Zusammenfassung der Ressource
Síndromes hemorrágicas da 2ª metade
da gestação
- Descolamento prematuro de placenta
- Definição: O Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) é a separação intempestiva da placenta
normlamente inserida no corpo uterino em gestação com 20 ou mais semanas completas e antes da
expulsão fetal, que implica em sangramento uterino e reduz o aporte de oxigênio e nutrientes ao
feto.
- Epidemiologia: O DPP incide em aproximadamente 1 a 2% das gestações, principalmente entre 24 e 26 semanas
- Complicações
- FETAIS: prematuridade, restrição de crescimento fetal,
baixo peso ao nascer, sofrimento fetal e óbito perinatal
- MATERNAS: CID, hemorragia, choque, histerectomia e óbito
- Classificação
- Grau 0 (assintomático)
- Grau I (leve)
- Grau II (intermediário)
- Grau III (grave)
- Etiologia
- Mecânicas ou traumáticas internas
- Brevidade do cordão; versão fetal externa; retração uterina
intensa; miomatose uterina; torção do útero gravídico;
traumatismo abdominal
- Não trumáticas
- Síndromes hipertensivas; placenta circunvalada; tabagismo e uso cocaína;
anemia e má nutrição; consumo de álcool; rotura prematura das membranas;
corioamnionite; idade; trombofilias
- Quadro clínico: dor abdominal;
persistência da dor entre as contrações
no trabalho de parto; sangramento
genital; história de hipertensão
- Exame físico: ABC da reanimação; sinais vitais; exame
obstétrico (medida da altura uterina, BCF, hipertonia uterina
e contrações tetânicas); monitorização fetal
- Exames laboratoriais: hemograma com contagem de plaquetas; tipagem
sanguínea ABO Rh; coagulograma; exames de rotina para doença
hipertensiva
- Conduta: Estabilização e cesariana
- Placenta
prévia
- Definição: Implantação heterotópica da placenta sobre o orifício cervical interno (OI), cobrindo-o total ou
parcialmente, ou avizinhando-se deste (margem placentária a menos de 5 cm do OI).
- Epidemiologia: Incide em 0,5 a 1% das gestações
- Classificação
- Placenta prévia completa; placenta prévia parcial;
placenta prévia maginal
- Fatores de risco: idade; multiparidade; endometrite;
abortamento provocado; curetagens uterinas prévias;
tabagismo
- Quadro clínico: sangramento, vivo, indolor,
de início e cessar súbito, sem outros
sintomas.
- Exame físico: sinais vitais; palpação abdominal; ausculta de
batimentos cardiofetais; exame especular cuidadoso
- Exames laboratoriais:
hematócrito; hemoglobina;
tipagem sanguíena ABO Rh;
coagulograma
- Exames de imagem
- A ultrassonografia transabdominal rotineira de 2º
trimestre, entre 20 e 23 semanas, tem por objetivo
avaliar a morfologia fetal e também a localização
placentária. A suspeita de placenta prévia/ baixa
obriga à realização da USG Transvaginal (USGTV).
- Conduta
- Na gestação pré-termo, desde que não haja riscos para mãe e para o feto, a conduta deve ser expectante. Normalmente, a hospitalização é fundamental para
avaliação da série vermelha da gestante e para o monitoramento da vitabilidade fetal. A aceleração da maturidade pulmonar fetal é mandatória.
- Com uma placenta prévia marginal de menor grau, com borda fina e apresentação cefálica encaixada,
pressionando a borda placentária, o parto vaginal pode ser permitido. É importante salientar que a
vigilância deve ser contínua, e a equipe médica deve estar preparada para intervenção cirúrgica de urgência.
A melhor via de parto quase sempre é a cesariana
- Nos casos em que se optar pelo parto vaginal, a amniotomia deverá ser sempre realizada, pois favorece a
descida da apresentação (insinuação), a qual comprime mecanicamente a borda placentária (segmento
inferior do útero) e diminui o sangramento.
- Em caso de sangramento vaginal intenso, a via de
parto é sempre a cesariana
- Diagnóstico Diferencial dos Sangramentos da Segunda Metade da Gestação
- Inserção anomâla da placenta;
rotura uterina; rotura de vasa
prévia; rotura do seio marginal