Lógica
- É a parte da filosofia que tem como objetivo investigar os meios que utilizamos para concluir uma argumentação e dizer se ela é válida ou não;
- É a parte da filosofia que tem como objetivo distinguir os raciocínios corretos dos incorretos;
- Dizer que um pensamento é lógico é simplesmente dizer que ele é válido, é coerente, que ele faz sentido.
Raciocínio correto e incorreto
Se a afirmação das premissas for verdadeira e garantir isso, então a conclusão também é verdadeira, se isso acontecer, então o raciocínio é correto, caso contrário, incorreto.
Raciocínio
É uma sequência de argumentos para chegar a uma determinada conclusão.
Proposição
É uma afirmação ou negação que pode ser ou verdadeira ou falsa.
Verdade
É a correlação do conteúdo da proposição com a realidade.
Falsidade
É a não correlação do conteúdo da proposição com a realidade.
Argumento
É o conjunto de pelo menos uma premissa acompanhada de uma conclusão, sendo as premissas as provas para a conclusão.
Argumento verdadeiro e falso
Argumento verdadeiro é um argumento que está de acordo com a realidade, o falso é o que não está de acordo com a realidade.
Argumento válido e inválido
Argumento válido é um argumento em que a conclusão deriva das premissas. O argumento inválido é aquele chamado de falácia, ou seja, é aquele em que a conclusão não deriva das premissas.
Propósito da argumentação
Sempre que argumentamos, temos o propósito de convencer alguém a pensar como nós. Nós apresentamos os argumentos para defender nossa ideia e convencer o outro a aceitá-la.
Tipos de argumentos
Premissa
É uma proposição que inicia o argumento.
Conclusão
É a proposição encontrada ao final da análise das premissas.
Lógica
É a estrutura da linguagem.
Tipos de falácias
Falácia da ambiguidade
Ladeira escorregadia ou bola de neve
Filosofia
É o estudo do conhecimento a priori (a priori = não depende de experiência).
Filosofia política
É uma filosofia que tem como objetivo estudar as relações entre a convivência humana e o poder, ou seja, a filosofia política estuda os temas a respeito da natureza do Estado, do governo, da justiça, da liberdade etc.
Ética
É o estudo de quais ações podem ser permitidas ou proibidas em sociedade.
Lei
É a regra que diz quais ações são permitidas ou proibidas.
Agressão
É a violação de propriedade privada.
Libertarianismo
É uma filosofia política que defende a propriedade privada como a única lei coerentemente válida, ou seja, é uma filosofia política que defende que não é legítimo iniciar agressão contra não agressores.
Essa ética deve existir para quê?
A partir do momento que existe dois indivíduos querendo ao mesmo tempo o mesmo recurso escasso para fins excludentes, significa que irá existir um conflito, e para solucionar esse conflito deve-se existir uma regra, ou melhor, uma ética, e a única regra capaz de solucionar esse conflito é a regra da propriedade privada.
Praxeologia
É o estudo da ação humana.
Recurso
É o meio pelo qual o indivíduo recorre para atingir um fim.
Recurso escasso
É um recurso que não se pode atingir dois fins excludentes ao mesmo tempo com esse mesmo recurso.
Conflito
É quando mais de um indivíduo tenta utilizar o mesmo recurso escasso para fins excludentes ao mesmo tempo. Ex.: um indivíduo X quer levantar o seu braço, só que o indivíduo Y não o deixa, ou seja, está tendo um conflito.
Ética libertária
É o estudo de quais ações podem ser permitidas ou proibidas em sociedade. A ética libertária também demonstra por que cada indivíduo possui direito a propriedade privada.
Ação humana
É a vontade posta em funcionamento, é o comportamento propositado.
Argumentação
- Argumentação é uma ação humana, logo requer o uso de recursos escassos;
- É o processo em que duas ou mais pessoas trocam informações visando provar ou refutar determinadas proposições propostas anteriormente, mesmo que no final eles não concordem, eles virão a concordar que discordam;
- A argumentação é possível porque cada indivíduo da argumentação ao argumentar reconhece que possui o controle exclusivo de seu próprio corpo e também reconhece que o seu oponente também o possui. Portanto, a argumentação é livre de conflitos.
Obs.:
-
- Tem que ter um oponente argumentando ao contrário, já que não há argumentação com todo mundo concordando com a proposição;
- Não existe auto-argumentação;
- A argumentação é livre de conflitos, uma interação entre busca e concordância entre indivíduos argumentadores a respeito do valor-verdade de suas proposições no argumento, o que faz a argumentação ser possível, é o reconhecimento que cada indivíduo deve ter sobre o controle exclusivo sobre o seu próprio corpo e do outro indivíduo argumentador, podendo assim agir de maneira independente em relação a outros indivíduos para expressar os seus argumentos e chegar uma conclusão por si só. Esses fatos podemos concluir que a argumentação possui um condição formal a priori, disso temos que a argumentação possui uma função normativa impressa em sua descrição, essa função normativa é o reconhecimento do direito de autopropriedade.
Apropriação original / homesteading
O controle direto de um indivíduo tem prioridade lógica e temporal sobre qualquer controle indireto, porque qualquer controle indireto de alguma coisa por um indivíduo pressupõe o controle direto desse indivíduo sobre o seu próprio corpo. Ou seja, o indivíduo é dono dele mesmo, porque possui o controle exclusivo sobre o seu próprio corpo. Ao negar isso argumentando, o indivíduo cai em contradição performática, visto que o próprio usou o seu corpo para dizer que não controla o seu corpo. Portanto, para que um bem escasso seja apropriado corretamente, temos de pressupor que a apropriação e o controle direto do corpo dessa pessoa foi feita de maneira justificável.
Propriedade
É o controle exclusivo sobre determinado recurso escasso, em qualquer lugar e em qualquer tempo.
Auto-propriedade
A auto-propriedade existe, ou seja, o seu corpo é sua propriedade, porque você é dono de você mesmo, você controla o seu corpo. Ao dizer que você não é dono de você mesmo, você cai em contradição performática, porque você controlou o seu corpo para dizer que não controla o seu corpo.
Ética libertária
1) Regras de ética, como qualquer proposição, só podem ser provadas por argumentação;
2) Todo indivíduo capaz de argumentar ou indivíduo da classe ontológica dos indivíduos que argumentam são proprietários do próprio corpo;
3) Todo recurso escasso possui zero ou um proprietário;
4) Quando um bem tem um proprietário, este é o primeiro indivíduo a usá-lo ou alguém que adquiriu o bem via negociação legítima de proprietário anterior.
Tipos de normas/afirmações
Existem dois tipos:
1) Normas de ser / normas descritivas:
- São normas que descrevem um fato.
- Inclui os verbos ser, é, será etc.;
- A norma ser é sempre verdadeira ou sempre falsa;
- Exemplo de afirma descritiva: "A gravidade faz com que caiamos para baixo", afirmação verdadeira.
2) Normas de dever ser / normas valorativas / normas prescritivas / normas normativas:
- Diz o que os indivíduos deveriam ou não deveriam ser;
- Inclui os verbos dever, deve, deveria etc.;
- Todo dever ser implica na possibilidade de não ser obedecido. Ex.: a gravidade faz com que as coisas caiam, logo, não existe um dever ser dizendo para não cair pra cima, porque é impossível cair pra cima;
- Tem um juízo de valor. Juízo de valor é um julgamento subjetivo feito por indivíduo.
- Exemplo de afirmação valorativa: "Quem trair deve ser preso por 8 anos.", esta afirmação afirma o que deve ser feito.
Guilhotina de Hume / Falácia naturalista / Lei de Hume
1) Diz que:
- Se pelo menos uma premissa tiver um dever ser, então a conclusão será um dever ser;
- Se todas as premissas forem um ser, então a conclusão será um ser.
2) Exemplos de como é impossível derivar uma norma de premissas completamente feitas de fatos:
- Todo aquele que pode ouvir deve ouvir jazz (norma). João pode ouvir (fato). João deve ouvir jazz (norma);
- Todas as minhas amantes são ruivas (fato). Lola é minha amante (fato). Lola é ruiva (fato).