Zusammenfassung der Ressource
01 Governança no setor público. Papel
e importância. Controles internos
segundo o COSO I e o COSO II ERM
(Enterprise Risk Management).
- Governança
- Conceitos de
Governança
Corporativa
- surgiu, na década de
80, tendo como
principais objetivos
- reduzir a assimetria
informacional
- tratar de modo equitativo
todos os investidores
- reduzir os custos e o
conflito de agência
- incentivar a análise das
informações da Companhia por
empresas de auditoria externa;
- aumentar os poderes do Conselho
de Administração sobre os altos
executivos da sociedade;
- nomear conselheiros não vinculados
aos altos executivos: a fim de
preservar a independência.
- Governança Corporativa é o sistema pelo qual as
sociedades são dirigidas e monitoradas,
envolvendo os relacionamentos entre
acionistas/cotistas, Conselho de Administração,
Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal
- O IBGC ressalta que as boas práticas de governança
corporativa tem a finalidade de aumentar o valor da
sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir
para sua perenidade (A – FA – CON).
- Princípios de Governança
Corporativa (CARETE)
- transparência, a
equidade, a
prestação de contas
(accountability) e a
conformidade
(compliance).
- conformidade (compliance) garante
que as informações preparadas pelas
empresas obedeçam às leis e aos
regulamentos corporativos
- Além desses princípios, podemos citar
mais dois complementares, que são a
ética (ethics), abordado pela literatura,
e a responsabilidade corporativa,
incluído no Código das Melhores
Práticas de Governança Corporativa,
- Lei Sarbanes-Oxley
- teve como objetivo resgatar a
confiança nos mercados, abalada
pelos escândalos contábeis do início
da década passada (anos 2000),
- promoveu ampla regulação da
vida corporativa, fundamentada
nas boas práticas de governança
- Seu foco foram os princípios
básicos da Gov Corp.
- a Lei exige dos administradores uma certificação de
que as informações fornecidas sobre as empresas
são confiáveis; que assumam a responsabilidade
pela transparência de suas empresas
- Governança no
Setor Público
- na governança pública é
possível se distinguir três
diferentes padrões de valor
- 1 – o governo é destinado a ser
apoio e propositor. Os principais
valores são: efetividade, eficiência,
parcimônia e desempenho.
- 2 – os valores centrais são: honestidade e
justiça. Como princípios centrais, destacam-se: a
justiça social, a equidade, a legitimidade e o
próprio cumprimento do dever.
- 3 – robustez e elasticidade são dominantes.
O Governo deve ser: confiável, robusto,
adaptado, seguro, confidente e capaz de
sobreviver a catástrofes.
- Princípios da
Governança no
Setor Público (TIA)
- TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE
(procedimentos honestos e perfeitos. É
dependente da efetividade dos sistemas
de controle) e ACCOUNTABILITY
- O papel da Auditoria na
estrutura de
Governança
- CONSELHO FISCAL: funções estão voltadas para a
verificação das contas e dos atos da administração.
Trata-se de órgão de governança que opina e denuncia,
não exercendo administração na Companhia.
- COMITÊ DE AUDITORIA é vinculado ao Conselho de
Administração, instituído como obrigatório para as
Companhias abertas nos Estados Unidos pela Lei
Sarbanes-Oxley
- AUDITORIA INDEPENDENTE: análise das demonstrações
contábeis das empresas, com a consequente emissão de
op1niao materializada em um documento denominado
Relatório do Auditor Independente.
- AUDITORIA INTERNA: se refere à
organização do ambiente interno
de controle, formalmente focado
em compliance. (leis, regimentos...)
- A Auditoria - tanto a Interna quanto a
Externa - é vista como instrumento de
verificação da governança.
- auxiliar a organização a realizar seus objetivos a
partir da aplicação de uma abordagem sistemática e
disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia do
processo de governança corporativa.
- Referencial básico de
Governança no TCU
- A governança no setor público
pode ser analisada sob quatro
perspectivas de observação:
- a) sociedade e Estado; b) entes federativos,
esferas de poder e políticas públicas; c) órgãos e
entidades; e d) atividades intraorganizacionais.
- FUNÇÕES DA GOVERNANÇA: a) definir o
direcionamento estratégico; b) supervisionar a
gestão; c) envolver as partes interessadas; d)
gerenciar riscos estratégicos; e) gerenciar conflitos
internos; f ) auditar e avaliar o sistema de gestão e
controle; e g) promover a accountability (prestação
de contas e responsabilidade) e a transparência.
- FUNÇÕES DA GESTÃO: a) implementar programas; b)
garantir a conformidade com as regulamentações; c)
revisar e reportar o progresso de ações; d) garantir a
eficiência administrativa; e) manter a comunicação com as
partes interessadas; e f) avaliar o desempenho e aprender.
- Controles internos
sequndo o COSO I
- É o Comitê das Organizações
Patrocinadoras, da Comissão Nacional
sobre Fraudes em Relatórios Financeiros.
- Entidade privada, sem fins lucrativos
e voltada para o aperfeiçoamento da
qualidade de relatórios financeiros.
- “Controle Interno é o processo conduzido pela
Diretoria, Conselhos ou outros empregados de uma
companhia, no intuito de fornecer uma garantia
razoável de que os objetivos da entidade estão sendo
alcançados, com relação às seguintes categorias:
- 1 – eficácia e eficiência das operações;
2 – confiabilidade dos relatórios
financeiros; e 3 – conformidade com a
legislação e regulamentos aplicáveis
- Em 1992, o COSO publicou um trabalho
denominado “Controle Interno: um modelo
integrado”. Esse documento passou a ser
referência sobre o assunto “Controle
Interno”, e apresentou cinco componentes:
- 1 – Ambiente
de Controle
- O ambiente interno abrange a cultura de uma
organização, a influência sobre a consciência de
risco de seu pessoal, sendo a base para todos os
outros componentes do gerenciamento de riscos
corporativos, possibilita disciplina e a estrutura.
- o ambiente de controle deve demonstrar o grau e
comprometimento em todos os níveis da
administração, com a qualidade do controle
interno em seu conjunto. É o principal componente,
e, de acordo com Wanderley (2011), os FATORES
relacionados ao ambiente de controle incluem:
- Integridade e Ética
- Governança corporativa
- Estrutura Organizacional
- Política e procedimentos
de Recursos Humanos
- 2 – Avaliação
de Riscos
- Podemos definir risco como evento futuro
e incerto ( ou seja, ainda não ocorreu, e
nem há certeza de que irá ocorrer) que,
caso ocorra, pode impactar negativamente
o alcance dos objetivos da organização.
- 3 – Atividades
de Controle
- Podem ter natureza preventiva ou de
detecção e abranger uma série de atividades
manuais e automáticas, como autorizações e
aprovações, verificações, reconciliações e
revisões de desempenho do negócio,
segregação de funções, dentre outras.
- são Medidas e ações integrantes de um sistema de
controle que, se estabelecidas de forma tempestiva
e adequada, podem vir a prevenir ou administrar
os riscos inerentes ou em potencial da entidade.
Não são exclusividade de determinada área da
organização, sendo realizadas em todos os níveis.
- Tipos de
Atividades
de Controle
- a) Revisões da Alta Direção
- b) Administração Funcional
Direta ou de Atividade
- c) Processamento da Informação
- d) Controles Físicos
- e) Indicadores de Desempenho
- f) Segregação de funções
- Integração com
avaliação de Riscos
- Ao selecionar as respostas aos riscos, a
administração identifica as atividades de controle
necessárias para assegurar que estas sejam
executadas de forma adequada e oportuna.
- Controles sobre Sistemas
de Informações
- 4 – Informações e
Comunicações
- deverá ser oportuna
e adequada
- A comunicação é o processo
contínuo e iterativo de
proporcionar, compartilhar e
obter as informações necessárias
- A comunicação interna é o meio pelo
qual as informações são transmitidas
para a organização, fluindo em todas
as direções da entidade.
- A comunicação externa apresenta duas
vertentes: permite o recebimento, pela
organização, de informações externas
significativas, e proporciona informações a
partes externas em resposta a requisitos e
expectativas.
- 5 – Monitoramento
- Compreende o acompanhamento da qualidade do
controle interno, visando assegurar a sua adequação aos
objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos, e
pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo.
- Em geral, quanto maior o alcance e a eficácia
do monitoramento contínuo, menor a
necessidade de avaliações independentes.
- Atividades de Monitoramento Contínuo
- DOCUMENTAÇÃO: O fato de os elementos dos
controles internos e do gerenciamento de riscos
corporativos não estarem documentados não significa
que não sejam eficazes ou não possam ser avaliados
- O Monitoramento compreende o acompanhamento da
qualidade do controle interno, visando assegurar a sua
adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos,
e pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo.
- Gerenciamento de riscos
sequndo o COSO II (ERM)
- O que ocorre de fato é que o
gerenciamento de riscos (gestão
de riscos), a avaliação de riscos e a
comunicação de riscos são
componentes da análise de risco.