente, colocando tudo o que Ele criou de volta em seu lugar adequado. Os céus pertencem ao Senhor, mas ele deu a terra à humanidade. - Salmos 115:16 É a partir dessa revelação que devemos aprender a andar como Seus embaixadores, derrotando assim o "príncipe deste mundo". O cenário foi preparado para que todas as trevas caíssem enquanto o homem exercia sua influência divina sobre a Criação. Mas, em vez disso, o homem caiu.   A queda Satanás não entrou no Jardim do Éden e tomou posse de Adão e Eva com violência. Ele não podia fazer isso, afinal, ele não tinha domínio ali. O domínio dá poder. E porque ao homem foram dadas as chaves do domínio sobre o planeta, o diabo teria de obter autoridade por intermédio do homem. Até hoje, é através da concordância que o diabo é capaz de matar, roubar e destruir. Ele ainda recebe poder através da concordância do homem. A autoridade da humanidade para governar foi perdida quando Adão comeu o fruto proibido.  E o plano da redenção de Deus previamente determinado imediatamente entrou em ação Farei que haja inimizade entre você e a mulher, e entre a sua descendência e o descendente dela. Ele lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”. - Gênesis 3:15 Jesus viria para recuperar tudo o que havia sido perdido.   Não houve atalhos para sua vitória Jesus veio buscar e salvar e buscar o que se havia perdido. Não apenas a humanidade foi perdida para o pecado, como seu domínio sobre o planeta Terra também foi perdido. Jesus veio para recapturar tudo o que havia se perdido. "Eu lhe darei a glória destes reinos e autoridade sobre eles, pois são meus e posso dá-los a quem eu quiser”, disse o diabo. “Eu lhe darei tudo se me adorar.” - Lucas 4:6-7 Satanás não poderia roubar essa autoridade. Ela havia sido abdicada quando Adão abandonou o governo de Deus. Na verdade, Satanás ofereceu a Jesus um atalho para o Seu objetivo de recapturar as chaves de autoridade que o homem havia perdido com o pecado. Contudo ele queria que Jesus o adorasse e Jesus se recusou. O Pai queria Satanás derrotado pelo homem. O diabo nunca foi ameaça para Deus em qualquer medida. Mas Deus, em Sua sabedoria, escolheu usar o diabo como uma peça de xadrez em um tabuleiro. As melhores tentativas do diabo de destruir algo são sempre colocadas nas mãos Daquele que faz com que todas as coisas cooperem para o bem.   Nascemos para governar Ao redimir o homem, Jesus recuperou o que o homem dera ao diabo. Jesus se aproximou deles e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada. - Mateus 28:18 Em outras palavras: "Peguei as chaves de volta. Agora vão e usem-nas para recuperar o que foi perdido". Nessa passagem, Jesus cumpre a promessa que fez aos discípulos quando disse "E eu te darei as chaves do Reino dos Céus" O plano original nunca foi abortado. Nascemos para governar, sobre a Criação e sobre as treva, para saquear o inferno, para resgatar os que se dirigiam para lá e para estabelecer o governo de Jesus onde quer que preguemos o Evangelho do Reino. Reino significa domínio do rei. Nosso governo ainda está sobre a Criação, mas agora ele está focado em expor e desfazer as obras do diabo. Se eu verdadeiramente recebo poder ao ter um encontro com o Deus de poder, estou equipado para dar esse poder. Deus opera nas situações mais difíceis através de um povo que recebeu poder do alto e aprendeu a liberá-lo em meio às circunstâncias.   A chave de Davi A palavra "mal" representa toda a maldição do pecado sobre o homem. Agora que fomos restaurados ao Seu propósito original, deveríamos esperar menos que isso? Afinal, estamos em uma aliança que é chamada de superior. Recebemos "as chaves do Reino" que em parte é autoridade "sobre todos os poderes do inferno". Há uma aplicação única para esse princípio na expressão "chave de Davi", que é mencionada tanto em Apocalipse quanto em Isaías. Tudo o que o Pai tem é nosso por meio de Cristo. Mas a parte mais séria dessa ilustração está em controlar quem entra para ver o Rei. Não é isso que fazemos com o Evangelho? Quando o declaramos, damos oportunidade às pessoas para virem ao Rei e serem salvas. Quando ficamos em silêncio, optamos por manter aqueles que ouviriam longe da vida eterna. Comprar essa chave custou caro para Deus, e é uma chave muito cara para nós usarmos. Mas é ainda mais caro enterrá-la e não alcançar mais vidas para o rei, que está vindo. Esse preço será sentido por toda a eternidade.   Uma revolução na identidade  Aumentar os números não é necessariamente o sinal de uma visão mais ampla do ponto de vista de Deus. Uma visão começa com identidade e propósito. A ideia errada é esta: se é bom, não pode ser para agora. Devemos ir contra a tendência de adiar para outro momento essas coisas que exigem coragem, fé e ação. Em um sentido equivocado, a fraqueza da Igreja confirma para muitos que eles estão no caminho certo. Estamos tão confortáveis com a incredulidade que qualquer coisa contrária a essa visão do mundo é considerada "do diabo". Ora, Ele pretende fazer "infinitamente mais do que tudo o que podemos pedir ou pensar", de acordo com Efésios 3:20, de modo que Suas promessas, por natureza, desafiam nosso intelecto e nossas expectativas. Muitas vezes, temos mais convicção da nossa indignidade do que do nosso valor. Mas o mesmo que chamou o medroso Gideão de "guerreiro valente" e o instável Pedro de "rocha", nos chamou de o Corpo do Seu amado Filho na terra. Isso certamente tem valor. Quando vemos quem Ele é, o que Ele fez em nosso favor e quem Ele diz que somos, só há uma reação possível: adorar com um coração humilde e rendido.   Vale a pena o risco Deus não nos criou para sermos robôs. Ele correu o risco de nos dar a escolha de servi-lo, ignorá-lo ou até mesmo zombar dele. Aquele que é Perfeito escolheu a vulnerabilidade, a disposição de ser influenciado pelo que Ele criou, e não o mundo impecavelmente limpo habito por robôs que não atrapalhariam Seu plano. Deus estava procurando pessoas, criadas à Sua imagem, que assumissem seu lugar diante dele como adoradores, como filhos e filhas, como aqueles cujas próprias naturezas estão imersas na natureza dele. Elas se tornariam colaboradores para administrar, criar e contribuir para o bem-estar de tudo o que Ele criou. A partir dessa perspectiva, valia a pena o risco. Nossa liberdade de escolha é tão valiosa para Deus que Ele se conteve em manifestar Sua presença de uma maneira em que afetasse nossa liberdade de escolha. Deus optou por esconder-se na medida exata para que nossas vontades e nosso intelecto pudessem ser moldados por nossa lealdade a Ele. Deus está presente para qualquer um que é humilde o bastante para reconhecer sua necessidade individual. E Ele também é sutil o bastante para ser ignorado por aqueles que estão cheios de si mesmos.   Paixão pela nossa liberdade Liberdade, então, não é fazer o que nos agrada. É ter a capacidade de fazer o que é certo. Há mais liberdade sob o Seu governo do que em fazer o que me agrada. Esse é o Reino dentro do qual crescemos quando diminuímos, recebemos quando damos e vivemos quando morremos.   A criação e o criador O inimigo de nossa alma guerreia contra tudo o que leva à verdadeira liberdade. A sociedade abandonou sua bússola moral e perdeu a consciência de um código segundo o qual possa viver. A bússola moral então foi substituída pelo que é popular no momento, e que muda constantemente de acordo com quem está com o microfone. Reflita sobre isto: quando não há Criador, não há projeto. Quando o conceito do projeto é removido do nosso modo de pensar e do nosso estilo de vida, então perdemos o senso de propósito. Quando o propósito está fora da equação, o mesmo acontece com a ideia de um destino eterno. E removendo a eternidade da mente de um povo também perdemos o senso de prestação de contas; consequentemente, quando a prestação de contas se vai, o mesmo acontece com o temor do Senhor. E "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria" de acordo com Salmos 111:10;Provérbios 9:10). Entender como Deus nos criou e o propósito da nossa criação nos ajuda muito a interpretar a vida corretamente neste planeta, sem questionarmos erroneamente a bondade de Deus sempre que vemos um problema. Devemos viver o Evangelho como Jesus o viveu, declarar como Jesus o declarou, e demonstra-lo como Jesus o demonstrou. As pessoas abandonarão tudo que é inferior se puderem apenas provar e ver o autêntico Evangelho do Reino.   III. O PROPÓSITO DO ANTIGO TESTAMENTO Se o universo não tivesse sentido, nunca saberíamos que ele não tem sentido - do mesmo modo que, se não existisse luz no universo e as criaturas não tivessem olhos, nunca nos perceberíamos imersos na escuridão. A própria palavra escuridão não teria significado. - C.S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples   A beleza da palavra de Deus Encontram-se quatro das principais coisas que o Antigo Testamento faz por nós e que são úteis para reconhecer e viver na bondade de Deus. O Antigo Testamento: Revela a gravidade do pecado. Expõe a condição absolutamente impotente da humanidade de salvar a si mesma. Mostra-nos a nossa necessidade de um salvador. Aponta para Jesus como a única solução possível para a nossa condição como pessoas perdidas.   A gravidade do pecado Quando revela nossa condição de pessoas completamente perdidas por causa do pecado, Deus faz isso para que possamos nos desviar do pecado e receber Sua solução: o perdão para adoção em Sua família. A Lei nos convence disso vez após vez, ilustrando como o pecado contamina tudo que toca. O ponto é que, sob a Velha Aliança, as coisas impuras têm um impacto sobre as coisas puras. O pecado contamina.   O estado perdido da humanidade Não podemos simplesmente decidir não pecar mais. O pecado se tornou nossa natureza. Nenhuma quantidade de boas obras pode compensar nossos pecados. Ver que estamos perdidos - completamente perdidos - nos ajuda a ver nossa necessidade de um salvador. Pelo fato de que o pecado contamina tudo o que toca, Israel teve de destruir as nações que a cercavam quando entraram na Terra Prometida. Não havia nada que pudesse mudar a inclinação pecaminosa das pessoas que um dia ocuparam o que agora era de herança dos israelitas. A única solução era que fossem mortas; do contrário, a natureza pecaminosa daquelas pessoas contaminaria a obra que Deus estava fazendo no próprio povo. Essa é uma diferença muito grande entre a Velha e a Nova Aliança, em que somos ordenados a levar essa boa-nova às nações que nos cercam e buscar a conversão delas.   Precisamos de um salvador Ver que estamos totalmente perdidos nos ajuda a nos abrirmos para receber ajuda externa. E essa ajuda externa vem do próprio Deus. Por estarmos perdidos, precisamos ser encontrados. Na realidade, nenhum de nós pode "encontrar Jesus". A Bíblia nos descreve como mortos (separados de Deus), e pessoas mortas não podem encontrar um salvador. Aqueles que estão buscando a Deus estão simplesmente respondendo à convocação de Deus que foi liberada sobre seus corações. Fomos encontrados. Jesus nos chamou pelo nome, trazendo a convicção do pecado a nossa vida, então nós respondemos e nascemos de novo - passamos a ter vida.   A lei aponta para Jesus A Lei do Antigo Testamento nos ensina a ir a Cristo. Ela primeiramente revela que somos pecadores; mas, felizmente, não para por aí.  Em outras palavras, a lei foi nosso guardião até a vinda de Cristo; ela nos protegeu até que, por meio da fé, pudéssemos ser declarados justos. Agora que veio o caminho da fé, não precisamos mais da lei como guardião. - Gálatas 3:24-25 Jesus não apenas satisfez a exigência da Lei ao levar nosso juízo sobre Si. A Lei Mosaica apontava para Jesus. Muitos acontecimentos do Velho Testamento foram anunciados claramente para ajudar Seu povo a reconhecer Jesus quando Ele viesse. Tragicamente, muitos daqueles que eram os mais treinados no estudo das Escrituras não reconheceram Jesus quando Ele veio.  Quando você lê e relê as passagens do Antigo Testamento, fica óbvio que o Pai queria que entendêssemos que Sua resposta estava a caminho. O Salvador estava a caminho. Mesmo antes de Cristo, houveram eventos, profecias e leis que falavam da vida sob a graça. Houve momentos incomuns de graça que, por meio de tipologias e sombras, deram a percepção do que estava vindo. E embora Israel esperasse que o Reino viesse por intermédio do governo militar do seu Messias, Jesus revelou-o como um Reino que tocava primeiramente o coração. Certo dia, os fariseus perguntaram a Jesus: “Quando virá o reino de Deus?”. Jesus respondeu: “O reino de Deus não é detectado por sinais visíveis. Não se poderá dizer: ‘Está aqui!’ ou ‘Está ali!’, pois o reino de Deus já está entre vocês” - Lucas 17:20-21 O Reino não é medido exteriormente, embora ele tenha um efeito profundo sobre as coisas que são visíveis, como, por exemplo, a cura e libertação do corpo. É fato que ao longa da vida terrena de Jesus os milagres operados por Ele em forma humana se tornaram uma evidência de que o Reino de Deus é uma realidade presente. Mas eles não foram feitos para promover Seu ministério ou para provar que Ele tinha poder. Todos eles vieram como fruto da Sua compaixão pelas pessoas, não para satisfazer a necessidade dos observadores por entretenimento sobrenatural. O Reino vem primeiramente para governar sobre os corações e curá-los, e depois para trazer impacto sobre todas as coisas externamente. Outra passagem que ajuda a compreender isso está em Romanos: Pois o reino de Deus não diz respeito ao que comemos ou bebemos, mas a uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. - Romanos 14:17 O Reino é formado por aquilo que é invisível, que está no coração: justiça, paz e alegria. E embora essas coisas sejam internas, elas rapidamente passam a se manifestar exteriormente. É difícil manter a alegria escondida. A prosperidade da alma mencionada em 3 João 2 revela como um estilo de vida saudável interiormente afeta nossa saúde, nossas finanças e nosso bem-estar geral. A própria palavra para salvação nunca pretendeu significar apenas "perdão de pecados". Ela é uma palavra que significa "integridade, perdão, cura e libertação". A justiça lida com o problema do pecado, a paz responde ao problema da libertação do tormento, e a alegria é a resposta para a doença e a enfermidade, como em Provérbios:  O coração alegre é um bom remédio, mas o espírito abatido consome as forças. - Provérbios 17:22   O novo cumpre o antigo Algumas revelações acerca da vida sob a Nova Aliança no Antigo Testamento: sabemos que os judeus deviam oferecer um cordeiro sem mancha como pagamento pelo pecado deles. Mas também sabemos que Jesus é o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E a partir do momento em que o real vem em resposta à representação ou simbologia do Antigo Testamento, não há mais necessidade de voltar e abraçar o símbolo. Se assim fosse, os sacrifícios de animais ainda teriam mérito. Todo o Antigo Testamento. Ele é a figura central de toda a Bíblia. A placa existe e é importante, mas, em si mesma, não é a realidade que estamos procurando, apenas aponta para algo maior que ela mesma. Nesse caso, não devemos adorar a placa de sinalização presente no Antigo Testamento. Nem podemos nos dar ao luxo de nos distrairmos com ela, como se de algum modo ela contivesse uma realidade maior que a mensagem do próprio Messias.   A natureza da mensagem A lei e os Profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele. - Lucas 16:16 Tanto a Lei quanto os Profetas foram vencidos por uma mensagem maior, o Evangelho do Reino. Uma é a mensagem predominante, ao passo que a outra é obsoleta, pois já foi cumprida. Uma tem o Céu como apoio; a outra, não. Uma revela o propósito de Deus no dia presente, definindo nossa missão; a outra, não. Uma mensagem cria uma realidade. A natureza da mensagem que carregamos determina a natureza da realidade que viveremos e na qual ministraremos. Aqueles que abraçam plenamente a missão que Deus nos deu para a mensagem do Reino verão o governo sempre crescente de Deus demonstrado nos assuntos relacionados à humanidade. Essa é mensagem que Jesus pregou e ensinou Seus discípulos a pregarem. Ela continua sendo a palavra para hoje. A igreja tem substituído em grande parte do Evangelho do Reino pelo Evangelho da salvação. Ela é apenas uma parte de toda a mensagem que Jesus nos deu. O Evangelho da salvação concentra-se em fazer com que as pessoas vão para o Céu. O Evangelho da Reino tem seu foco na transformação de vidas por meio do efeito do governo presente de Deus. Não devemos confundir nosso destino com nossa missão. O Céu é meu destino, ao passo que trazer o Reino é minha missão O que quer que seja incompatível com o Céu, a doença, o tormento, o ódio, a divisão, os hábitos pecaminosos, entre outros; deve ser colocado sob a autoridade do Rei. Esses tipos de problemas são dissipados nas vidas das pessoas porque as esferas inferiores não podem resistir onde o domínio de Deus se torna manifesto. O Reino é a mensagem que devemos levar adiante para as nações do mundo. Nossa mensagem é Jesus, que demonstrou como é Seu mundo através de palavras e atos. Não há doença no Céu. Quando o Reino é manifesto no corpo de uma pessoa, ela é curada. Não há demônios no Céu, por esse motivo a libertação é algo normal quando Jesus toca as pessoas. Tudo se resume a como é o mundo de Jesus, e a como essa realidade pode afetar esse mundo. O Reino de Deus está na dimensão invisível e obviamente é eterno. Nossa conversão capacita todos nós a isso: Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus - João 3:3 O impacto do Seu Reino no aqui e agora vai além dessas duas ilustrações, tendo efeito em todas as áreas da vida - tanto internamente (alma) quanto externamente.   Quando o céu ficou em silêncio Por que Jesus disse "até João"? Por que Ele não disse "até Jesus"? Antes de João Batista entrar em cena, houve quatrocentos anos sem que o povo recebesse uma palavra de Deus. O Céu estava em silêncio. Nada de visões, sonhos ou profecias. Nada. E então veio João. Foi João que declarou primeiro: Arrependei-vos porque está próximo o Reino dos céus - Mateus 3:2 João foi aquele que anunciou que o foco do Céu havia mudado. Há outro lugar na Bíblia em que quatrocentos anos têm uma importância incomum. Israel viveu no Egito como uma nação de escravos por quatrocentos anos, então chegou o momento divino em que tudo mudou. A primeira menção à frase "quatrocentos anos" resultou no resgate de um povo e na formação de uma nação, Israel. Dessa vez, seria uma nação formada no Espírito por meio da conversão, incluindo pessoas de todas as tribos e línguas do planeta. Pela primeira vez desde Gênesis, haveria realmente uma "nova criação", que é um povo nascido do Espírito. Os seres humanos podem gerar apenas vida humana, mas o Espírito dá à luz vida espiritual. Portanto, não se surpreenda quando eu digo: ‘É necessário nascer de novo’. O vento sopra onde quer. Assim como você ouve o vento, mas não é capaz de dizer de onde ele vem nem para onde vai, também é incapaz de explicar como as pessoas nascem do Espírito”. - João 3:6-8 Uma mensagem termina e outra começa. Jesus fez a declaração incrível: Desde esse tempo, vem sendo anunciado o Evangelho do Reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele - Lucas 16:16 Não passe por cima das maiores promessas da Bíblia simplesmente porque elas são difíceis de acreditar por causa da sua dimensão. Sempre que declara algo grandioso assim, Deus está esperando capturar o coração das pessoas, tornando impossível para elas se satisfazerem com a mediocridade.  Derramarei do Meu Espírito sobre toda carne - Joel 2:28 E todos Me conhecerão - Jeremias 31:34 O Salmo 22 é o que fala sobre a crucificação de Cristo mais do que qualquer outro: Lembrar-se-ão do Senhor e a ele se converterão os confins da terra; perante ele se prostrarão todas as famílias das nações - Salmos 22:27 O fato é que as promessas estão lá, de certo modo, esperando serem adotadas por nós. Em vez de tentar entender o momento para que as promessas se cumpram, por que não comparecer diante de Deus e ver se Ele gostaria de cumpri-las no nosso tempo? Essas promessas não nos foram dadas para nos ajudar a conhecer o futuro, mas foram feitas para gerar fome pelo que poderia ser. Foi exatamente isso que Daniel fez ao ler a profecia de Jeremias. Ele transformou as profecias em orações em favor da própria geração. Quando declara a mensagem correta, você cria a atmosfera em que todos são capazes de agir. A mensagem correta leva a verdade de que Jesus é o desejo das nações às próprias nações.              
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Todo crente é um líder, todavia, ele ainda precisa se qualificar para a liderança. Vemos a seguir algumas características básicas de um líder de célula.
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O Lugar do Líder Encontre seu lugar na célula   1. Qualificações do Líder Todo crente é um líder, todavia, ele ainda precisa se qualificar para a liderança. Vemos a seguir algumas características básicas de um líder de célula. Verdadeiros líderes desejam servir com humildade Líderes não são servidos, eles servem, tampouco o serviço é algum tipo de trabalho braçal. O verdadeiro servo faz o que é necessário e não o que pensa ser o melhor. Um líder de célula precisa ter experiência na célula Para ser um líder, é preciso saber como a célula funciona e ser reconhecido pelos irmãos. Obviamente, os líderes são escolhidos por Deus, consequentemente a sua liderança sentirá a mesma testificação e finalmente as pessoas reconhecerão isso por causa do caráter e dos frutos. Um líder que foi chamado por Deus, mas que não tem o reconhecimento das pessoas, será inefetivo em seu trabalho. Um líder de célula não deveria ser um novo convertido Além do novo convertido estar aprendendo a caminhar com o Senhor, ele não tem experiência suficiente para liderar uma célula, ou seja, não tem o reconhecimento dos irmãos. Para poder liderar, é preciso ser antes um discípulo do líder vigente da célula. Líderes de célula devem ter forte convicção de sua experiência espiritual O líder deve compartilhar a Palavra com grande convicção e autoridade. É importante que ele seja alguém que continuamente testemunhe da obra do Espírito Santo em sua vida, isso mostra que ele é alguém que possui um relacionamento vivo com o Senhor. Um líder cheio de convicção produzirá uma célula igualmente convicta de sua experiência com Deus. E isso acontece ao contrário também. Nós falamos o que sabemos, mas ministramos aquilo que somos. Líderes multiplicadores são cheios do Espírito e de fé Todo líder precisa ser cheio do Espírito. Sem unção, não há poder para se fazer a obra de Deus.  Não basta aplicar algumas técnicas , tem que haver unção. E ao recebê-la, dentro de você surge uma ousadia para falar aos irmãos, e com imensa liberdade. Além de ser cheio do Espírito, precisamos de fé. Líderes cheios de fé, em vez de enxergar no problema a derrota, veem a oportunidade de Deus manifestar seu poder. Bons líderes são comprometidos com a visão Líderes de células não podem ser discípulos de um pastor de outro ministério. Isso é confusão. Devemos ter a mesma visão. Para se comprometer com algo, você precisa estar convencido em seu coração de que aquilo é realmente de Deus. Não devemos permanecer em um ministério se temos muitas questões não resolvidas em nossa mente. Líderes de célula precisam ter entusiasmo Bons líderes contagiam as pessoas com seu entusiasmo e motivação. Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens - Colossenses 3:23 Líderes entusiastas produzirão células igualmente entusiasmadas. "o que ferve por dentro cheira por fora". Quando o chá começa a ferver, libera um aroma que atrai. Bons líderes contribuem financeiramente A Palavra de Deus diz que aquele que não devolve o seu dízimo é ladrão e está roubando a Deus.  Nós mostramos nosso compromisso real com uma visão quando contribuímos para sustenta-lá. Verdadeiros líderes são submissos A primeira lição de um líder é submeter-se à autoridade.  O inimigo tenta infectar a igreja com o espírito de rebeldia disfarçado em críticas e opiniões aparentemente inofensivas e até bem intencionadas. A rebeldia destrói a unidade. Um líder submisso nunca ignora orientações e jamais ignora as ordens de seu comandante. A submissão não depende da perfeição do líder, mas da autoridade que lhe foi delegada. Todos devem sujeitar-se às autoridades, pois toda autoridade vem de Deus, e aqueles que ocupam cargos de autoridade foram ali colocados por ele. Portanto, quem se rebela contra a autoridade se rebela contra o Deus que a instituiu e será punido. - Romanos 13:1,2 O líder submisso deseja ouvir a opinião de seu líder antes de expor a sua e só o fará se realmente for contribuir para ajudar a resolver os problemas. O submisso é aquele que já foi tratado por Deus em sua rebeldia. Líderes de célula devem ser ensináveis e confiáveis Um líder precisa estar disposto a aprender com qualquer um, sem se julgar doutor em coisa alguma. Ele deve andar na luz e não ocultar coisa alguma de seu caráter.  Quando faz algo errado, deve ser suficientemente aberto para permitir ser tratado e corrigido. Líderes excelentes possuem um saudável senso de incapacidade Deus nunca escolhe os mais fortes ou melhores. Bons líderes nunca se esquecem de que não são nada sem Deus. Deus escolheu aqueles que são fracos para que a obra seja feita na força dEle. O tipo de fraqueza que Deus abençoa não é o complexo de inferioridade, mas a atitude de dependência que diz "A graça do Senhor me basta" Diante de Deus, nossa atitude é a fraqueza daquele que diz "eu não sou". Mas, diante do diabo, precisamos ter a atitude daquele que diz "eu sou o ungido de Deus" Os melhores líderes são leais Um líder fiel não vincula os membros da célula a si, mas ao pastor da igreja. Um líder fiel não oculta do pastor informações importantes da célula. Principalmente aquilo que está fora de ordem. Ao enfrentar desafios familiares ou problemas financeiros, o líder fiel não pode entrar em colapso ou abandonar as pessoas. "Confiar numa pessoa desleal em tempos de dificuldade é como mastigar com um dente quebrado ou caminhar com um pé aleijado." - Provérbios 25:19 Um líder fiel participa de todas as reuniões.   2. Responsabilidades do Líder de Célula  
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