Síndromes hemorrágicas da 2ª metade da gestação

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Mindmap am Síndromes hemorrágicas da 2ª metade da gestação, erstellt von Elson Júnior am 12/04/2022.
Elson Júnior
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Síndromes hemorrágicas da 2ª metade da gestação
  1. Descolamento prematuro de placenta
    1. Definição: O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) é a separação intempestiva da placenta normlamente inserida no corpo uterino em gestação com 20 ou mais semanas completas e antes da expulsão fetal, que implica em sangramento uterino e reduz o aporte de oxigênio e nutrientes ao feto.
      1. Epidemiologia: O DPP incide em aproximadamente 1 a 2% das gestações, principalmente entre 24 e 26 semanas
        1. Complicações
          1. FETAIS: prematuridade, restrição de crescimento fetal, baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e óbito perinatal
            1. MATERNAS: CID, hemorragia, choque, histerectomia e óbito
            2. Classificação
              1. Grau 0 (assintomático)
                1. Grau I (leve)
                  1. Grau II (intermediário)
                    1. Grau III (grave)
                    2. Etiologia
                      1. Mecânicas ou traumáticas internas
                        1. Brevidade do cordão; versão fetal externa; retração uterina intensa; miomatose uterina; torção do útero gravídico; traumatismo abdominal
                        2. Não trumáticas
                          1. Síndromes hipertensivas; placenta circunvalada; tabagismo e uso cocaína; anemia e má nutrição; consumo de álcool; rotura prematura das membranas; corioamnionite; idade; trombofilias
                        3. Quadro clínico: dor abdominal; persistência da dor entre as contrações no trabalho de parto; sangramento genital; história de hipertensão
                          1. Exame físico: ABC da reanimação; sinais vitais; exame obstétrico (medida da altura uterina, BCF, hipertonia uterina e contrações tetânicas); monitorização fetal
                            1. Exames laboratoriais: hemograma com contagem de plaquetas; tipagem sanguínea ABO Rh; coagulograma; exames de rotina para doença hipertensiva
                              1. Conduta: Estabilização e cesariana
                              2. Placenta prévia
                                1. Definição: Implantação heterotópica da placenta sobre o orifício cervical interno (OI), cobrindo-o total ou parcialmente, ou avizinhando-se deste (margem placentária a menos de 5 cm do OI).
                                  1. Epidemiologia: Incide em 0,5 a 1% das gestações
                                    1. Classificação
                                      1. Placenta prévia completa; placenta prévia parcial; placenta prévia maginal
                                      2. Fatores de risco: idade; multiparidade; endometrite; abortamento provocado; curetagens uterinas prévias; tabagismo
                                        1. Quadro clínico: sangramento, vivo, indolor, de início e cessar súbito, sem outros sintomas.
                                          1. Exame físico: sinais vitais; palpação abdominal; ausculta de batimentos cardiofetais; exame especular cuidadoso
                                            1. Exames laboratoriais: hematócrito; hemoglobina; tipagem sanguíena ABO Rh; coagulograma
                                              1. Exames de imagem
                                                1. A ultrassonografia transabdominal rotineira de 2º trimestre, entre 20 e 23 semanas, tem por objetivo avaliar a morfologia fetal e também a localização placentária. A suspeita de placenta prévia/ baixa obriga à realização da USG Transvaginal (USGTV).
                                                2. Conduta
                                                  1. Na gestação pré-termo, desde que não haja riscos para mãe e para o feto, a conduta deve ser expectante. Normalmente, a hospitalização é fundamental para avaliação da série vermelha da gestante e para o monitoramento da vitabilidade fetal. A aceleração da maturidade pulmonar fetal é mandatória.
                                                    1. Com uma placenta prévia marginal de menor grau, com borda fina e apresentação cefálica encaixada, pressionando a borda placentária, o parto vaginal pode ser permitido. É importante salientar que a vigilância deve ser contínua, e a equipe médica deve estar preparada para intervenção cirúrgica de urgência. A melhor via de parto quase sempre é a cesariana
                                                      1. Nos casos em que se optar pelo parto vaginal, a amniotomia deverá ser sempre realizada, pois favorece a descida da apresentação (insinuação), a qual comprime mecanicamente a borda placentária (segmento inferior do útero) e diminui o sangramento.
                                                      2. Em caso de sangramento vaginal intenso, a via de parto é sempre a cesariana
                                                    2. Diagnóstico Diferencial dos Sangramentos da Segunda Metade da Gestação
                                                      1. Inserção anomâla da placenta; rotura uterina; rotura de vasa prévia; rotura do seio marginal
                                                      Zusammenfassung anzeigen Zusammenfassung ausblenden

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