Zusammenfassung der Ressource
A
sociedade
brasileira
em
transição
- 1. Relações Humanas
- Conotações de pluralidade (criticidade a temporalidade)
- Para o homem o mundo é uma realidade objetiva, independente dele,
possível de ser conhecida
- Enquanto ser de relações e não de contatos, não está apenas no mundo, mas COM o mundo
- Dinamização da realidade (humanizando-a)
- Temporaliza espaços e faz cultura
- Pluralidade também nas relações com o mundo
- Consciência do desafio
- Captação crítica/reflexiva dos dados objetivos
- O homem existe e não só vive
- Multitemporalidade (ontem, hoje e amanhã)
- Homem como ser temporalizado
- Consequentemente ser ativo
- Luta pela humanização, por "melhorias"
- Massificação "desenraíza" o homem
- Destemporalizado (desconhece a
história/processos históricos)
- Acomodação e ajustamento
- Formam-se contatos e não relações
- Coisifica-se ao ser expulso das tomadas de decisão
- 2. Necessidade de uma atitude crítica
- Interferindo e não espectando sobre normas e
discussões da época histórica-social
- O homem acomodado pelo "poder dos mitos"
- Teme a liberdade e se torna uma mera unidade
cooperadora
- Percebe que os "tempos mudam", mas não
compreende as mudanças
- 2.1. Transição da Sociedade
- Choque de valores emergentes e contradições
- O ontem que se esvazia (e quer permanecer) e o amanhã que se materializa
- Discussão de temas que buscam a "plenitude do homem" - Ontem:
temas já resolvidos; Amanhã: novos temas a serem discutidos
- Impossibilidade de discutir temas de maneira individual (desligado do contexto)
- Chega a este ponto
- Recuos do "ontem" só atrasam,
mas não impedem a transição
- Na sociedade brasileira: "sociedade fechada"
- Sujeito sempre comandado, ou seja, obedecendo
- Importação de modelos que "funcionam"
- Democracia, participação popular, liberdade, etc. não satisfazem, ou se encaixam,
nas discussões dessa sociedade
- Sociedade reflexa, crescendo
"para fora" e comandada pelo
mercado externo
- Sociedade em abertura até o Golpe de 64
- Luta pela abertura da sociedade:
Progressistas (radicais) x Reacionários (sectários
- A radicalização (crítica, amorosa e respeitosa, mas que reage as violências sofridas)
- Ação reflexiva
- Sectários (de esquerda ou direita) se colocam como donos da história
- Impõe sua visão como a única
- População como suporte para suas finalidades
- O papel da educação nesta dinâmica
- 3. Otimismo crítico
- Supera durante a transição o otimismo ingênuo e ao pessimismo
- Características da alienação
- Consciência crítica dos problemas e desafios
- Participação implica a tomada de consciência
- Ameaça aos privilégios
- Elites se unem a teóricos "das crises" e criam instituições
assistencialistas para calar o povo
- Coloca a população como objeto e é antidialógico
- Rotulam subversivos os que se opõe a ordem
- Forças instensamente emocionais, como frutos das contradições
- Posicionamentos cada vez mais autênticos
- Radicais buscam soluções com o povo, nem para, nem sobre
- Rejeitam o assistencialismo e a imposição
- 3.1. O papel da educação
- Ajudar a população a ajudar-se. Fazer com que disponha de meios para
fazê-lo agente de sua própria recuperação
- Lidar com responsabilidades que dão forma as tomadas de decisão
- Educação propondo reflexão sobre si e seu papel na sociedade
- Compreendendo e considerando sua realidade sócio-histórica
- O homem se "transitiva"/se torna ativo ao compreender sua
relação com o outro e com o mundo
- A transitividade ingênua tem uma leitura simplista da realidade
- Relativa a uma leitura liberal do mundo
- Na transição brasileira, devido a industrialização,
se caminhava para este horizonte
- Pode evoluir para crítica ou voltar a ser intransitiva
- Transitividade crítica permite um diálogo sobre a
responsabilidade social e política
- Testar e questionar dados, como que
em um predomínio da razão
- Barreiras contra a educação pelos sectários, principalmente de
direita, que dominavam o Brasil
- Um real encontro com a democracia
- Comprometimento surge da opção e não da
acomodação ou única possibilidade